domingo, 31 de outubro de 2010

Pilates para Gestante e Pós-Parto - Novidade!!

Estou oferecendo aulas de Pilates para Gestante e Pós-Parto aqui em Campinas em um estúdio de Pilates no bairro Cambuí. As aulas duram 1 hora, podendo ser realizadas individual ou em dupla. Também estou montando turmas para o Pilates de Solo em Barão Geraldo no espaço Sabiah.

Quem tiver interesse de conhecer meu trabalho, estarei oferecendo aula experimental sem nenhum custo é só entrar em contato pelo e-mail: nathaliahelena@yahoo.com.br ou pelos tels: 3012-6288 ou 9204-5729 para agendar horário.

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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Blog em Manutenção!!

Meninas!!

Ocorreu um problema com o template do Blog! Estou tentando resolver o problema o mais rápido possível!

Beijos

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

História do Método Pilates

O nascimento do Pilates
      Nascido na cidade de Mönchengladbach, na Alemanha, em 1881, Joseph Hubertus Pilates, criador do Método Pilates, era uma criança doente que sofria de asma, raquitismo e febre reumática. Sua determinação em se tornar fisicamente mais forte o levou a estudar varias formas diferentes de movimento durante toda sua vida. Na juventude praticou muitos esportes como ginástica, esqui, mergulho e boxe.
      Durante a Primeira Guerra Mundia, em 1912, Joseph Pilates ganhava a vida na Inglaterra como lutador de boxe e foi considerado um inimigo estrangeiro sendo preso em um campo de concentração. Trabalhou nesse período em um hospital com exilados e mutilados,lá ele iniciou o uso de molas no tratamento médico, o que seria a base para mais tarde o ajudar no desenvolvimento de um sistema de exercícios e equipamentos. Alguns anos depois ele retornou à Alemanha, onde permaneceu pouco tempo.



     Em 1926 Pilates emigrou para os EUA e fundou um studio na cidade de Nova York, denominando seus método como “Contrologia”. Seu trabalho, porém, só teve repercursão a partir dos anos 40, principalmente entre os dançarinos, tais como Ruth St. Denis, Ted Shawn, Martha Graham, George Balanchine e Jerome Robbins.


    Joseph Pilates viveu um vida longa e saudável, morreu em 1967, aos 87 anos, sem deixar herdeiros. Clara Pilates, sua esposa, assumiu então a direção do studio, dando continuidade ao trabalho do marido. Por volta de 1970, ela fez convites a alguns alunos de Joseph Pilates, passando a direção do Studio a Romana Kryzanowska, uma antiga aluna do studio na década de 50.


   Muitos estudantes de Joseph e Clara Pilates abriram seus próprios studios. Ron Fletcher,(um dançarino, que estudou com Joseph nos na década de 40), abriu seu studio em Los Angeles, em 1970. Clara ficou fascinada com o trabalho de Ron Fletcher e lhe deu permissão para difundir o nome e o trabalho de “Pilates”. Junto com Carola Trier, Fletcher trouxe inúmeras inovações e avanços para o trabalho de “Pilates”.


    Desde então o método cresceu muito e hoje em dia, o Método Pilates não é usado mais somente como atividade física, mas também para fins de reabilitação, podendo tratar uma grande variedade de patologias.
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Cientistas descobrem a causa da hipertensão durante a gravidez

DA REUTERS

Cientistas descobriram um mecanismo que aumenta a pressão arterial em pré-eclâmpsia, uma condição que pode levar à morte durante a gravidez. A descoberta ainda pode ajudar a desenvolver novos medicamentos para a hipertensão.


Pesquisadores das universidades britânicas Cambridge e Nottingham decifraram o primeiro passo do processo principal que controla a pressão arterial --a liberação de um hormônio chamado angiotensina, desde a sua fonte proteica, o angiotensinogênio.

"Embora tenhamos focado principalmente na pré-eclâmpsia, a pesquisa também abre novas pistas para futuras investigações sobre as causas da hipertensão arterial em geral", disse Zhou Aiwu da Universidade de Cambridge, cujo trabalho foi publicado na revista "Nature".

Especialistas estimam que o custo do tratamento de mulheres grávidas com pré-eclâmpsia é de US $ 45 bilhões por ano nos Estados Unidos, Europa, Ásia, Austrália e Nova Zelândia. Nos países em desenvolvimento, estima-se que 75.000 mulheres morrem a cada ano devido à condição.

Se as mães e seus bebês sobrevivem, as mulheres correm um maior risco de sofrer pressão alta, doença cardíaca, derrame e diabetes. Os bebês geralmente nascem prematuros e podem sofrer complicações mais tarde na vida.

A hipertensão é classificada como o maior fator de risco para as causas de morte no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

As drogas usadas atualmente para tratar a pressão arterial elevada incluem inibidores que bloqueiam a produção de angiotensina, ou bloqueadores dos receptores da angiotensina, que impedem o efeito da angiotensina no corpo após sua liberação.

Robin Carrell, que liderou o projeto de pesquisa por 20 anos, disse que esses tipos de drogas geralmente funcionam bem no tratamento da hipertensão padrão, mas não podem ser administrados a mulheres grávidas, uma vez que representam um risco para o desenvolvimento do bebê.

Para o estudo, os cientistas usaram um feixe de raio-X intenso para analisar a estrutura do angiotensinogênio e descobriram que ele pode ser oxidado e se transforma numa enzima chamada renina. Em seguida, a renina interage com a proteína para liberar o hormônio angiotensina, que por sua vez aumenta a pressão arterial.

Os investigadores de Nottingham testaram os resultados de laboratório em análises de amostras de sangue de mulheres com pré-eclâmpsia e pessoas com pressão arterial normal. Eles verificaram que a quantidade de angiotensinogênio oxidado --e, portanto, mais ativo-- foi maior em mulheres com pré-eclâmpsia.

Carrel disse que a primeira etapa do trabalho ajudou a explicar por que a pressão arterial elevada, por vezes, ocorre na gravidez quando o corpo reajusta para a necessidade de oxigênio do feto.

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

FDA alerta para uso de almofadas que evitam movimento de bebês durante o sono

DA FRANCE PRESSE

Autoridades americanas pediram na quarta-feira (29) que os pais deixem de usar as almofadas posicionadoras que evitam que os bebês virem durante o sono, porque elas podem ser fatais.


A comissão de segurança de produtos de consumo (CPSC, da sigla em inglês) e a FDA (agência de controle de alimentos e medicamentos nos EUA) advertiram os pais e babás que deixem de usar esses travesseiros, pois receberam dezenas de informes sobre bebês de cerca de quatro meses que morreram por conta do acessório.

A maioria das crianças foi sufocada e morreu ao ficar de barriga para baixo depois girar para o lado, mas outros se asfixiaram ao ficar presos entre o travesseiro e um lado do berço.

"Pedimos aos pais e às babás que considerem seriamente nossa advertência e deixem de usar esses posicionadores, para que as crianças tenham um sono mais seguro", disse a presidente da CPSC, Inez Tenenbaum.

As mortes e os incidentes ocorridos por conta dessas almofadas foram registrados em um período de 13 anos, informaram ambas as agências

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/806825-fda-alerta-para-uso-de-almofadas-que-evitam-movimento-de-bebes-durante-o-sono.shtml
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Divulgação - Encontro Semana Nacional de Incentivo ao Sling

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sábado, 2 de outubro de 2010

O leite no ‘tribunal científico’

Livro aponta prós e contras do consumo de leite por adultos

Carmo Gallo Netto


O leite de vaca tornou- se um alimento polêmico. Existe o consenso de que as crianças devem tomar leite, desde que não apresentem hipersensibilidade às suas proteínas, intolerância à lactose ou manifestem outros fatores impeditivos. Quanto aos adultos, a ingestão de leite é controversa. O leite é visto como causador de alergias – principalmente, sua fração protéica –, intolerância à lactose, asma, rinite, aumento da produção de secreções mucosas, diabetes, catarata, câncer do ovário, entre outras doenças.


Ademais, a despeito dos avanços da indústria de laticínios – que com o desenvolvimento de novas técnicas de processamento têm possibilitado a obtenção de produtos mais seguros do ponto de vista higiênico-sanitário –, ainda assim existem problemas de contaminação do leite por antibióticos, micotoxinas, hormônios e pesticidas agrícolas – além da ocorrência de fraudes.

Entretanto, o leite e seus derivados constituem importantes fontes de minerais, vitaminas e proteínas de alto valor biológico. O produto contém nutrientes capazes de modular funções fisiológicas específicas, o que o torna fonte de ingredientes funcionais promotores da imunomodulação – estimulação do sistema imune. O consumo de leite está associado à prevenção de osteoporose, hipertensão arterial, ao controle do peso corpóreo e até a modulação da gordura corporal, entre outros fatores. Contribui também na atividade antimicrobiana e antiviral.

O consumidor, ao se defrontar com problemas e benefícios associados à ingestão de leite, se sente sem rumo e em geral não encontra orientação consensual entre os profissionais da saúde. Motivada pela polêmica e pela desorientação envolvendo o consumo de leite por adultos, a pesquisadora Adriane Elisabete Antunes de Moraes, docente do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), do campus de Limeira da Unicamp, uniu-se à pesquisadora Maria Teresa Bertoldo Pacheco, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), com o objetivo de realizar uma revisão abrangente da literatura científica envolvendo o tema.

O objetivo era resgatar evidências científicas que permitissem apresentar mitos e fatos envolvendo o consumo de leite pelo adulto. Ao se darem conta da dimensão da tarefa, as pesquisadoras decidiram levá-la a cabo organizando uma equipe multidisciplinar constituída por profissionais das áreas de Nutrição, Biologia, Medicina, Engenharia de Alimentos, Química, Bioquímica, Zootecnia, Farmácia e Economia.

Do trabalho resultou o livro Leite para adultos: mitos e fatos frente à ciência, editado por elas, também autoras de vários dos capítulos. Dividida em quatro partes, a obra aborda o leite como alimento polêmico; alimento nutritivo; fonte de ingredientes funcionais; e dá um panorama da evolução histórica de seu consumo, focando aspectos genéticos. O trabalho foi realizado em apenas dois anos, desde a primeira reunião até o lançamento da obra, que tem cerca de 500 páginas.

A professora afirma que “a ideia foi apresentar argumentos contrários e favoráveis ao consumo de leite por adultos para que o leitor possa tomar sua decisão individualmente”. Reconhece que o público alvo deve ser mais especificamente constituído por profissionais ligados à área da saúde e alimentos: nutricionistas, médicos, zootecnistas, veterinários e os que trabalham na cadeia do leite.

Adriane esclarece que a obra traz informações atualizadas e abrangentes sobre o tema e pretende oferecer aos profissionais da área de alimentos e saúde, bem como para a população em geral, um manual de consulta que possa trazer benéficos individuais e coletivos.

Ao final do prefácio, as autoras-editoras convidam o leitor “a ser júri deste ‘tribunal científico’ e a formar uma opinião crítica sobre o tema e desta forma absolver ou condenar o réu”.

Mitos e fatos

Adriane sempre teve interesse em pesquisas com leite e derivados, mesmo estando pessoalmente desvinculada dos meios produtivos e comerciais. Segundo ela, o leite é um alimento de excelente qualidade nutricional. Apresenta adequado equilíbrio de macro e micronutrientes, fatores de crescimento, imunoglobulinas, satisfazendo todas as necessidades nutricionais dos recém-nascidos nos primeiros meses de vida.

O homem optou pela ingestão do leite ao longo da vida devido à escassez de alimentos e até de água, por apreciar-lhe o gosto, por questões psicológico-afetivas relacionadas à infância e para promoção da saúde, principalmente as relacionadas à manutenção da saúde de ossos e dentes.

A introdução do leite na dieta do homem adulto, lembra, foi possível graças à domesticação do gado e ao desenvolvimento de tecnologias de refrigeração, de pasteurização e ultra-pasteurização, do envase e à distribuição que permitiram sua industrialização e sua fácil disponibilidade para o mercado consumidor.

Segundo ela, o trabalho de revisão procurou buscar argumentos favoráveis e contrários ao consumo de leite pelos adultos e examiná-los e discuti-los com base em fundamentações científicas.

Ela entende que realmente existem pessoas que não devem consumir leite, da mesma forma que outras não devem consumir outros tipos de alimentos como trigo e soja, por exemplo, porque lhes causam alergias ou provocam reações indesejáveis no organismo.

Entre os mitos analisados no livro, a docente destaca a afirmação de que o homem é o único animal que continua ingerindo leite na fase adulta. Rebate dizendo que os animais mamíferos adultos também bebem leite desde que lhes seja ofertado e isso não acontece por se tratar de um alimento caro. O desmame dos animais ocorre porque o leite precisa ser preservado para as novas crias. A propósito, lembra que o soro do leite resultante da fabricação do queijo é utilizado para alimentar porcos adultos.

Constitui para ela outro mito a afirmação de que o homem não necessita incluir leite na sua dieta. Ela diz que isso até pode ser verdadeiro desde que se fique atento a outras fontes de cálcio, o que não é fácil. E esclarece: “Todo cálcio que o ser humano precisa pode vir dos vegetais, a exemplo do que acontece com animais como girafa e elefantes, que vivem de folhas. Mas a comparação dificilmente atende às necessidades humanas porque os animais passam muitas horas do dia se alimentando. A biodisponibilidade de cálcio nas folhas é pequena comparada ao leite e existem ainda alguns fatores anti-nutricionais que dificultam sua absorção, o que torna seu aproveitamento mais difícil”. Ela afirma que quem não consome leite e derivados e não se alimenta de vegetais ricos em cálcio poderá vir a desenvolver osteoporose.

A pesquisadora lembra que à exceção da manteiga, que é obtida da porção gordurosa do leite, a grande fonte de cálcio é constituída pelo leite e derivados. Três copos, do tipo americano, de leite diários são suficientes para atender cerca de 75% das recomendações nutricionais do organismo. Para obter as mesmas quantidades de cálcio, com a ingestão do leite, é necessário o consumo de um grande volume de vegetais, o que não é frequentemente observado na dieta da maioria das pessoas.

Entre os fatos envolvendo o consumo de leite por adultos, Adriane comenta a intolerância à lactose, que é o açúcar que se encontra apenas no leite de todos os mamíferos. O fato de dois terços da população mundial serem resistentes à lactose serve de argumento para os que são contrários ao consumo do leite, considerando-o alimento não adequado na fase adulta.

Enzima

Essa intolerância é decorrente de o organismo cessar ou reduzir a produção da enzima que quebra esse açúcar. A professora explica que certas pessoas depois do desmame perdem a capacidade de secretar essa enzima ou a produzem menos. Aí surgem os sintomas da intolerância, como diarréia osmótica, cólicas, flatulência, dor e distensão abdominal. Como mostra o livro, essa intolerância está relacionada também a fatores raciais. No Brasil, devido à miscigenação, apenas 25% da população apresenta intolerância à lactose, porcentagem muito baixa em relação à de muitos países. Na África, na China e no Japão quase toda a polução é intolerante a esse açúcar. Mas em países como a Nova Zelândia, Austrália e em regiões como o norte europeu a intolerância à lactose é mínima.

Adriane explica que essa adaptação orgânica está relacionada a fatores históricos, envolvendo domesticação do gado e consumo de produtos lácteos que propiciaram uma mutação genética que favorece a produção da enzima necessária para quebra do açúcar do leite. Ou seja, a intolerância original à lactose foi se modificando com o consumo de leite, o que não aconteceu com os que não o utilizavam em suas dietas.

Para ressaltar a importância alimentar do leite e o seu papel como alimento funcional, a pesquisadora lembra que a China, onde tradicionalmente não se consome o produto, ele começa a ser introduzido, naturalmente sem lactose. Com a decisão, o governo pretende não só reduzir os altíssimos índices de osteoporose verificados no país como o problema da baixa estatura da população.

A docente menciona ainda o fato de o leite ser considerado um dos alimentos mais alergênicos, o que para ela é verdade. O produto está no topo do grupo dos alimentos que causam alergia. Por quê? Adriane lembra que a amamentação com leite materno em geral tem sido muito curta sendo logo substituída pela alimentação com leite de vaca. Na tenra idade, o trato digestório da criança apresenta permeabilidade maior para que ela possa adquirir os anticorpos presentes no leite da mãe. Devido a essa permeabilidade maior, com a introdução precoce do leite de origem animal o organismo da criança acaba gerando anticorpos contra as proteínas que desconhece. Essa alergia, explica a professora, não aconteceria ou diminuiria muito se a criança fosse amamentada com leite materno até o sexto mês.

Pelos menos as gerações mais antigas acreditam piamente que ingerir leite com manga faz mal ou pode levar à morte. Adriane conta que essa é uma lenda que surgiu na época da escravatura para que os negros consumissem as mangas abundantes e preservassem o leite para os senhores. Ela diz que, para que a crença se estabelecesse, muitos escravos foram envenenados e adoeceram ou até morreram. Hoje nas gôndolas dos supermercados encontram-se iogurtes sabor manga.

No passado, conta Adriane, acreditava- se que o leite, como alimento neutro, seria bom para o tratamento de gastrite. Segundo ela, existem pessoas com gastrite que submetidas ao tratamento com leite pioram porque, nesses casos, ele ativa a acidez do estômago. Embora esse efeito varie de intensidade de pessoa para pessoa, ela conclui que o leite pode não ser um bom alimento para os portadores do problema.

Fonte:http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2010/ju476_pag11.php#
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Bebês mimados tornam-se adultos menos estressados, diz estudo

DA FRANCE PRESSE

A afeição maternal transbordante dada aos bebês de alguns meses torna-os mais bem preparados para enfrentar os problemas da vida na idade adulta, segundo um estudo publicado na terça-feira (27) no "Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária", uma revista americana.

Na pesquisa realizada durante vários anos com 482 pessoas no Estado americano de Rhode Island, os cientistas compararam dados sobre a relação dos bebês de 8 meses com sua mãe e seu desempenho emocional, medido por testes, aos 34 anos de idade.


Eles queriam verificar a noção segundo a qual os vínculos afetivos fortes a partir da primeira infância fornecem uma base sólida para se sair bem ante os problemas da vida.

Até então, os estudos sobre o assunto eram baseados em relatos de lembranças da infância, sem um acompanhamento.

A qualidade da interação dos bebês com suas mães aos 8 meses foi avaliada por um psicólogo, que anotou as reações de afeto e atenção da mãe. A classificação - datando dos anos 60 - ia de "negativa" à "excessiva", passando por "calorosas".

Em cerca de um caso em dez, o psicólogo notou um baixo nível de afeto maternal em relação ao bebê. Em 85% dos casos, o nível de afeição era normal, e elevado em 6% dos casos.

Essas pessoas acompanhadas foram testadas, depois, aos 34 anos, sobre uma lista de sintomas reveladores de ansiedade e hostilidade e mal-estar em relação ao mundo.

Qualquer que fosse o meio social, ficou constatado que os que foram objeto de mais carinhos aos 8 meses tinham os níveis de ansiedade, hostilidade e mal-estar mais baixos. A diferença chegava a 7 pontos no item ansiedade em relação aos outros; de mais de 3 pontos para hostilidade e de 5 pontos para o mal-estar.

Curiosamente, não havia diferença entre os que receberam um nível de afeto baixo e o normal. Isso poderia ser explicado, principalmente, segundo os pesquisadores, pela falta de interações verdadeiramente negativas na mostra observada.

Segundo eles, isto confirma que as experiências, mesmo as mais precoces, podem influenciar na vida adulta. As memórias biológicas construídas cedo podem "produzir vulnerabilidades latentes", dia o estudo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/774689-bebes-mimados-tornam-se-adultos-menos-estressados-diz-estudo.shtml
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