quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Workshop com Naolí Vinaver Lopez - Campinas!

Samaúma convida:

Workshop com Naolí Vinaver Lopez:

" Os Segredos de cada Mulher: Como Liberar os Bloqueios psíquicos e sexuais para Bem-Parir"

Parteira mexicana que combina a prática da partería tradicional com a profissional e tem profundo interesse e respeito pela psicologia e fisiologia do parto. Desde 1987, atendeu por volta de 1000 partos domiciliares em sua região. O nascimento do seu 3º filho deu origem ao vídeo "Dia de Nascimento". É autora e ilustradora do livro infantil "Nasce um Bebê, Naturalmente" , sobre gestação e nascimento.

Mais sobre Naoli Vinaver - http://www.nacimientonatural.com/

Data :16/11/2009 das 18:00 às 22:00

Local: Espaço Sabiá - Rua Paulo Lanza 91/ Barão Geraldo/ Campinas

Público alvo: doulas, enfermeiras, parteiras, pediatras e casais grávidos.

Investimento: 110,00

Inscrições: anapaulacald@yahoo.com.br ou larahgordon@gmail.com

Telefones: 19 32874012 19 32874012 / 19- 97300155 19- 97300155

VAGAS LIMITADAS!!

Imperdível!!!
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Cozinha Popular: saiba como é a alimentação ideal para as gestantes

Lembre-se: converse com o seu médico e/ou nutricionista sobre alimentação durante a gestação!
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O parto é delas

Por: Luciana Benatti

Abuso de intervenções médicas, falta de informação e de segurança para decidir têm tirado de muitas mulheres o direito ao parto natural. A cesárea, indicada para situações de risco, ainda ocorre de forma indiscriminada no Brasil

É madrugada. Na banheira da suíte de parto de uma movimentada maternidade particular da zona sul de São Paulo, uma mulher está prestes a dar à luz seu primeiro filho. Não sente medo nem ansiedade: tem ao seu redor pessoas que a apóiam.

As contrações vêm em ondas, momentos de dor e relaxamento. Ela não tomou anestesia. Conta apenas com o alívio proporcionado pela água morna. À sua frente, a médica Andrea Campos observa sorrindo. Horas depois, o bebê vem ao mundo, dentro da água. O instante é mágico, de puro êxtase, garante a mãe, autora desta reportagem.

Foto: Marcelo Min)

Na água e sem anestesia? No país campeão mundial de cesarianas, pode parecer coisa de gente maluca. Na verdade, trata-se da escolha consciente de mulheres que, alheias ao apelo do parto “prático, rápido e indolor” prometido pelos defensores da cesárea com hora marcada, decidiram vivenciar o nascimento de seus filhos com a maior naturalidade possível. O que envolve também abrir mão de tecnologias e de intervenções médicas desnecessárias. Se a gestação for de baixo risco, o parto normal é mais seguro para a mãe e para o bebê.

Por ser uma cirurgia, a cesárea só é indicada quando há risco. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, isso ocorre em, no máximo, 15% dos casos. No entanto, a cesariana representa 43% dos partos realizados no Brasil, considerando o setor público e o privado. No universo dos planos de saúde chega a 80%, enquanto no Sistema Único de Saúde soma 26%. Todos concordam: o procedimento, quando bem indicado, é capaz de salvar vidas. Por outro lado, se realizado sem uma indicação médica precisa, pode expor a mulher e o recém-nascido a riscos desnecessários.

“Quando você agenda uma cesariana sem que a mulher tenha entrado em trabalho de parto, pode estar retirando o bebê antes da sua completa formação”, afirma Andréia Abib, gerente-técnico assistencial de produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regula as atividades das operadoras de planos privados.

“Uma mulher bem informada jamais iria desejar isso”, acredita Andréia. Como parte de uma campanha em favor do parto normal e da redução das cesarianas desnecessárias, a agência elaborou uma carta de esclarecimento e convidou as operadoras a enviá-la às usuárias. Em maio, o Ministério da Saúde também lançou campanha de incentivo ao parto normal, com um comercial estrelado pela atriz Fernanda Lima, que teve seus gêmeos dessa forma.

Cesáreas desnecessárias

Apenas um pequeno percentual de cesáreas tem indicações claras e justificadas. De acordo com um estudo recente realizado por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Osvaldo Cruz, em duas maternidades particulares do Rio de Janeiro, 92% das cesarianas foram feitas com data e hora marcadas, antes de a mulher entrar em trabalho de parto. “É um escândalo”, critica a epidemiologista Silvana Granado Nogueira da Gama, integrante da equipe.

Embora o Conselho Federal de Medicina (CFM) proíba tratar a cesárea como procedimento eletivo, há profissionais que indicam a intervenção assim que a gravidez completa 38 semanas (uma gestação normal dura cerca de 40 semanas, podendo ir até 42). Um risco não informado é o de que a cesárea realizada antes que o feto esteja com os pulmões completamente maduros acarreta dificuldades respiratórias. Por esse motivo, muitos bebês hoje nascem e vão direto para a UTI.

A pressão pela cesárea eletiva nem sempre acontece de forma direta. “O médico fala ‘o seu nenê é grande’ ou ‘está com o cordão enrolado’. A mulher fica preocupada e, no final, acha que foi ela quem decidiu. A gente brinca que ‘o Ministério da Saúde adverte: pré-natal faz mal para o parto normal’, porque as mulheres de classe média, que fazem um número suficiente de pré-natais, que deveriam ser de qualidade, são as que mais fazem cesárea”, afirma Silvana.

O mesmo estudo da Fiocruz derruba um argumento muito freqüente, o de que as próprias mulheres brasileiras desejariam o parto cesáreo: 70% das gestantes não manifestaram preferência pela cesariana no início da gravidez, mas quase 90% a fizeram. “Isso indica que há um convencimento durante o pré-natal”, afirma Lena Peres, do Departamento de Ações Estratégicas do Ministério da Saúde.

“Cesariana é uma técnica. Parto normal, uma arte”, diz o obstetra Jorge Kuhn, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Muitos médicos se formam sem saber fazer parto normal”, afirma a doula e educadora perinatal Ana Cristina Duarte, coordenadora do Grupo de Apoio à Maternidade Ativa (Gama). A doula é uma acompanhante de parto treinada para oferecer suporte físico, emocional e afetivo.

O obstetra Pedro Pablo Chacel, corregedor do Conselho Federal de Medicina (CFM), admite que muitos médicos não estão preparados para realizar o parto normal e, sem saber realizar outras manobras obstétricas, partem para a cesariana. Mas não vê nisso um problema. “Cem anos atrás as indicações de cesariana eram absolutas: ou faz ou morre. As coisas mudaram. Hoje a cesárea é uma boa alternativa para a maior parte dos médicos”, afirma.

Um forte componente econômico também pesa na decisão: enquanto um trabalho de parto pode durar 12 horas ou mais, a cesárea se resolve em menos de uma hora. E o valor pago ao médico pelo convênio – que varia hoje de R$ 300 a R$ 800, dependendo do tipo de plano – é praticamente o mesmo nos dois tipos de parto. Além disso, a cultura da cesárea que se espalhou pelo país nas últimas décadas faz com que o parto operatório seja visto como bem de consumo e garantia de atendimento de melhor qualidade.

A dona da decisão

O termo usado para definir o atendimento que respeita o ritmo natural do nascimento e elimina os procedimentos de rotina é parto humanizado. “A melhor definição para a assistência humanizada ao parto e nascimento é a devolução do protagonismo à mulher: é dela o papel mais importante”, afirma o obstetra Jorge Kuhn.

Ela tem liberdade para caminhar, se alimentar, beber líquidos e escolher em que posição prefere ficar durante o trabalho de parto. Pode decidir também quem estará presente. E conta com o apoio de uma doula. “O protagonismo implica assumir responsabilidades. Para isso, é preciso ter informação. O que demanda tempo e investimento”, completa Kuhn.

Sites de grupos de mulheres que lutam pela melhoria do atendimento ao parto, como o Maternidade Ativa (www.maternidadeativa.com.br), o Parto do Princípio (www.partodoprincipio.com.br) e o Amigas do Parto (www.amigasdoparto.com.br), são ótimas fontes de informação.

Listas de discussão na internet, reuniões de casais grávidos e cursos de preparação para o parto também ajudam a perceber que existem opções seguras para as gestantes de baixo risco – cerca de 90% delas –, além do parto normal hospitalar padrão e da cesárea. E são uma forma de tomar contato com alternativas como parto na água, parto domiciliar e parto com parteira, muito controversas e temidas por aqui, mas comuns em países com baixos índices de mortalidade perinatal, como a Holanda.

“Quando eu estava grávida de 6 meses da minha primeira filha, a médica nunca tocava no assunto parto, como se fosse uma coisa totalmente dela e que eu só saberia na hora”, conta a confeiteira Denise Haendchen Gonzalez, mãe de Júlia, de 3 anos, e Alice, de 6 meses. O rumo de seu pré-natal mudou quando leu numa revista uma matéria sobre parto natural: ela entrou em contato com o grupo de apoio indicado, fez um curso de parto e entrou numa lista de discussão sobre o assunto. “Não tinha a menor idéia de que existia a possibilidade de um parto sem anestesia e episiotomia”, lembra. Mudou de médica. “Sou chamada de louca porque todo mundo que conheço teve filho por cesárea.” Suas duas filhas nasceram em casa.

Anestesia, episiotomia (corte no períneo para facilitar a passagem do bebê), ocitocina sintética (hormônio usado para intensificar as contrações), lavagem intestinal, raspagem dos pêlos pubianos e ruptura artificial da bolsa das águas são alguns dos procedimentos que fazem parte do “pacote” do parto normal hospitalar, embora seu uso de rotina esteja listado entre as práticas consideradas ineficazes ou prejudiciais pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


Uma médica e uma enfermeira estavam ao lado do casal de músicos Márcio e Isadora, quando Lia nasceu, no final da madrugada do dia 22 de maio (Foto: Marcelo Min)


“É o parto normal Frankenstein: parece um monstro, de tão medicalizado”, diz Jorge Kuhn, da Unifesp. “O modo como algumas mulheres são tratadas acaba gerando um trauma do parto. Se você perguntar como foi, ela vai falar que foi horroroso, que teve de ficar sem acompanhante, onde não conhecia ninguém, sem apoio emocional”, explica a obstetra Andrea Campos. Nesse contexto, é inevitável que o parto perca sua dimensão emocional e afetiva e se transforme num obstáculo a ser superado – e a opção pela cesárea pode parecer mais atraente.

A radiologista Ilka Yamashiro Murakoshi, que teve sua filha Beatriz, de 9 meses, num parto domiciliar, conhece de perto essa rotina. “É o que estamos acostumados a ver em hospital onde se faz residência. São cerca de oito mulheres no mesmo quarto, todas em trabalho de parto com ocitocina, cada uma num estágio diferente de dilatação: uma grita, todo mundo grita”, conta Ilka.


A médica Andrea Campos aguarda, pacientemente, a hora do bebê e da mãe (Foto: Marcelo Min)


À impessoalidade do atendimento somam-se ofensas verbais, pressão sobre a barriga para empurrar o bebê, entre outros procedimentos humilhantes e dolorosos. “Na episiotomia, as fibras são cortadas num sentido que não é o do músculo. Na hora que o bebê sai, rasga como um pano. E, quando o médico não faz nada, geralmente não lacera porque as fibras estão num sentido e a linha de força do bebê é diferente. Mesmo assim se faz de rotina.”

Tudo isso está ausente da experiência do parto humanizado, que pode acontecer no hospital, em casa ou em casas de parto, onde o atendimento é realizado por enfermeiras obstetras. Em vez de uma experiência traumática, o parto nessas condições é um evento familiar vivido sob intensa emoção. Mais do que espectador, o pai participa ativamente da gravidez e do parto. Apesar da dor, quem vivencia um parto como esse costuma encorajar outras a fazer o mesmo. Nos sites de grupos de apoio, é possível ler os relatos de parto, geralmente textos longos, carregados de sentimentos. São mulheres de diversas idades, profissões e classes sociais. Em comum, têm a felicidade de ter enfrentado um desafio e vencido.

“Sensação de poder”

A advogada Maria Fernanda Zippinotti Duarte sempre desejou ter um parto normal. Quando esperava sua primeira filha, Letícia, de 8 anos, parecia caminhar para isso. Ela e o médico concordavam que seria a melhor opção. Até o discurso do profissional subitamente mudar: a gestação, então tranqüila, virou de alto risco. E ela foi surpreendida pela decisão do obstetra de marcar uma cesárea.

Quatro anos depois, no nascimento de Gabriela, nem houve justificativa. A bolsa rompeu, o médico mandou-a para a maternidade e, quando se deu conta, estava numa maca a caminho do centro cirúrgico. “A primeira cesariana eu quis acreditar que fosse necessária. A segunda foi meio absurda mesmo. Mas só tive consciência de que realmente tinham sido desnecessárias quando, na terceira gravidez, resolvi me informar melhor”, conta.
Na terceira gestação, o primeiro obstetra foi categórico: o parto normal era impossível com duas cesáreas prévias. Pesquisou e localizou artigos científicos que apontavam o contrário. Seguindo a indicação de grupos de incentivo ao parto normal, encontrou um profissional disposto a apoiar sua escolha. Há cinco meses, nasceu Maria Clara, de parto natural hospitalar, sem anestesia ou qualquer outra intervenção. “Eu me senti renovada. Dar à luz é uma sensação de poder, uma energia muito grande. Tenho muito orgulho de ter buscado e conseguido.”


“Teria outro filho em casa”

Um gemido longo vindo do quarto do casal corta o silêncio da noite e percorre de alto a baixo o sobrado. É madrugada do dia 22 de maio, feriado de Corpus Christi, e a musicista Isadora Canto, grávida de 40 semanas e 5 dias, está em trabalho de parto de seu segundo filho. O marido, o músico Márcio Arantes, permanece ao seu lado. Uma doula cuida para que eles se sintam seguros. Faz massagens e sugere posições para ajudá-la a enfrentar a dor.

Os primeiros raios de sol entram pela janela, e o trabalho de parto, que começou por volta da 1 da manhã, prossegue. Com o dia claro, Isadora resolve entrar na banheira, na verdade uma pequena piscina inflável trazida e montada pela doula no boxe do banheiro. Às 10h05, a menina Lia nasce dentro da água. Uma médica e uma enfermeira obstetra acompanham. A pediatra também está a postos.

O casal optou pelo parto domiciliar por não ter gostado da experiência hospitalar no nascimento do primeiro filho. “Foi um parto normal com anestesia, episiotomia, ocitocina e calmante, porque falei que estava com medo”, conta Isadora. “Acho que se está tudo certo com a gestação, não tem por que o parto ser no hospital.

Mas é preciso estar muito bem acompanhada para se sentir segura”, diz. Nos partos domiciliares, em caso de complicação, é providenciada a remoção para o hospital. Mesmo assim, muitos obstetras, como Pedro Pablo Chacel, do CFM, são radicalmente contra: “As complicações podem surgir de repente”. Isadora afirma que o segundo parto, sem nenhuma intervenção, doeu muito mais do que o primeiro. Mesmo assim, repetiria a experiência do parto domiciliar. “Lembro direitinho da dor até hoje. Mas teria outro filho em casa, se ficasse grávida de novo.”

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Drenagem Linfática Manual

O que é Drenagem Linfática Manual?
A drenagem linfática manual é uma técnica de massagem manual, que utiliza movimentos leves e lentos. Esses movimentos são realizados no sentido do fluxo linfático fisiológico.

Quais são os benefícios?
- Redução da retenção de líquido;
- Prevenção/redução de edema;
- Renovação do líquido intersticial;
- Melhora da oxigenação dos tecidos;
- Ativa, limpa, regula e nutre os tecidos.
- Auxilia na eliminação de dejetos metabólicos;
- Reforça autodefesa do organismo;
- Promove sensação de bem-estar por promover relaxamento;
- Contribui para alívio de cansaço em membros inferiores.

Como são as sessões?
As sessões são realizadas uma ou mais vezes por semana (de acordo com avaliação), com duração de uma hora. Gestantes e Pós-Parto imediato uma hora e meia de duração. 

Local de atendimento?
Atendimento Domiciliar, CardioClínica - Cambuí, Espaço Sabiah - Barão Geraldo.

Quando devo iniciar a Drenagem Linfática Manual?
- Após 12 semanas de gestação;
- Pós-Parto;
- Pós-cirurgia;
- Quando achar necessário realizar cuidados com o corpo;
- Presença de edema/inchaço;
- Em casos de indicação médica.

Importante: É necessário realizar avaliação inicial antes de iniciar o tratamento.
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Diga NÃO! Ao projeto de lei do ATO MÉDICO!


CLIQUE AQUI para enviar um email aos deputados de seu Estado solicitando que rejeitem o Projeto de Lei do Ato Médico (PL nº 7.703/2006).

Basta escolher o seu estado, preencher os campos com seu nome e e-mail e clicar em “enviar”.

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Crianças que brincam com bonecas se tornam pais amorosos

Folha Online

Brincar de boneca é um exercício saudável e fundamental para o desenvolvimento das crianças. Durante a brincadeira, meninos e meninas podem tratar a boneca como uma amiga, descarregar suas frustrações ou cuidar dela como se fosse um bebê. As crianças começam a reconhecer qualidades humanas em uma boneca e elas se tornam reais: as meninas normalmente imitam as atitudes da mãe - brincando de mamãe e filhinha - enquanto os meninos tendem a transformar a boneca em um segundo eu.


É isso o que afirmam Christopher Clouder e Janni Nicol, autores do livro "Brincadeiras Criativas Para o Seu Bebê", editado pela Publifolha.

Com base na filosofia educacional Waldorf/Rudolf Steiner, que segue a premissa de que as crianças passam por estágios específicos em que há uma propensão para aprender de certa maneira, o título apresenta brincadeiras divertidas e imaginativas que ajudam no desenvolvimento dos bebês de três meses a dois anos.

"Tanto meninos quanto meninas precisam reencenar o cuidado que recebem, e brincar de boneca contribui para que as crianças se tornem pais amorosos", indicam os autores.

No trecho extraído do título, Clouder e Nicol ensinam aos pais como fazer uma boneca simples, mas importante para o desenvolvimento dos filhos.

Boneca carinhosa
As medidas sugeridas podem ser ajustadas ao material que você tiver (para criar bonecas de tamanhos diferentes), mas mantenha a proporção.

Material:
- Lã de carneiro não fiada (ou estopa de algodão 100%). Desfie a lã de carneiro antes de usar, separando delicadamente as fibras densas. Um pente grosso pode auxiliar no processo.
- Fio de lã ou linha
- Tecido de algodão branco
- Tesoura de costura
- Agulha e fio de lã forte
- Tecido de algodão cor da pele
- Agulha de bordar
- Fio de bordar vermelho e azul
- Lápis
- Tecido de uma cor só para braços e pernas
- Fios coloridos para o cabelo

Como fazer:
1 Faça uma cabeça para a boneca formando com a lã não fiada uma bola firme com cerca de 9 cm de altura. Envolva a bola com um quadrado de lã não desfiada e elimine o excesso de linha - mas deixe um pouco de lã sobrando para dar estabilidade ao pescoço.

2 Envolva a cabeça com um quadrado de tecido branco e amarre com um fio de lã ou linha, deixando o excesso.

3 Escolha o lado da cabeça em que fará o rosto e alise o tecido na parte de trás, prendendo a cabeça com um fio de lã forte atrás e costurando no lugar.

4 Envolva a cabeça firmemente com o tecido cor da pele, com o fio do tecido correndo na vertical. Sobreponha as bordas na parte de trás da cabeça, vire a borda inferior e faça uma costura vertical. Amarre o pescoço com um fio de lã forte e costure no lugar.

5 Puxe a borda superior do tecido cor da pele para trás da cabeça, vire para baixo da borda inferior e costure firmemente.

6 Costure as características faciais, mantendo expressões simples, com os fios de bordar vermelho e azul para os olhos e a boca. Costure através da cabeça, da frente até o lado, para fazer cada ponto.

7 Corte um pedaço de tecido de cerca de 24 x 6 cm para os braços. Dobre na metade do comprimento, juntando as pontas do lado direito. Corte um buraco para o pescoço na borda dobrada. Costure as mangas vire o lado direito para fora.

8 Corte outro pedaço do mesmo tecido para as pernas medindo cerca de 30 x 22 cm. Dobre na metade pela largura, juntando as pontas do lado direito e costure seguindo o comprimento para formar um tubo.

9 Dobre o tubo novamente para que a costura fique atrás. Desenhe o contorno da parte interna da perna no tecido e faça uma costura contínua. Corte o material entre as pernas, perto das costuras.

10 Dobre cada perna como se fosse passar um vinco no centro, e faça a costura da base da frente para trás, fazendo uma curva suave em direção à dobra. Corte o excesso de tecido e vire o lado direito para fora.

11 Monte a boneca. Passe o pescoço pelo buraco na borda dobrada da parte dos braços e costure para firmar o pescoço. Faça um pequeno saco com o tecido restante e encha-o com bastante lã. Isso vai formar ocorpo, ou estômago, da boneca. Costure-o firmemente na ponta da cabeça que forma o pescoço.

12 Coloque o enchimento na parte da perna e costure em volta da cintura. Prenda as pernas ao corpo, puxando a linha da cintura sobre o estômago. Puxe os fios para apertá-los e costure a parte das pernas ao estômago.

13 Encha a parte dos braços e depois puxe o tecido para baixo para encontrar a parte de baixo na linha da cintura. Vire as bordas inferiores e costure no lugar.

14 Faça uma mão usando um pedaço de tecido cor da pele com cerca de 6 x 4 cm. Dobre ao meio no sentido da largura, juntando o lado direito, e desenhe o contorno de uma mão. Costure em volta do contorno, deixando uma abertura no pulso para o enchimento. Faça a mesma coisa com a outra mão.

15 Vire as bordas inferiores dos pulsos da parte dos braços, faça alguns pontos soltos, alinhave os pontos e segure. Vire o lado direito da mão para fora, encha levemente e costure na ponta do pulso.

16 Costure os fios do cabelo, prendendo-os firmemente. Faça alguns pontos largos em torno dos calcanhares para criar o formato dos pés.

Dicas:
Coloque as características mais simples que puder.

Se acrescentar cabelo, prenda-o muito bem e use fios que não soltem fibras.

Escolha um tecido macio, lavável - atoalhado, flanela ou seda -, pois precisará ser lavado sempre.

Evite materiais sintéticos.

Se quiser acrescentar roupas ou chapéus, use cores lisas e evite cores berrantes.

Use tecidos coloridos que reflitam a diversidade racial.

Pena que no site as fotos do modo de fazer não estavam disponíveis!!
Se conseguirem fazer.....gostaria de receber as fotos para colocar aqui!!

"Brincadeiras Criativas Para o Seu Bebê"
Autores: Christopher Clouder e Janni Nicol
Editora: Publifolha
Páginas: 128
Quanto: 29,90
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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Mulheres grávidas devem ter atenção redobrada com as varizes

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Caminhada Nacional de INCENTIVO AO SLING

SEU BEBÊ AO ALCANCE DO SEU BEIJO


A BWB Babywearing Brasil está promovendo uma Caminhada Nacional de Incentivo ao uso do Sling. A ação acontecerá no dia 26 de Setembro, durante a Semana Internacional de Babywearing. Eventos especiais estão sendo programados para algumas cidades. Se na sua cidade não há programação, faça você mesma! Reúna suas amigas, com seus slings e seus bebês, para uma gostosa caminhada num parque, bosque, shopping, etc, fotografe o encontro e envie para BWB. Todos que usam sling já sabem muito bem os benefícios que ele oferece, então, vamos lá contagiar novos adeptos!

Programação Campinas:

DIA: 26/09/2009

- A partir das 10h: FEIRA HIPPIE, do Centro de Convivência - Cambuí
Local do encontro: área coberta da bilheteria do Teatro (de frente para o City Bar)

- Das 14h às 16h: FEIRA DA GESTANTE, BEBÊ E CRIANÇA, no Shopping Iguatemi (entrada franca)
Local do encontro: na entrada da feira

Obs: Em caso de chuva será mantido apenas o encontro na Feira de Gestante!

Não esquecer de ir com camiseta/blusinha na cor BRANCA!

Atividades: tira-dúvidas do uso de sling, troca de informações e experiência sobre carregadores de bebês, interação entre gestantes, mães (slingueiras ou não) de Campinas e região.

Programação em outros locais:
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Feira da Gestante, Bebê e Criança

Começa HOJE a Feira da Gestante, Bebê e Criança no Shopping Iguatemi Campinas!

Data:
22 a 27 de setembro

Horários:
Terça a Sexta das 14 às 22 horas.
Sábado das 10 às 22 horas
Domingo das 11 às 20 horas.

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domingo, 20 de setembro de 2009

Programa Globo Rural - Hoje!

Neste domingo o Globo Rural apresentou uma reportagem especial sobre as parteiras rurais de Pernambuco.






Fonte: Globo Rural
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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sling-baby aumenta o vínculo da mãe com o bebê


Só de pensar nele, um sorriso já se forma no rosto, a sensação de aconchego volta e você tem vontade de reviver os dias de infância, nem que seja por instantes. O poder calmante do colo da sua mãe é quase mágico, transmitindo todo o carinho e segurança de que o bebê precisa para manter a tranqüilidade. "Neste gesto, a mãe aumenta o vínculo com o filho. O bebê permanece próximo ao peito dela, ouvindo as batidas do coração e sentindo o cheiro da pele", afirma a enfermeira Regina Célia Guedes, coordenadora do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno do Hospital São Luiz, unidade Anália Franco.


Mas nem sempre braços estão em condições de carregar a criança. Permanecer na e mesma posição por muito tempo traz cansaço e indisposição, principalmente quando o bebê começa a ganhar mais peso. Com isso, o transporte no colo, muitas vezes, é substituído pelo carrinho (uma troca que, em termos emocionais, prejudica a relação). Para evitar que isso aconteça, uma alternativa cada vez mais comum nas ruas são as chamadas sling-baby, faixa de tecidos que podem ser amarradas junto ao corpo da mãe, encaixando o bebê. "Trata-se de uma espécie de rede portátil, muito prática para trajetos curtos e para carregar o bebê, deixando os braços livres", explica Regina Célia.


"Estas tipóias, de fato, são uma boa alternativa, mas elas só devem ser usadas quando o bebê não ultrapassa 10% do peso da mãe", afirma o fisioterapeuta Oldack Borges Barros, presidente da Sociedade Brasileira de RPG. "Do contrário, a mãe força demais a coluna e pode sofrer com as dores e os prejuízos na postura". A seguir, você encontra dicas de uso das sling-baby e também alguns conselhos para encontrar um modelo ideal.

Articulações do bebê

O bebê permanece acomodado como se estivesse numa rede, com mobilidade das articulações. Isso é bom porque fortalece as estruturas e permite os movimentos mais livres do que se ele estivesse, simplesmente, no colo da mãe.

Amamentação mais discreta

Dependendo da forma como você acomoda o bebê, há como tirar o seio para amamentar de maneira bastante discreta. Seu filho mama com conforto e você não passa por nenhum constrangimento.

Trajetos curtos

Em caminhadas de um quarteirão ou dois, a faixa de tecido é mais prática do que o carrinho (que dá trabalho na hora de atravessar a rua e pode empacar nas calçadas e nas guias). Além disso, você enxerga o bebê enquanto anda e pode agir rapidamente caso note algum problema, evitando crises de choro.


Acomodando a criança

Justamente para aumentar o vínculo com o bebê, o ideal é que ele seja amarrado à sua frente (e não nas costas). Mantenha os braços, as pernas e a cabeça dele livres, para que el possa se movimentar à vontade. O importante é que o tronco (da cintura até o pescoço) permaneça bem apoiado.Ande devagarO conselho não vale apenas para a sua segurança e do bebê (afinal, com o bebê atado à cintura, sua visão fica prejudicada). É importante andar devagar para que seu filho na enjoe com o balanço exagerado da caminhada. Também não use sandálias ou salto nestas ocasiões: o ideal são os sapatos com solado de borracha e bem confortáveis, de preferência sem nenhum tipo de cadarço ou amarração. Se os seus cabelos forem compridos, prenda para que não incomodem o rosto do bebê.



Fonte: minha vida
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sábado, 12 de setembro de 2009

Como você gostaria que seu bebê nascesse?

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Mulheres precisam de cuidados especiais durante gravidez

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Especialista francesa culpa o machismo pelo parto doloroso

O parto é um ato violento, mas não tem por que ser doloroso, disse a escritora francesa Muriel Bonnet, opinando que a dor é conseqüência da atual "cultura do medo" imposta pelo homem."

A dor vem do medo", disse Bonnet em entrevista à Efe.

A autora de "O nascimento, uma viagem: o parto através dos povos" explicou que o medo produz adrenalina, deixando as mulheres tensas.

A reação endurece os músculos do útero e gera a dor.

Ela acusou os homens de impor o mundo masculino de força sobre o feminino. A dominação é causada, por sua vez, pelo medo "do poder da deusa da criação", opinou."

É uma luta de poder. Os homens tiraram da parteira seu poder natural de ajudar as suas irmãs e filhas a dar à luz. Agora as mulheres têm que lutar para retomar seu direito natural de apoiar as outras mulheres no parto", sustentou.

Quando o mundo feminino recuperar seu lugar haverá equilíbrio entre homens e mulheres, previu Bonnet. Durante 25 anos ela percorreu o mundo para observar como se dá à luz em diversas culturas.

A francesa esclareceu, no entanto, que não se trata de dominar o homem, que deve ocupar seu papel de companheiro da mulher. Os dois devem exercer a sua liberdade.

Bonnet lembrou seu primeiro parto, quando tinha 23 anos, como algo envolvido por uma nuvem de medo e ignorância. Ela usou anestesia epidural, fórceps e parto comum no hospital, porque não conhecia outras opções. Da segunda vez, quando teve gêmeos, o parto foi "de quatro", uma experiência mais simples, natural e agradável, garantiu.

"Em outras culturas, o parto não dá tanto trabalho, é algo simples", observou. Por isso, buscou parteiras baseadas na transmissão ancestral de conhecimentos no México, Amazônia, Canadá, Europa, África e Índia.

"O parto na verdade está ligado ao coração. Dar à luz é algo sagrado, como fazer amor, mas na sociedade atual nos esquecemos disso", explicou.

"Num mundo onde a mulher é integrada ao seu ambiente natural, o bebê nasce como um orgasmo", afirmou.

Bonnet é uma firme defensora de partos dentro de casa ou em "casas de parto" administradas por parteiras.

"Devemos tomar consciência primeiro do poder das mulheres, e não deixar que ele fique nas mãos de outras pessoas, como médicos", recomendou.

A francesa afirmou que a cultura do medo afeta inclusive a família, e é responsável pela luta entre sogra a nora.

"É uma concepção do passado. Nós, mulheres, somos bruxas, e isso é ruim. Mas na realidade ser uma bruxa é ser uma mulher de conhecimento, que não aceita a opressão, e isso é mais comum nas mulheres mais velhas", sustentou.

As mulheres jovens sentem essa força, que causa "inveja e medo", e daí nasce a inimizade entre sogras e noras. Mas, para ela, não deveria ser assim, já que "se existem bons homens é porque suas mães fizeram um bom trabalho".

Fonte: ig
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Como Trocar a Fralda do Bebê

Gente cuidado com a água quente! Usar água morna = temperatura agradável!



Fonte: Crescer
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Mães devem evitar uso de água quente na troca de fraldas

da Folha Online

Uma simples troca de fralda precisa de certos cuidados, que devem ser tomados pelas mães, para evitar acidentes, como queimaduras com água quente em bebês.

O pediatra do hospital Albert Einstein Durval A. Daniel explica que esses imprevistos são comuns e, por isso, orienta a melhor forma de cuidar das crianças, que estão na fase das fraldas.

O cuidado deve ser redobrado durante a troca de fraldas, principalmente, quando é utilizada água quente para a limpeza do bebê. Segundo Daniel, é comum acontecer acidentes, como queimaduras, pois muitas mães colocam a água em uma garrafa térmica, em cima do trocador, e quando o bebê se mexe o objeto pode virar e cair na criança. "Isso é uma má conduta", alerta.

Para a higiene do bebê, ele orienta o uso de água da torneira, que não precisa ser fervida, mas que deve estar em temperatura agradável. Em seguida, a pessoa deve molhar o algodão na água e passar na pele da criança. Por último, é só passar o creme protetor contra assaduras.

Os lenços descartáveis podem ajudar na limpeza quando feita fora de casa, pois no dia-a-dia o produto não é recomendado por ser caro e, em alguns casos, por causar alergia. "A exposição na pele a esse produto químico pode acabar irritando", explica Daniel.

Segundo o médico, o uso de fraldas é recomendado até um ano e meio de idade. Por volta dos dois anos, normalmente, elas são retiradas. "A maturidade para isso varia de criança para criança."

Assista o video!!

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

'Ofurô' acalma bebês no interior de São Paulo

Matéria que foi ao ar hoje no programa Bom Dia Brasil

A criança tem a sensação de voltar para o útero da mãe. É uma maneira de fazer o bebê se adaptar mais facilmente ao novo ambiente.

Duas terapias que vieram do Oriente estão ajudando a melhorar a vida de bebês no interior de São Paulo. A shantala, que é um tipo de massagem indiana, já era praticada em alguns hospitais públicos no Brasil. Agora, uma maternidade no interior de São Paulo também adotou ofurô para beês.

A mãe adora ver a filha tranquila e relaxada. O segredo é a shantala, uma poderosa massagem indiana. Desde que Francine nasceu, há três meses, a professora Cristina Vicente dos Reis usa a técnica todos os dias: “Ela é mais tranquila, sossegada. Dorme a noite toda”. O irmão, companheiro inseparável, fez questão de aprender todas as técnicas. “Ajudo quando vai dar banho”, conta a estudante Felipe Reis Fernandes.

“Você põe o bebê sobre os joelhos, sobre a cama, como se sentir confortável e massageia o bebê todinho, da cabeça até os pés”, ensina a enfermeira obstetrícia Ivone Morandi. Existe também uma técnica que é ensinada em um hospital em Tupã uma vez por semana, para os pais tornarem o começo de vida dos filhos mais agradável. É o ofurô.

Primeiro a criança é enrolada em uma toalha, que representa a placenta. Depois é colocada em água morna, como se fosse o líquido amniótico, aquele que fica dentro do útero materno. O resultado é surpreendente. Pela carinha dos bebês, parece ser bem gostoso. O ofurô acalma a criança porque ela tem a sensação de voltar para o útero da mãe. É uma maneira de fazer o bebê se adaptar mais facilmente a esse novo ambiente.

É tão importante que Vinicius acabou de nascer e já está tranquilo. “Ajuda no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. Aqueles bebês que têm alteração de sono melhoram muito. Nos prematuros, que precisam ganhar peso, o ofurô acelera o desenvolvimento”, destaca a especialista em aleitamento materno Rose Chiaradia.

Assista o Video!

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Pediatra dá dicas de como evitar acidentes domésticos

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Pai britânico salva filha que não respirava ao nascer

A experiência, adquirida por dezenas de vídeos sobre partos que assistia, o ajudou durante o nascimento da bebê

Com experiência de vídeos que assistiu sobre partos, o britânico Tony Molloy, de 44 anos, salvou a vida da filha, que nasceu no banheiro de sua casa.

O parto aconteceu horas depois de sua mulher, com 38 semanas de gestação, ter retornado do hospital orientada a esperar um pouco mais mesmo sentindo contrações.

Depois de desenrolar o cordão umbilical do pescoço da recém-nascida Rosalyn, o novo pai percebeu que ela não respirava.

Ainda assim, segundo relatou ao jornal Daily Mail, permaneceu calmo, virou a bebê e deu uma palmada em suas costas. Segundo ele, isso foi suficente para que os pulmões de Rosalyn “funcionassem”.

“Foram apenas cinco ou seis segundos, mas parecia uma eternidade”, disse. Para Tony, é impossível descrever em palavras a sensação da experiência de ter trazido sua filha ao mundo.

Crescer
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Tempo de amamentação dobra no Brasil, diz Ministério da Saúde

FERNANDA BASSETTE da Folha de S.Paulo

O tempo médio de aleitamento materno exclusivo no Brasil passou de 23,4 dias para 54,1 dias em nove anos, aponta a 2ª Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras realizada pelo Ministério da Saúde e divulgada ontem durante a Semana Mundial de Amamentação.

O aleitamento não exclusivo também subiu, de 296 dias para 342 dias entre 1999 e 2008.

Apesar dos avanços, o país ainda está longe de atingir os indicadores adequados. A Organização Mundial da Saúde preconiza o aleitamento exclusivo até os seis meses de vida (180 dias) e o aleitamento parcial até os dois anos (730 dias).

A pesquisa foi realizada com entrevistas a mães nas capitais e mais 239 municípios em outubro de 2008, durante a Campanha Nacional de Vacinação. Os resultados consideram dados de cerca de 118 mil bebês.

O levantamento também registrou uma redução de 15% no uso da chupeta em crianças com menos de um ano, passando de 57,7% para 42,6%.

Além disso, pela primeira vez a pesquisa avaliou o uso da mamadeira -adotada por 58,4% das crianças. A maior frequência foi no Sudeste (63,8%) e a menor, no Norte (50%).


Editoria de Arte/Folha Imagem


Aleitamento e chupeta
A pesquisa comprovou a relação entre chupeta e tempo de amamentação. Estados com índices maiores de aleitamento têm uso menor do acessório.

O Ministério da Saúde desestimula o uso da chupeta e da mamadeira e recomenda a opção por copo após os seis meses para não interferir na sucção.
Macapá possui a maior duração do aleitamento parcial (601,36 dias). E é a capital com menor percentual de bebês usando chupeta: apenas 19,8%.

São Paulo tem o menor tempo médio de amamentação parcial (292,82 dias), e 51,2% dos bebês usam chupeta. Porto Alegre está logo atrás no quesito amamentação parcial (299,82 dias) e ocupa o topo do ranking do acessório (59,5%).

A pediatra Elsa Giugliani, coordenadora da área técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, comemora os resultados, mas reconhece que há muito a fazer para que o Brasil alcance o padrão estabelecido para a amamentação.

Segundo Giugliani, a OMS considera "bom" o indicador de um país que tenha ao menos 80% das crianças com menos de seis meses em amamentação exclusiva -o Brasil tem 41% dos bebês nessas condições.

Com relação ao uso da chupeta, Giugliani afirma que a redução é um avanço. "Nascem quase três milhões de bebês por ano. Quase 400 mil deixaram de usar a chupeta."

Para a pediatra, a estratégia do Ministério da Saúde para aumentar o tempo de amamentação é investir na implantação total da Rede Amamenta Brasil, criada no ano passado e que tem como objetivo capacitar profissionais para auxiliar as mães durante o aleitamento. "Faltava uma política de aleitamento nas unidades básicas de saúde, onde efetivamente as mães são acompanhadas."

Roseli Sarni, pediatra, nutróloga e presidente do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Pediatria, considera os dados animadores, mesmo longe das metas.

"Todo dado positivo sobre aleitamento é recebido com bons olhos. O desafio é descobrir por que as mães deixam de amamentar tão cedo e conscientizá-las", diz.

A enfermeira Maria Fernanda Dornaus, coordenadora de enfermagem da Unidade Neonatal do hospital Albert Einstein, concorda que o apoio às mães nos primeiros dias de amamentação é fundamental para melhorar os índices.

"A mãe precisa saber que o leite materno é fundamental para o desenvolvimento e crescimento da criança e que ele tem fatores imunológicos que protegem o bebê. Ela também precisa aprender como é feita a pega e a sucção. E os profissionais de saúde têm essa função."

Folha online
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Hospitais públicos de SP fazem procedimentos desnecessários em bebês

RACHEL BOTELHOda Folha de S.Paulo

Recém-nascidos saudáveis são submetidos a aspiração gástrica e de vias aéreas superiores -procedimentos considerados desnecessários e que envolvem riscos quando mal realizados- em hospitais públicos de São Paulo. A conclusão é de um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo feito em três unidades de saúde.

A pesquisa baseou-se em prontuários de 277 recém-nascidos no ano de 2006 de cada uma dessas instituições: um hospital típico do SUS, um hospital que recebeu o prêmio Galba de Araújo por sua proposta de parto humanizado e uma casa de parto. Os nomes das instituições não foram revelados. Os bebês nasceram de gestações de baixo risco e foram considerados vigorosos.

No hospital típico e no premiado, a aspiração gástrica foi feita em 94% e 86% dos bebês, respectivamente, enquanto a aspiração de vias aéreas ocorreu em 96% e 91% dos recém-nascidos. Em contraste, na casa de parto, a taxa de aspiração gástrica foi de apenas 0,73%, e a de vias aéreas, de 8,4%.

De acordo com a pediatra Sandra Regina de Souza, coordenadora da área de Saúde da Criança da Secretaria de Estado da Saúde e uma das autoras do trabalho, as evidências científicas mostram que a recepção de recém-nascidos saudáveis deve se restringir a secar o bebê, observar sua respiração e promover o contato com a mãe.

"Quanto menos colocar a mão no bebê, melhor. As evidências são antigas, mas as pessoas continuam fazendo o desnecessário", afirma.
Na opinião do pediatra Carlos José Silvestre Rodrigues, que é instrutor de reanimação neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, os resultados mostram que essa é uma prática cultural -e que deve ser extinta. "Aspirar os bebês é uma prática que vem de muito tempo. Hoje, depende da rotina do serviço médico", diz.

Segundo ele, o fato de os nascimentos ocorrerem por via natural nas casas de parto facilita a compressão do tórax do bebê e, consequentemente, a expulsão de líquido -o que pode explicar as baixas taxas de intervenção nessa instituição. "Na cesárea, elimina-se menos líquido, mas também é possível não aspirar esses bebês."

Sandra classifica como "surpresa árida" a pequena diferença na taxa de procedimentos do hospital premiado e do típico. "Talvez falte investimento para manter as rotinas esperadas de um hospital premiado", diz.

Para o pediatra Carlos Eduardo Corrêa, consultor internacional em aleitamento, esses procedimentos representam um excesso de intervenção -o que não é necessário nem indicado e pode levar a diminuição de frequência cardíaca, espasmos de laringe, queda da pressão arterial e dificuldade de mamar nos bebês quando são mal realizados.
Folha online
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terça-feira, 21 de julho de 2009

Para ter parto normal, grávida troca de médico

ANTÔNIO GOISda Folha de S.Paulo, no Rio

Quando engravidou pela primeira vez, Renata Rose, 35, que está grávida novamente, trocou de médico para garantir que sua opção pelo parto normal seria respeitada.

"Era meu ginecologista há dez anos, mas, quando fomos conversar sobre o parto, ele começou falando que o melhor era planejar o nascimento antes de 36 semanas, pois uma outra paciente que preferiu esperar perdeu o bebê. Achei aquilo um terror desnecessário", conta.

No caso de Paula Vargas, 28, o médico foi mais direto. "Ele me disse que não fazia parto normal porque o plano de saúde pagava apenas R$ 500 pelo procedimento."

Maria de Lourdes Teixeira, professora de ioga de Paula e Renata e que há 31 anos trabalha com gestantes, diz que as grávidas estão mais conscientes de seus direitos.

"Tenho conversado muito com as gestantes para não se colocarem numa posição de pacientes. Elas são clientes e têm direitos", diz.

Olivia Tolentino, 29, cujo filho nasceu no ano passado nos EUA, faz um relato diferente. Ela diz que a médica estranhou sua pergunta sobre o melhor tipo de parto.

"Ela me disse que a cesariana não era uma opção, mas uma indicação médica, e me alertou que o plano não pagaria o parto se eu fizesse cesariana apenas por vontade própria."

Olivia diz que várias amigas ficaram grávidas ao mesmo tempo no Brasil. "Me surpreendeu que, no Brasil, todas diziam preferir parto normal, mas, por algum motivo, fizeram cesáreas."

Pesquisa da Fiocruz com 430 mulheres atendidas em hospitais particulares do Rio mostra que, no início da gestação, mais de 70% diziam preferir parto normal, mas apenas 10% conseguiram.
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Taxa de cesarianas cresce na rede privada de saúde

da Folha Online

Apesar das iniciativas do governo federal para diminuir a taxa de cesarianas na rede privada, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) registrou aumento de 2004 a 2008, informa Antônio Gois em reportagem publicada na Folha desta segunda-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Foto: Fernando Donasci/Folha Imagem

"Gestantes fazem aula de ioga para se preparar para o parto natural; taxa de cesáreas pagas por convênios em 2008 foi de 84,5% "


No ano passado, 84,5% dos partos cobertos por planos de saúde foram cesarianos. Em 2004, a taxa era de 79%. No SUS, essa proporção é de 31%. A Organização Mundial da Saúde recomenda máximo de 15%.

Neste período de aumento na já alta proporção em planos de saúde, a ANS fez campanhas a favor do parto normal e passou a usar a taxa de cesarianas como um dos critérios de avaliação das operadoras.

Os especialistas citam como motivo para o percentual ser tão mais alto na rede privada no Brasil o fato de que o parto costuma ser feito por um médico particular, que acompanha a mulher por toda a gestação
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A amamentação dá todos os nutrientes que o bebê precisa

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terça-feira, 14 de julho de 2009

Bebê na barriga da mãe 'sincroniza' seu coração com o dela

Grupo alemão variou respiração de grávida para detectar efeito.

Dados podem ser úteis para entender problemas pré-natais na criança.


A conexão física e emocional entre uma mulher grávida e seu futuro bebê é tão poderosa que pode se estender até ao ritmo das batidas do coração da mamãe e do feto.


Pesquisadores liderados por Peter Van Leeuwen e seus colegas da Universidade Witten/Herdecke, da Alemanha, verificaram que os pequenos, no interior do útero materno, chegam a "sincronizar" seu ritmo cardíaco com o da genitora dependendo das variações que ele nota no organismo materno.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores pediram que um grupo de grávidas variasse sua respiração -- seguindo ritmos de 10, 12, 15 e 20 ciclos de respiração por minuto --, o que naturalmente levaria a variações no ritmo cardíaco das mulheres também.

Os cientistas descobriram que o bebê sincroniza seus batimentos cardíacos com os de mãe quando ela respira de forma mais rápida. Eles afirmam que essa propriedade do elo entre a mãe e bebê poderá ser usado, no futuro, para detectar anomalias no desenvolvimento do feto.

A pesquisa está na revista científica americana "PNAS".

Fonte: G1

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dor do parto oferece vantagens, afirma especialista

da Efe, em Londres

A dor do parto tem uma série de efeitos benéficos para a mulher e para o bebê que são anulados quando a paciente opta por dar à luz com anestesia epidural, embora a técnica seja útil e imprescindível em alguns casos.

É o que afirma Denish Walsh, obstetra e professor da Universidade de Nottingham, em artigo publicado na revista "Evidence Based Midwifery" no qual explica que a dor é um rito de transição que ajuda a regular o parto.

Segundo Walsh, além de contribuir claramente com a fisiologia do parto, ajuda a fortalecer o vínculo entre a mãe e o filho e prepara a mulher para as responsabilidades da maternidade.

Sem menosprezar o valor da anestesia epidural, que pode ser fundamental em alguns casos, o professor aponta que seu uso aumentou muito nos últimos 20 anos, apesar da disponibilidade de outras alternativas menos invasivas contra a dor.

Entre as vantagens de optar por um parto natural, além de razões médicas, está o prazer desse rito fisiológico que culmina com o nascimento do bebê, junto ao fato de que a própria dor induz à liberação de endorfinas, que dão uma sensação de euforia e bem-estar, destaca o especialista.

Walsh afirma que alguns estudos demonstraram que a anestesia epidural aumenta a probabilidade de ter que induzir as contrações com tratamentos hormonais e é mais frequente o uso de fórceps para ajudar a saída do bebê.

No Reino Unido, o uso da anestesia aumentou 17%, entre 1989 e 1990, e 33%, de 2007 para 2008.

O professor recomenda ao Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) outras alternativas de alívio à dor como ioga, massagem e tratamentos em piscinas.

Fonte: Folha SP
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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Dormir de Barriga para cima é mais seguro

Você sabe qual é a posição mais segura para o bebê dormir? É de barriga para cima.

A morte súbita é uma das maiores causas de mortes entre bebês até um ano de idade. Em muitos casos ela acontece porque o bebê está de lado ou de barriga para baixo, uma posição incorreta para dormir pois o bebê respira um ar menos puro, ou seja, ele respira parte do ar que deveria ser eliminado.

As pesquisas baseadas em evidências mostram que dormindo de barriga para cima, diminuem as chances do bebê morrer por sufocamento e asfixiamento. Caso você seja uma das pessoas que acreditam que dormindo de barriga para cima, o bebê irá se afogar, pois ele pode vomitar, saiba que os estudos mostram que neste caso, a reação natural do bebê é tossir e com isso chamar a atenção dos pais. E lembre-se, não fume perto do bebê e não agasalhe demais o bebê para dormir.

Também é importante saber que o bebê corre mais risco se dormir na mesma cama que a mãe ou com os irmãos, o melhor lugar para o bebê dormir é em seu berço, colocado no quarto da mãe pelos 6 primeiros meses de vida.

Porque dormir bem, é dormir com segurança!

1. O que é morte súbita infantil (MSI)?
É a morte inexplicável e repentina de um bebê, diagnosticada por exclusão: quando não se acham outras causas que podem explicar a morte da criança. Também é conhecida como morte do berço, pois acontece enquanto o bebê está cochilando ou dormindo. A morte súbita é uma das maiores causas de mortes entre bebê até um ano de idade. Ocorre mais frequentemente nos primeiros meses de vida, em geral nos meses de inverno.

2. Qual é a causa da morte súbita infantil?
A causa da MSI é desconhecida, mas foram identificados fatores que aumentam o risco de morte súbita:
- bebê que dormem de bruços ou de lado;- exposição ao fumo durante a gravidez e após o nascimento a exposição ao fumo no ambiente;- consumo de álcool e drogas durante e após a gestação;- falta de aleitamento materno;- uso de colchões ou travesseiros muito moles e fofos;- presença de brinquedos, travesseiros, rolinhos e outros objetos no berço que podem sufocar o bebê;- superaquecimento do bebê; - dormir na cama com os pais ou com outras pessoas;- nascimento prematuro ou bebês com baixo peso ao nascer.

3. Qual a posição mais segura para o bebê dormir?
A orientação dos especialistas é que você sempre coloque o bebê para dormir de barriga para cima, seja para uma soneca no meio da tarde, seja à noite e não importa se é em casa, na creche ou na casa da avó. Por isso oriente todas as pessoas que irão lhe ajudar a cuidar do bebê que sempre o deitem de barriga para cima.

4. Como tornar mais seguro o sono do bebê?
Estudos mostram que o simples fato de colocar o bebê para dormir de barriga para cima pode reduzir em até 70% o risco de morte súbita. Também existem outras orientações que ajudam a evitar a MSI:
- Evitar o excesso de roupas e fraldas que possam dificultar os movimentos do bebê superaquecer seu corpo.- Deixar os braços do bebê livres, para fora das cobertas, assim, evita-se que ele deslize na cama e fique com a cabeça embaixo das cobertas.- Deixar a cama livre de almofadas, travesseiros, “cheirinhos” (paninhos usados por algumas crianças para dormir), bichos de pelúcia e outros brinquedos que possam dificultar a respiração do bebê- A temperatura do quarto deve ser confortável para um adulto vestindo roupas leves. O bebê não deve parecer quente ao ser tocado.- O bebê deve dormir sozinho em sua própria cama ou berço e não na cama de seus pais ou com outras crianças.

5. Colocando o bebê para dormir de barriga para cima ele não pode se afogar com o próprio vômito?
Esse pensamento é uma crença popular incorreta. Ao deitar de lado ou com a barriga para baixo o bebê respira um ar viciado, ou seja, o ar que ele próprio expira. Uma criança maior ou um adulto acordariam ou trocariam de posição para evitar o sufocamento, mas em alguns bebês a parte do cérebro que controla este reflexo não está desenvolvida. Por isso, ele acaba morrendo por asfixia. Se uma criança está deitada de barriga para cima e se afoga, sua tendência, por instinto, é tossir e com isso chamar a atenção dos pais. No caso da morte súbita, essa reação não acontece e a morte se dá de forma “silenciosa”.Dr. Cesar Victora, doutor em Epidemiologia pela London School of Hygiene and Tropical Medicine e pesquisador da UFPel, é enfático em responder a quem usa o argumento de que a criança, dormindo de barriga para cima, pode vomitar e se afogar com o vômito: “é melhor engasgar do que morrer”.

6. Então não se deve deixar o bebê dormindo de lado?
Não. Os riscos de dormir de lado são semelhantes a dormir de barriga para baixo. A posição é instável e muitos bebês rolam e ficam de bruços. Quando o bebê dorme de lado, além de poder asfixiar-se com um ar viciado, ou seja, o ar que ele mesmo respira, a criança pode futuramente ter complicações na coluna e no pescoço, pois como elas estão em fase de formação e seus corpos são muito frágeis.

7. Desde quando o bebê deve começar a dormir de barriga para cima?

O bebê deve começar a dormir de barriga para cima assim que seja possível, logo após seu nascimento. É importante levar em conta que que os bebês devem se acostumar com essa posição lentamente.

8. Até que idade é preciso se preocupar com a posição correta para o bebê dormir?A MSI atinge bebês de até um ano de vida. Portanto, até o bebê completar essa idade é preciso ficar atento com a posição correta para ele dormir: de barriga para cima!

9. Quando é possível deixar o bebê em outra posição?
Quando o bebê estiver acordado, pode ser colocado de barriga para baixo desde que acompanhado por um adulto. Essa posição é recomendada para o fortalecimento da musculatura e desenvolvimento do bebê.

10. Quem recomenda que os bebês devem dormir de barriga para cima?
As evidências científicas são inquestionáveis e as academias de pediatria dos EUA e Inglaterra, por exemplo, já recomendam fortemente deitar o bebê de barriga para cima. Os países que promovem deitar o bebê nessa posição reduziram as mortes súbitas em 50%. A Sociedade Brasileira de Pediatria também faz esta recomendação e a Pastoral da Criança orienta as mais de 1,4 milhão de famílias acompanhadas que os bebês devem dormir de barriga para cima.

11. Já foram feitas outras campanhas de prevenção a morte súbita no mundo?
Sim, Os Estados Unidos e a Inglaterra já realizaram importantes campanhas orientando que a posição segura para o bebê dormir é de barriga para cima. No ano 1992 a Academia Americana de Pediatria, em conjunto com a campanha educacional conhecida como “Back to Sleep” (“de costas para dormir”) , recomendaram colocar as crianças para dormir com a barriga para cima, com o intuito de diminuir o risco de MSI. Esta estratégica conseguiu reduzir a incidência de MSI em 40%. Abaixo segue gráfico que demonstra como a campanha contribuiu para a redução do índice de MSI nos Estados Unidos:
Esta redução dos óbitos infantis por MSI ocorreu em diversos países após o desenvolvimento de campanhas semelhantes. A campanha desenvolvida em 1991 na Inglaterra conseguiu reduzir o número de óbitos por MSI em 75%:

12. Qual é o índice de incidência da morte súbita infantil em crianças da Améica Latina?
Ainda não há estatisticas, mas acredita-se que seja em torno de 1,0 por mil nascidos vivos. O grande problema na América Latina é a má notificação nas declarações de óbito (DO) quando ocorre a morte súbita. Os profissionais de saúde muitas vezes não reconhecem a MSI. É um tipo de óbito que ocorre, mas acaba sendo classificado com outras causas ou morte de causa desconhecida.

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Gadget “Traduz” o Choro dos Bebês!


Por que seu bebê está chorando? Será que está com fome, com dor, com frio ou com calor?

A ThinkGeek anunciou um novo gadget chamado Why Cry Baby Analyzer que promete usar uma tecnologia avançada de análise de frequência para “traduzir” o choro do bebê.

O Why Cry Baby Analyzer é capaz de te dizer se o bebê está estressado, com sono, irritado, entediado ou com fome. O gadget também marca a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar.

Se o funcionamento for como o prometido este é o gadget que os pais sempre sonharam, mas será que funciona mesmo?

O Why Cry Baby Analyzer custa US$99,99 na ThinkGeek, que aceita encomendas do Brasil.

Fonte: yahoo
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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Luz, câmera e contrações: vídeos de parto no YouTube

Como a rede de vídeos está influenciando a preparação das mulheres para a hora do parto

Malia Wollan/ NYT


Ao entrar no oitavo mês de gravidez, Rebecca Sloan – bióloga de 35 anos e moradora da cidade californiana de MountainView – já havia lido todos os livros preparatórios para a nova vida, tido aulas de parto, conversado com outras futuras mamães em salas de bate-papo na internet e ainda assim não tinha a menor ideia do que viria pela frente. Então, exatamente como inúmeras gestantes antes dela, Sloan digitou a palavra “parto” na busca do YouTube. Surgiram milhares de vídeos mostrando desde mulheres dando à luz sob hipnose até cesarianas, além de partos realizados em banheiras.

“Eu só queria ver o processo completo”, disse Sloan. E ela viu mesmo, graças a mulheres como Sarah Griffith, uma mãe de 32 anos que convidou suas melhores amigas para participar do parto de seu filho Bastian. Uma delas ficou a cargo de filmar o evento, captando as dolorosas contrações de Griffith, a cabeça do bebê surgindo e o primeiro chorinho. Depois disso, Griffith postou no YouTube um filme de uma hora de duração, dividido em 9 partes, que desde então já foi assistido mais de 3 milhões de vezes.

Mamães e papais “cineastas”, como Griffith, veem seus filmes caseiros como uma forma de desmistificar o parto, mostrando a outras mulheres – e a seus maridos medrosos – imagens reais que elas talvez somente vissem na ocasião de suas primeiras contrações. Se o YouTube pode mostrar como montar o Cubo Mágico, arrombar um cadeado e preparar um ovo pochê, talvez o site também possa demonstrar como dar à luz. Recentemente, um casal britânico se tornou assunto dos tablóides depois que a mulher deu à luz somente com a ajuda de seu marido, usando um vídeo sobre um parto no YouTube como tutorial.

Conteúdo explícito

Inevitavelmente, a maioria dos partos mostrados é em vídeos explícitos, desafiando não somente as regras do YouTube mas também as convenções sociais de direito de propriedade.

“De maneira geral, a nudez é proibida no YouTube”, afirma Victoria Grand, responsável pelas condutas do site. “Porém, abrimos exceções para vídeos educativos, documentais ou científicos”. Funcionários do YouTube fiscalizam regularmente vídeos explícitos e, dependendo do conteúdo dos mesmos, podem decidir deixar o vídeo no ar, restringir seu acesso a maiores de 18 anos ou simplesmente removê-lo do site. Dentre as exceções estão os vídeos de procedimentos médicos explícitos, permitindo que pacientes virtuais e outros usuários com maioridade assistam vídeos de colonoscopias, apendicectomias e cirurgias cardíacas. A maioria dos vídeos de partos tem restrição de idade.

Sloan confessou que no início ficava com vergonha de assistir aos vídeos. Ela se recorda de um vídeo que mostrava um casal que falava alemão ou holandês, no qual o homem abraçava a mulher por trás delicadamente enquanto ela se agachava e balançava o corpo. Sloan não demorou a encher os olhos de lágrimas. “Foi muito emocionante”, disse ela. “Os vídeos não são nada sensacionalistas, grande parte deles não foi editada e as pessoas não estão ganhando dinheiro com isso. Por isso eles parecem ter um propósito tão genuíno”.

Segundo Eugene Declercq, professor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston, o fato de mulheres estarem acessando o YouTube para assistir a vídeos de partos mostra uma inclinação natural. “Cento e cinquenta anos atrás as mulheres costumavam presenciar partos com certa frequência: elas assistiam suas irmãs ou vizinhas darem à luz”, relatou o professor, completando que somente no final do século 19 o parto saiu dos quartos e salas de estar para os hospitais. “Agora, com o YouTube, estamos passando por uma volta ao passado e as mulheres novamente estão tendo a oportunidade de assistir partos”.

Incrível ou repugnante?

Todos os dias, Griffith acessa o YouTube para responder os comentários e perguntas postados nos vídeos do nascimento de Bastian. Ela conta que sua seção de comentários se divide da seguinte forma: futuras mamães empolgadas e apreensivas, alguns comentários tão obscenos que ela se recusa a postá-los e, por último, comentários de pessoas que Griffith costuma chamar de “caras repetitivos”, que costumam escrevem coisas do tipo: “Nossa, estou tão feliz por não ser mulher!”.

Não é fácil assistir ao filme de Griffith. Bastian pesou quase 5 quilos no nascimento e ela não editou nem as fotos em close-up, nem os gritos, gemidos e palavrões. “Meu objetivo é não assustar ninguém”, disse ela. “Mas, se uma mulher está grávida e ainda não se ateve ao fato de que um parto envolve dor, então pode ser que ela queira começar”.

A natureza gráfica de vídeos públicos de nascimentos os torna bastante controversos.

Em um fórum na internet conduzido pela publicação Parenting Magazine, uma usuária recentemente postou a seguinte pergunta: “Debate de Mães: O que você acha de postar vídeos de partos no YouTube: incrível ou repugnante?”. As respostas se dividiram entre repugnante (“Minha pergunta é: Porque essas pessoas sentem a necessidade de postar isso na internet?”) e incrível (“Eu acho incrível as mães poderem ver todas as maneiras diferentes e reais de dar à luz”).

Vídeos de partos vêm sendo exibidos em aulas preparatórias para a maternidade desde os anos 70. Porém, tais vídeos costumam ter edição meticulosa e podem ser um pouco ultrapassados, afirma Jeanette Schwartz, presidente da Associação Internacional de Educação para o Parto – entidade que certifica instrutores destes cursos. Na opinião de Schwartz, vídeos postados no YouTube poderiam mudar a maneira como as aulas são dadas: “Isso cria uma oportunidade formidável de mostrar, gratuitamente, vídeos da vida real em um ambiente de sala de aula”.

A maioria de tais vídeos disponíveis no YouTube mostram partos realizados em casa, filmados dentro da sala de estar, do quarto ou da banheira. Nos Estados Unidos, muitos hospitais e médicos proíbem pacientes de filmar partos devido a preocupações relacionadas à responsabilidade de imagem, por isso são poucos os vídeos de partos realizados em hospitais americanos postados no YouTube.

Os milhares de vídeos de partos, salas de bate-papo de gestantes e infinitos blogs sobre gravidez estão mudando a dinâmica entre grávidas e profissionais da área médica.

Utilidade pública

“Quanto mais informações você tem, quanto mais fontes você tem, mais informada você será, e melhores serão suas perguntas”, disse Eileen Ehudin Beard, conselheira das 6.500 integrantes da Faculdade Americana de Enfermeiras Parteiras. Entretanto, na opinião de Beard, vídeos que mostram partos complicados podem ser prejudiciais, principalmente se eles fizerem as mulheres terem mais medo de dar à luz.

Providence Hogan insiste em afirmar que “não é uma típica usuária do YouTube”. Ainda assim, Hogan, 42 anos, proprietária de um day spa nos arredores do bairro nova-iorquino do Brooklyn, costuma passar horas assistindo vídeos de partos para se preparar para a chegada de seu segundo filho em agosto. Se tudo correr como esperado – Hogan pretende dar à luz na banheira de sua casa – ela quer que Sofia, sua filha de sete anos, esteja presente. Depois de assistir vídeos de partos no YouTube e no site birthvideos.tk, Hogan começou a mostrar os vídeos menos explícitos a sua filha. Ela conta que, no início, Sofia achava que aquilo era esquisito e feio. Agora a menina exclama: “que gracinha de bebê!”, relatou Hogan.

Onze meses atrás em Mountain View, Sloan filmou o parto de seu filho Urban. Ela diz não se sentir confortável em postá-lo no YouTube, além de não saber qual seria a opinião de seu marido. Entretanto, ela acredita que seu vídeo vai acabar se tornando mais um testemunho público da agonia e da beleza de um parto.

“Foi tão útil ver todos aqueles vídeos”, disse ela, completando: “Me sinto tão grata a todas as famílias que os compartilharam que tenho vontade de retornar o favor”.
Fonte: ig
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terça-feira, 30 de junho de 2009

Método Alternativo "Banho de Balde"

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domingo, 28 de junho de 2009

Pega correta do bebê reduz fissuras no seio durante amamentação

GABRIELA CUPANI

Apesar de ser um ato natural, amamentar costuma suscitar uma série de dificuldades. Sentir dor e algum desconforto é normal, mas certos cuidados minimizam esses males.

Os especialistas são unânimes: a pega correta do bebê na hora da mamada é o único jeito de prevenir fissuras, feridas que podem surgir nos seios no início da amamentação.

"Sem isso, o atrito da sucção pode machucar a mama", diz Débora Passos, pediatra neonatologista da Pró-Matre Paulista. Vale lembrar que os recém-nascidos mamam de três em três horas, em média, por cerca de 20 minutos em cada mama. "Deixar o bebê no peito por tempo demais também pode machucar", diz Passos.

"A mulher deve estar relaxada e o bebê, calmo e alerta", diz a enfermeira Regina Andrade, do berçário do Hospital Israelita Albert Einstein. "Quando está tensa, a mãe não libera o leite corretamente. E, quando está desesperado de fome, o bebê machuca a mama."

Se a amamentação provocar grande desconforto, a mulher deve procurar seu médico.

Para higienizar as mamas, embora alguns médicos possam receitar água boricada ou soro fisiológico, isso não é necessário, dizem os especialistas ouvidos. "Basta usar água e sabonete neutro no banho", ensina a enfermeira Márcia Regina Silva, consultora internacional em aleitamento materno e coordenadora do grupo de aleitamento do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

"Também vale passar o próprio leite antes e depois da mamada", ensina Débora Passos. O alimento possui fatores de proteção e é cicatrizante.

Outras dicas são manter as mãos sempre limpas, para evitar contaminação, e trocar de sutiã diariamente, pois ele pode se sujar com restos de leite.

Se, apesar de todas as medidas, surgir alguma fissura, o médico pode orientar sobre a melhor conduta- mas sabe-se que os cremes de lanolina extrapura funcionam bem.

Hoje, a única preparação especial dos mamilos recomendada pelos especialistas na gravidez é tomar sol. "O ideal é expor as mamas por cerca de 15 minutos todos os dias, antes das 10h ou depois das 16h, para fortalecer a pele", ensina a enfermeira Márcia Regina Silva.

Também deve-se evitar passar cremes e óleos na região do mamilo, para não deixar a pele mais sensível.

Fonte: Folha SP

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Filme: "ORGASMIC BIRTH"

Pela primeira vez em Campinas!! Vale a pena conferir!!

Maiores informações no Folder abaixo

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