sexta-feira, 27 de agosto de 2010

MPF quer que ANS regulamente cesáreas feitas por planos de saúde

Objetivo é diminuir ou evitar a realização de cirurgias desnecessárias e incentivar o parto normal

Julia Baptista, do estadão.com.br

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo informou nesta terça-feira, 24, que entrou com ação civil pública para que a Justiça obrigue a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a expedir, dentro de um prazo a ser definido, uma regulamentação dos serviços obstétricos realizados por planos de saúde privados no País. O objetivo é diminuir ou evitar a realização de cirurgias cesarianas desnecessárias.


O MPF pede que a regulamentação obrigue as operadoras de planos privados de saúde e hospitais a credenciar e possibilitar a atuação dos enfermeiros obstétricos no acompanhamento de trabalho de parto e do parto.

A regulamentação ainda deve criar indicadores e notas de qualificação para operadoras e hospitais específicos, visando à redução do número de cesarianas, e estabelecer que a remuneração dos honorários médicos a serem pagos pelas operadoras seja proporcional e significativamente superior para o parto normal em relação à cesariana, em valor a ser definido pela ANS.

Para o MPF, todos os estudos desenvolvidos sobre o tema levam a concluir que a realização de uma cirurgia cesariana implica em maiores riscos de morte materna e fetal, em comparação ao parto normal, além de outras complicações. A opção pela realização da cirurgia se justifica unicamente se existirem outros riscos para o nascimento por parto normal, que sejam maiores e mais graves que os causados pela cesárea.

Excesso

O MPF apurou também que o problema do excesso do número de cesáreas é reconhecido pelo poder público e por todos os demais setores envolvidos. No entanto, o ministério informou que nenhum órgão ou entidade compareceu aos autos, eventos e reuniões nem sequer apresentou documentos para defender a legitimidade e o benefício em se manter a taxa de cesárea do setor suplementar de saúde em 80% dos nascimentos.

Também foi constatado pelos procuradores que as altas taxas de cesáreas existentes no setor privado de saúde se devem ao fato de que a maioria dos médicos que realiza partos é remunerada pelo plano de saúde e não pratica partos normais por causa da demora do procedimento cirúrgico e ao fato de a remuneração para ambos os procedimentos ser a mesma, tornando-se financeiramente interessante optar pela cesárea.

Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mpf-quer-que-ans-regulamente-cesareas-feitas-por-planos-de-saude,599728,0.htm
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sábado, 14 de agosto de 2010

Cinematerna - 17 de agosto - terça-feira


Filme: O bem amado

Dia: 17 de agosto - terça-feira
Local: Cinemark Iguatemi Campinas - Campinas - SP

Horário: 14h

Elenco: Marco Nanini, José Wilker

Direção: Guel Arraes

País de Origem: Brasil

Gênero: Comédia

Duração: 107min

Classificação Indicativa: 12 anos

Site Oficial: http://www.obemamado.com.br/

Sinopse

Odorico Paraguaçu (Marco Nanini) é o prefeito da cidade de Sucupira. Pilantra, ele tem uma plataforma de campanha: erguer um cemitério na cidade. O problema é que, após a construção, ninguém morre para inaugurar o local.
 
Assista ao Trailer!

 
Fonte:http://www.cinematerna.org.br/web/Programacao.aspx?ProgID=264
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Parteiras buscam parceria com profissionais de saúde e apoio do SUS

Hoje, cerca de 30% dos partos no País são domiciliares, segundo subsecretária de Direitos Humanos

Terça, 09 de Agosto de 2010, 18h32

BRASÍLIA - A inclusão do parto domiciliar assistido por parteiras no Sistema Único de Saúde (SUS) será discutida até esta sexta-feira, 13, em Brasília, por profissionais de saúde, parteiras, gestores, representantes de organizações não governamentais e pesquisadores de 15 Estados brasileiros. Eles participam do Encontro Nacional de Parteiras Tradicionais: Inclusão e Melhoria da Qualidade da Assistência ao Parto Domiciliar no Sistema Único de Saúde.


Ainda hoje, cerca de 30% dos partos feitos no País são domiciliares, informa a subsecretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Lena Peres. Segundo ela, a alta porcentagem se deve ao fato de que as parteiras vêm se modernizando, com o incentivo aos exames pré-natal - que garantem um parto mais seguro - e atuando também nas casas de parto de centros urbanos.

De acordo com Lena, a partir do reconhecimento do SUS as parteiras poderão ser cadastradas, receber qualificação para orientar as mães sobre os cuidados com os bebê e ter acesso a materiais (como luvas e álcool) e transporte no caso de complicações no parto, além de fichas de identificação para facilitar o registro civil. Elas também buscam o direito a remuneração e aposentadoria.

 É comum encontrar parteiras no interior do Norte e do Nordeste, em geral em regiões pouco urbanizadas. Elas costumam passar vários dias na casa da parturiente até que a mulher se recupere depois do nascimento do filho. É a parteira que cuida da mãe, do bebê e dos afazeres domésticos. A maioria não cobra pelo serviço, mas a família dá uma contribuição, que costuma ser pequena por se tratar de regiões pobres.

Segundo a consultora de temas ligados à saúde da mulher, Nubia Melo, o nascimento domiciliar assistido por parteira já é responsabilidade do SUS, mas os acordos assinados nesse sentido têm pouco efeito prático. “Nos locais onde elas atuam, a realidade é de abandono, exclusão e atuação isolada. Obviamente esse isolamento aumenta o risco, pois a mulher que ela assiste é a que tem menos acesso ao pré-natal”, disse.

Além do isolamento, muitas sofrem com o preconceito de profissionais de saúde, como relata Edite Maria da Silva, moradora de Palmares (PE) e parteira há 44 anos. “Cada vez somos mais desprezadas por médicos e chefes de saúde, que dizem para a mulher não fazer parto tradicional porque a criança pode estar numa posição errada para nascer. Mas, em quatro décadas, já peguei menino até pelo bumbum e ele e a mãe passaram bem. O médico também não pode subir o morro, acompanhar a mulher e acudi-la de madrugada, enquanto nós fazemos o que precisar, colocando amor e conhecimento nas mãos para pegar a criança”, afirma.

 A dificuldade de integração entre o trabalho feito pelas parteiras e a estrutura de saúde pública também foi citada como um dos motivos para a necessidade de a profissão ser reconhecida pelo SUS. “Parteiras são barradas em maternidades quando querem acompanhar a mulher ou pedir materiais, mas elas são as verdadeiras profissionais de saúde da floresta, porque são formadas lá e têm mas experiência do que quem tem a teoria”, disse Edna Brandão, da tribo Shanenawa (AC), coordenadora de uma organização de mulheres indígenas. Apesar de depender de um conhecimento tradicional, normalmente repassado de mãe para as filhas, o trabalho dessas mulheres é, às vezes, a única alternativa de apoio às gestantes.

Fonte: http://m.estadao.com.br/noticias/vidae,parteiras-buscam-parceria-com-profissionais-de-saude-e-apoio-do-sus,592651.htm
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mais Você apresenta o lindo trabalho das doulas

O maior desejo de uma grávida é que tudo corra bem na hora do parto, não é mesmo? Isso costuma gerar muita ansiedade, principalmente nas mães de primeira viagem. Antigamente, as mulheres viviam mais próximas de suas famílias. A maioria delas fazia parto normal e esse conhecimento era passado de mãe para filha.


Como isso acontece cada vez menos, muitas mulheres que optam pelo parto normal se sentem inseguras e somente a orientação médica não acalma a ansiedade delas. É aí que entra o trabalho da doula. Você já ouviu falar? Doula é a acompanhante que ajuda a mulher na hora do parto. Dá apoio, orienta e fica ali do lado principalmente quando o parto é normal.

O acompanhamento de uma doula particular custa em média R$ 600 e existem cursos que formam estas profissionais. Nas aulas, as futuras doulas não recebem nenhuma formação específica, seja em medicina, ou psicologia. Elas simplesmente são preparadas pra identificar as dificuldades mais comuns na hora do parto e proporcionar conforto e segurança às mulheres.

Marcele Ribeiro é professora de ioga e descobriu há dois anos a atividade de doula, por experiência própria. Contratou uma para ajudá-la na primeira gravidez e gostou tanto que resolveu se tornar uma também.

O que essas mamães de hoje estão descobrindo, na verdade não é nenhuma novidade. O papel da doula existe há milênios. Em grego, a palavra quer dizer: mulher que serve. Mas não precisa nem ir tão longe. Na nossa história mesmo, até algumas décadas atrás, a maioria das mulheres dava a luz em casa e eram as mães ou parentes das gestantes que faziam o trabalho de doula, junto com as parteiras.

Hoje, o valor desse apoio é reconhecido pelo Ministério da Saúde, que incentiva a presença de doulas voluntárias nas maternidades públicas.
Para falar mais sobre o assunto, Ana Maria conversou com a doula Maria de Lourdes Teixeira, mais conhecida como Fadynha. Ela também recebeu mães que contaram com a ajuda da doula em seus partos. “Sou uma das doulas mais antigas do Brasil. Comecei quando as grávidas começaram a pedir que eu as acompanhasse nos partos, na época em que dava aula de ioga. Foi espontâneo”, disse.

Por sua vez, a mãe Viviane Varela contou que cresceu com a ideia de que o parto normal era difícil. “Mas acabei optando por esse tipo de parto. Vi o nome da Fadynha, tive todas as informações dela e foi ótimo. Fiquei muito surpresa com a minha ignorância sobre o assunto. Havia muita coisa bonita do parto que eu não sabia. Sou grata a ela primeiramente pelas informações que recebi. O parto pode, sim, ser prazeroso”, contou.
Fadynha explicou que existem dois tipos de doula. “Existe a doula de parto e a que faz o acompanhamento somente após o parto. É bom lembrar que a doula não pode interferir no nascimento. Ela se incorpora à equipe e acompanha o processo”, explicou.
 
Assista o video!! A matéria ficou ótima = )
 
                        
 
Fonte: http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1612809-10345,00-MAIS+VOCE+APRESENTA+O+LINDO+TRABALHO+DAS+DOULAS.html
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mulheres têm direito garantido por lei de acompanhamento durante o parto

O Jornal Hoje flagrou maternidades cobrando ilegalmente a taxa para acompanhante na hora do parto. Tem família que chega a gastar R$ 100.

Eunice Ramos - Cuiabá 

Toda mulher grávida tem direito a um acompanhante durante o parto. É uma garantia prevista em lei.


O Jornal Hoje flagrou maternidades cobrando ilegalmente a taxa para acompanhante. Tem família que chega a gastar R$ 100. Esta reportagem foi pedida pelos nossos telespectadores.

Com uma micro-câmera, nossa equipe percorreu quatro maternidades de Cuiabá e confirmou a cobrança. Em um dos hospitais, o pai pode assistir ao parto sem custo, mas se for outra pessoa a taxa é cobrada. O valor varia de um hospital para outro.

Melissa queria dividir com o marido a chegada do primeiro filho, mas esse desejo teve um custo: uma taxa de R$ 100. “Eu acho um absurdo, porque eu acho que o marido ou a mãe, as pessoas que estão diretamente ligadas têm o direito de assistir, de poder filmar, fotografar, registrar esse momento tão especial, tão lindo, da vida das pessoas”, diz ela.

Nem toda a gestante sabe, mas a cobrança de uma taxa extra para que uma pessoa da família ou amiga possa ficar com ela durante o parto é ilegal. Segundo o Procon, ter um acompanhante sem nenhum custo adicional é um direto garantido por lei.

A lei que entrou em vigor em 2005, diz que pelo SUS a gestante tem direito a um acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto, que são as primeiras 24 horas após o nascimento do bebê.

Uma Resolução Normativa da Agência Nacional de Saúde, que entrou em vigor no dia 07 de junho, também obriga os Planos de saúde a incluírem a cobertura do acompanhante neste período.

“Se há a lei, deve ser obedecida. Quando se cobra este preço, geralmente é para inibir a presença do acompanhante dentro daquela instituição”, afirma José Ricardo de Mello, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde particulares e Filantrópicos.

Em hipótese alguma o hospital pode cobrar taxa extra do acompanhante ou impedir a presença dele quando for pelo SUS. “Tanto o PROCON como a agência, quando se tratar de planos de saúde, são órgãos administrativos que podem aplicar multas. Multas essas que variam de R$ 300 reais à R$ 3 milhões de reais, mas para isso é importante que o consumidor denuncie”, explica Gisela Viana, superintendente do PROCON/MT.

Foi o que Jamile Fleury Ferreira fez quando soube que não poderia ficar com a mãe durante o parto. “As pessoas precisam saber que existe essa lei, que é direito de cada um. Tem que ir atrás, como eu consegui, todos vão conseguir. Se todo mundo exigir, vai ser cumprida!", diz.

“Você se sente mais segura, se sente melhor sabendo que tem alguém ali olhando na hora em que o bebê nasce, vendo tudo, registrando, você fica mais tranquila”, garante Maria Aparecida Verlangieri do Carmo, médica.

Assista o Video!

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Situação do aleitamento materno em São Paulo é crítica

Por Rodrigo de Oliveira Andrade e Samuel Antenor
06/08/2010

Pesquisadores do Instituto de Saúde (IS) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), com apoio da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (MS), realizaram, durante a 2ª fase da campanha de multivacinação de 2008, a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal – PPAM/Capitais e DF, a fim de obter dados sobre a situação da prática do aleitamento materno no país. O objetivo do estudo foi analisar a evolução dos indicadores de aleitamento materno (AM) no período de 1999 a 2008, identificar grupos populacionais mais vulneráveis à interrupção do AM e avaliar práticas alimentares saudáveis e não saudáveis. Além de todas as capitais e DF, participaram do estudo mais 200 municípios brasileiros.


A PPAM debruçou-se, também, sobre a influência da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) sobre as taxas de amamentação no país. Para isso, foram analisadas informações das 120.125 crianças incluídas no estudo, sobre seus respectivos hospitais de nascimento, tornando possível identificar que 28,9% delas haviam nascido nesses hospitais. A IHAC foi lançada em 1991 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), junto ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com o objetivo de promover a amamentação nas maternidades e garantir o cumprimento do Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno.

Aleitamento materno requer atenção em SP

Dentre as regiões inseridas na pesquisa, a Sudeste foi a que apresentou maior número de municípios envolvidos no inquérito. No caso de São Paulo, 77 municípios participaram da coleta de dados, referente à prevalência de crianças menores de 1 ano que foram amamentadas na 1ª hora de vida. Desses, 49 apresentaram prevalências superiores à média nacional. No entanto, embora o estado São Paulo possua 36 hospitais credenciados na IHAC, mais de 27 municípios paulistas tiveram índices de prevalência de amamentação na 1ª hora de vida inferiores aos da média brasileira (67,7%), incluindo grandes cidades como São Paulo, Campinas e Santos. Para Sonia Venâncio, pesquisadora do Instituto de Saúde e coordenadora do estudo, “é fundamental ampliar o número de hospitais amigos da criança no estado, tendo em vista que estudos nacionais e internacionais têm mostrado o impacto positivo dessa iniciativa sobre os indicadores de amamentação”.

Ao todo, em São Paulo, 62,4% das crianças tiveram o AM na 1ª hora de vida, índice menor que a média nacional, embora percentualmente maior que o encontrado na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, de 2006 – PNDS/2006 (43%). Nacionalmente, no entanto, constatou-se que há maior proporção de crianças menores de um ano amamentadas na 1ª hora de vida entre as que nasceram em HAC (71,9%), quando comparadas àquelas nascidas em maternidades não credenciadas na Iniciativa (65,6%).

No que se refere às práticas de aleitamento materno exclusivo em menores de seis meses no estado de São Paulo, 39,1% das crianças analisadas se alimentaram apenas do leite da mãe. Em 38 municípios paulistas as prevalências foram superiores à média nacional e 39 municípios, incluindo a capital, apresentaram prevalências de AM exclusivo inferiores à prevalência do Brasil (41%), mas superior à média registrada no PNDS de 2006 (39,8%). Quanto à proporção de crianças menores de seis meses amamentadas exclusivamente no dia anterior à pesquisa, verificou-se que, no Brasil, 50% delas nasceram em HAC, enquanto que 46% nasceram em maternidades não credenciadas à Iniciativa. Por fim, em relação ao aleitamento materno em crianças entre 9-12 meses, 59 municípios paulistas apresentaram médias inferiores à prevalência do Brasil. Ainda de acordo com a pesquisa, nos 77 municípios do Estado de São Paulo, 48,75% das crianças entre 9 e 12 meses receberam leite materno. No Brasil, a média foi de 58,74%, sendo a região Norte a apresentar, dentre todas, a melhor situação, com 76,9% das crianças amamentadas nessa faixa etária.
Situação no Brasil

Observou-se que, em todas as regiões do país, as probabilidades de as crianças estarem sendo amamentadas nos primeiros dias de vida são superiores a 90%, com queda mais acentuada após o quarto mês. A análise da situação do Brasil, no que diz respeito à situação do aleitamento materno, de acordo com parâmetros propostos pela OMS, constatou, ainda, que, em relação ao AM na 1ª hora de vida, todas as capitais e Distrito Federal apresentam uma situação considerada “boa”. Já em relação ao aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses, apesar dos avanços do país, 23 capitais ainda se encontram em uma situação considerada “ruim”, segundo a OMS, com apenas 4 capitais em “boa situação”.

Apesar da evidência de uma significativa melhora da situação entre 1999 e 2008, ainda é distante o cumprimento das metas propostas pela OMS e o Ministério da Saúde, por meio da Política Nacional de Aleitamento Materno, criada em 1981. Entretanto, de acordo com Venâncio, a comparação dos resultados alcançados a partir da análise dos dados coletados na pesquisa com aqueles provenientes do estudo realizado nas capitais em 1999 poderá fornecer informações importantes para a avaliação das ações de incentivo à amamentação no país, "bem como para o planejamento de estratégias futuras", afirma.

Ação global

“Amamentação: apenas dez passos para um bom começo de vida” foi o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno 2010, comemorada entre os dias 1 e 7 de agosto. Esta é mais uma das ações que vêm sendo empreendidas com o objetivo de chamar a atenção da população sobre a importância do aleitamento materno. Recentemente, a Unicef divulgou a redução da mortalidade infantil de 13 milhões, em 1990, para 8,8 milhões em 2008, e enfatizou que a diminuição deste número está estritamente relacionada com a adoção de intervenções básicas de saúde, como a do aleitamento materno exclusivo.

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domingo, 8 de agosto de 2010

Feliz dia dos pais!!!!


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Comentário de Gisele Bündchen sobre amamentação causa polêmica fora do Brasil

Em entrevista à revista americana “Harper’s Baazar”, Gisele Bündchen voltou a dizer que dar de mamar a seu filho é muito importante. Porém, a brasileira não agradou às mães americanas e britânicas ao afirmar que “deveria haver uma lei mundial que obrigasse as mulheres a amamentar seus filhos por pelo menos seis meses”.

Se por um lado a modelo serve de exemplo para algumas mães, para outras, ela se esquece de mulheres que têm problemas para dar o leite materno. O tablóide “The Sun”, por exemplo, publicou na edição desta quarta (4) uma coleção de comentários de seus leitores, criticando Gisele. “Nós sabemos que amamentar é bom para a mulher e para a criança, mas não podemos marginalizar aquelas que não podem fazer isso por algum motivo”, diz uma professora. Também há quem tenha chamado a modelo de “idota” e a acusado que amamentar “só para queimar calorias”.

Depois das críticas, Gisele Bündchen usou seu blog para se explicar. “Minha intenção em falar da importância de amamentar não tem nada a ver com a lei. Vem da minha paixão pelas crianças. Eu entendo que cada um tem sua experiência e opiniões e não estou aqui para julgar”, afirma.

Fonte:
http://www.abril.com.br/blog/celebridades-que-causam/2010/08/comentario-de-gisele-bundchen-sobre-amamentacao-causa-polemica-fora-do-brasil/
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sábado, 7 de agosto de 2010

Amamentação: Bündchen acha que deveria ser lei

Gisele Bündchen é uma mulher engajada em causas sociais, principalmente em assuntos voltados ao meio ambiente. Entretanto, parece que a maternidade alertou a modelo sobre outros assuntos também importantes.



A brasileira, que é capa e recheio da revista britânica Harper’s Bazaar, contou para a publicação a importância de amamentar crianças recém-nascidas até os seis meses de idade. Imprescindível ao crescimento dos herdeiros, a übermodel acha que o hábito deveria até ser obrigatório por lei:

- Algumas pessoas acham que não devem amamentar, e eu penso: Você irá dar comidas químicas para seu filho quando ele é tão pequeno? Eu acho que deveria existir uma lei mundial, na minha opinião, para que as mães amamentassem seus filhos por seis meses.

De acordo com o tabloide britânico The Sun, a bela ainda destacou como a meditação foi importante na hora de dar à luz seu primeiro filho, Benjamim, fruto do relacionamento com o jogador de futebol americano Tom Brady:

- [A meditação] Me preparou mentalmente e fisicamente. Se chama parto, e não férias, por um motivo, e sempre soube disso. Você quer passar pela experiência psicológica mais intensa da sua vida despreparada? Isso não faz sentido para mim. Quando chegou a hora, pensei: Ok, vamos ao trabalho. Eu não esperava que ninguém fosse tirar o bebê de mim.

Fonte: http://estrelando.r7.com/celebridades/nota/amamentacao__gisele_bundchen_acha_que_deveria_ser_lei-84003.html
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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Novidade no Blog!!

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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Licença-maternidade pode ser votada este ano na Câmara

Se houver vontade política na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 64/07, que amplia de quatro para seis meses a licença-maternidade e foi aprovada nesta tarde pelo plenário do Senado, pode ser apensada a uma proposta de mesmo teor (PEC 30/07) da deputada Ângela Portela (PT-RR) e que está pronta para votação no plenário da Câmara. Para isso, basta que o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), determine o apensamento da proposta do Senado à matéria de autoria da deputada petista.


Apresentada pela senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), a PEC aprovada pelos senadores modifica a Constituição Federal para tornar obrigatória a licença-maternidade de 180 dias para empresas públicas e privadas. Na prática, a proposta amplia o alcance da Lei 11.770/08, de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), que faculta às empresas privadas a concessão da licença de seis meses, em troca de benefícios fiscais - permite a dedução das despesas extras com a trabalhadora gestante do Imposto de Renda.

Rosalba Ciarlini, que era médica pediatra antes de ingressar na política, não acredita que o setor privado ofereça resistência à ampliação do prazo. Ela argumenta que a taxa de natalidade do País, atualmente de 1,9 filho por casal, está caindo sistematicamente. Acrescenta que as experiências recentes mostram que a mãe que passa mais tempo com o filho retorna mais produtiva ao trabalho. Complementa que o ciclo de seis meses de amamentação garante mais saúde ao recém-nascido e, com isso, reduz as faltas da mãe ao trabalho.

Os senadores esperam grande repercussão eleitoral com a aprovação da matéria. Por causa dessa proposta, a candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, interrompeu a campanha presidencial e reassumiu o mandato de senadora só para votar favoravelmente à ampliação da licença-maternidade.

O líder do PT, senador Aloizio Mercadante (SP), candidato ao governo de São Paulo, afirmou que a ampliação da licença "ajudará seguramente a melhorar essa fase tão decisiva que é a primeira infância". Ele ressaltou, entretanto, que será preciso reduzir outros custos da folha de pagamento para não prejudicar a eficiência econômica da matéria nem o mercado de trabalho para as mulheres.

A PEC 64/07 foi aprovada hoje pelo Senado, em segundo turno, por 62 votos a favor e nenhum contrário. A matéria segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/03082010/25/manchetes-licenca-maternidade-votada-ano-na.html
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

10 motivos para amamentar seu bebê

Na Semana Mundial do Aleitamento, reunimos 10 razões para amamentar seu filho - da economia à contribuição para o meio ambiente

Camila de Lira, iG São Paulo | 03/08/2010 18:44

Começou ontem e vai até sábado a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM). O Brasil, junto de quase 170 países, participa desta semana, organizada pela Aliança Mundial de Aleitamento Materno (WABA), com palestras e eventos sobre os benefícios desta prática para mães e filhos.

Mas por que amamentar seu bebê? As vantagens vão da saúde de mãe e de filho ao vínculo afetivo criado pelo ato – tudo isso comprovado por pesquisas. Descubra abaixo 10 – entre muitas – razões para o aleitamento materno.

1. Ajuda na recuperação pós-parto do corpo da mãe


Foto: Celso Pupo/Fotoarena
A especialista Fabiola Costa amamentou a filha mais velha até os dois anos e continua amamentando o caçula, de sete meses

Durante o parto, o corpo da mulher passa por alguns traumas: o útero sangra um pouco, os níveis de hormônio ficam desregulados e algumas mães reclamam de contrações depois do nascimento dos filhos. A fonoaudióloga Fabiola Costa, membro do GTIAM - Grupo Técnico de Incentivo ao Aleitamento Materno da Universidade Federal Fluminense e autora do blog Mama Mia, sobre amamentação, explica que, ao amamentar, os hormônios do corpo feminino voltam a se equilibrar.

Fabíola aponta para outro benefício: a amamentação logo após o parto. “A sucção do peito faz com que o útero expulse a placenta mais rápido, e ainda ajuda na imunidade para o neném”, diz. Pesquisas da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mostram que o aleitamento previne outros tipos de doença, como o enfarto e a diabetes tipo 2.

2. A mãe perde peso – e o bebê ganha

“A mãe que amamenta tem um gasto energético maior ao amamentar. Isso ajuda a perder o peso que ganhou na gestação”, diz Luciano Borges Santiago, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria. Segundo pesquisas, o gasto calórico vai de 200 a 500 kcal por dia. Já, para o bebê, o leite materno significa o ganho certo de peso “Com outro tipo leite corre-se o risco da criança engordar muito ou engordar pouco.A criança que mama no peito não fica desnutrida nem obesa”, afirma.

3. Economia de dinheiro e recursos naturais

Pesquisas da Associação Americana de Pediatria mostram que mães que amamentam exclusivamente – ou seja, alimentam o bebê apenas com o leite materno – durante os seis primeiros meses poupam cerca de mil dólares. Nessa equação entraram apenas as quantidades de fórmulas artificiais e mamadeiras que as mães teriam que comprar. A economia seria muito maior se fosse levado em conta que crianças alimentadas com leite materno tendem a ter menos doenças – e, portanto, gastam menos com remédios e pediatra. Há ainda a questão da sustentabilidade: “o leite materno não usa latas nem mamadeiras”, completa Fabíola.

4. Acalma a mãe

Dois hormônios agem durante o aleitamento: a prolactina, que induz o corpo a produzir leite, e a oxitocina, que ejeta o líquido da mama. Combinados, estes hormônios agem no organismo da mãe. Fabíola – que amamentou sua primeira filha até os dois anos e ainda amamenta o seu segundo filho, de 7 meses – diz que a oxitocina, quando liberada, dá a sensação de prazer.

5. Dá sensação de saciedade para o bebê

De acordo com Luciano Santiago, a quantidade de gordura presente no leite varia durante a amamentação. “Logo perto do final da mamada, o nível de gordura do leite fica no máximo, o bebê se sente saciado e para naturalmente”, simplifica o pediatra. As mamadeiras não têm o mesmo efeito, já que seu conteúdo tem sempre a mesma quantidade de gordura. “Com a mamadeira, existe o risco do bebê não querer parar de mamar, porque não tem a sensação de saciedade”, diz ele.

6. Pode servir como método contraceptivo para a mãe

Durante seis meses, se a mãe amamentar exclusivamente o bebê, é possível que ela se valha da amenorréia lactacional, um método contraceptivo natural. A sucção recorrente do bebê na mama faz com que o hipotálamo da mãe não produza o ciclo necessário à ovulação. Mas atenção: Fabíola avisa que esse método só acontece durante os seis primeiros meses, e em mulheres que estejam amamentando em livre demanda.

7. Protege o bebê de alergias posteriores e infecções

 Um estudo conjunto das Universidades de Harvard e Stanford, nos Estados Unidos, mostrou que o leite materno contém imuglobinas que protegem o intestino dos bebês de possíveis alergias alimentares. Luciano Santiago ressalta que os tipos de imuglobinas presentes no leite materno também ajudam a potencializar o efeito das vacinas nos bebês. Ele fala que, para a proteção contra infecções, é recomendável que se amamente (não exclusivamente) até depois de dois anos. “Até dois anos, o corpo da criança ainda não se defende sozinho das infecções”, explica.

8. Cria um laço entre mãe e bebê

“A distância entre o olho da mãe e o seio é exatamente a distância que o neném enxerga. Não é a toa que o neném reconhece a mãe”, conta Fabíola. Além do olhar, o contato entre a pele da mãe e a do filho cria um tipo de laço entre os dois. Um vínculo que, segundo o pediatra Luciano Santiago, “é diferente de tudo que se possa explicar”.

9. Ajuda na formação da mandíbula e da língua do bebê

Fabíola Costa diz que a amamentação é primordial para o desenvolvimento oral do bebê. “A musculatura da boca é exercitada quando ele suga o seio da mãe”, diz a fonoaudióloga. Este tipo de exercício é muito importante, no futuro, para o desenvolvimento da fala da criança. Luciano completa com outras áreas do rosto do bebê que são exercitadas com o aleitamento, como os dentes, os músculos da face, a mandíbula e o maxilar.

10. A longo prazo, as crianças tendem a ficar mais inteligentes

O cérebro humano não nasce completamente formado. É durante os três primeiros anos quee a quantidade de neurônios e sinapses (conexões entre neurônios) aumenta. “O leite materno tem substâncias que favorecem esse desenvolvimento”, diz Luciano Santiago.

Segundo o pediatra, 90% das sinapses cerebrais de uma pessoa são criadas durante seus três primeiros anos de vida. “Quanto mais ligações tiver no cérebro, maior a habilidade da pessoa”, completa o pediatra. Pesquisas da Nova Zelândia e Irlanda mostram que crianças que foram amamentadas exclusivamente durante os primeiros seis meses têm maiores notas na escola e habilidades cognitivas mais refinadas.

Campanha mundial incentiva amamentação

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Fonte: http://delas.ig.com.br/filhos/10+motivos+para+amamentar+seu+bebe/n1237738151752.html
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cinematerna - 03 de agosto - terça-feira - Campinas

Filme: Toy Story 3 (2D, dublado)

Dia: 03 de agosto - terça-feira

Local: Cinemark Iguatemi Campinas - Campinas - SP

Horário: 14h

Elenco: Tom Hanks, Michael Keaton

Direção: Lee Unkrich

País de Origem: EUA
 Gênero: Animação

Duração: 86min

Classificação Indicativa: Livre

Site Oficial: http://disney.go.com/toystory/

Sinopse:
Woody, Buzz, e o resto de seus amigos são despejados para uma creche depois que seu dono, Andy, vai para a faculdade. Embora animados no começo pelo novo ambiente, e os brinquedos aparentemente amigáveis que também vivem no centro, não demora muito para se tornarem determinados a voltar para casa, uma decisão partilhada por Andy, que começa a perceber que seus brinquedos sempre tiveram um lugar no seu coração. Assista ao trailer O bate-papo após a sessão acontece no Havanna Café, no primeiro piso (somente nas sessões às terças).

Trailer:
Fonte:Cinematerna
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domingo, 1 de agosto de 2010

Método pilates ajuda a relaxar, tonificar músculos e esculpir o corpo

Conheça o método pilates: exercícios que ajudam a esculpir corpos de estrelas do pop, como Madonna e a ex-Spice Girl Victoria Beckham

Mônica Sanches
Rio de Janeiro, RJ

Celebridades como Madonna. A ex-Spice Girl Victoria Beckham praticou quando estava grávida.

O professor delas foi o inglês que criou o programa de pilates ensinados em 30 países. Aqui no Brasil, ele reparou que muitas mulheres têm as costas curvadas demais em uma região - o que sobrecarrega as costas. E dá uma dica pra resolver isto: "O que tentamos fazer no pilates é manter o centro do abdômen mais forte, esticar nas costas e botar o músculo do bumbum pra trabalhar".

Joseph Pilates era alemão e teve vários problemas de saúde na infância. Os movimentos que ele criou, de forma autodidata, fizeram parte de um processo de superação. Até hoje, o método conquista alunos de todas as idades. Desde bailarinos e atletas até pessoas que estão começando a praticar uma atividade física.

No chão, joelhos dobrados, levante as costas e volte devagar. Levante uma perna, mantendo o joelho dobrado e a ponta do pé esticada, levante as duas pernas e alterne esticando uma de cada vez, sem esquecer de manter o abdômen bem contraído.

Quem nunca fez pilates, sente um pouco de dificuldade no começo.

"Tem que ter muita concentração na respiração, toda hora inspira e expira... então olhando é mais fácil do que fazendo", diz a empresária Viviane Benneman.

Os mesmos exercícios podem ser feitos por quem já passou dos 70, como é o caso de dona Regina. Ela também precisa reforçar o equilíbrio. “São exercícios que não forçam demais, então dá pra gente ir devagarzinho, aprendendo e fazendo... sentindo o efeito, os bons efeitos né?”, afirma.

Video:

                     

 http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/07/metodo-pilates-ajuda-relaxar-tonificar-musculos-e-esculpir-o-corpo.html
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