quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Parto sem dor

Relaxe, mamãe: dar à luz não é mais sinônimo de sofrimento

Que mulher nunca sentiu um frio na espinha ao pensar em como seria o nascimento de seu filho? Para algumas futuras mamães, o medo de sentir dor na hora do parto é tão angustiante que, não raro, a idéia de fazer uma cesariana, mesmo sem necessidade real, torna-se tentadora. Mas podemos dizer que esse temor feminino é quase infundado. Ao contrário do que acontecia com nossas avós, hoje contamos com outros métodos que facilitam a chegada do bebê ao mundo e reduzem muito a dor física, tornando o parto muito menos traumático para a mãe e para a criança.


Teste: Preparada para ser mamãe?

No trabalho de parto há progressivas contrações do útero e dilatações do colo uterino, o que faz com que a intensidade da dor aumente e diminua constantemente. De fato, parece um sonho viver este momento único e mágico sem preocupações, dar à luz ao seu filhote sem aqueles gritos e expressões de sofrimento que fomos acostumadas a ver no cinema e na TV, não é? E a possibilidade é real.

O ginecologista e obstetra Alexandre Pupo Nogueira, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, afirma que o parto normal sem dor não só é possível, como deveria ser a regra para todas as mães que assim o desejassem. Mais: dá para escolher como isso será feito. Segundo o médico, os métodos em que se minimizam as dores podem ser lúdicos, de bem-estar ou medicinais.

“O terceiro trabalho de parto, também em casa, foi bem dolorido e intenso, mas ficar embaixo do chuveiro foi fundamental. Assim que minha filha nasceu, não senti mais nada”

De forma lúdica, todo o trabalho de parto é feito como se fosse um momento de relaxamento da mãe. Existe o parto em banheira de hidromassagem, presente em algumas das maternidades, ou aquele em que a mulher senta-se sobre grandes bolas de borracha macias, por exemplo. Há os métodos que promovem maior humanização. O obstetra explica: "Esse tipo de procedimento conta com acomodações que lembram mais um quarto do que um hospital, camas ergonômicas, equipe médica e enfermeiras dedicadas ao acompanhamento do trabalho de parto, que se identificam e gostam desta tarefa", diz. As mães que preferirem ainda podem ter a companhia de doulas, mulheres que são acompanhantes de parto profissionais, responsáveis por levar maior conforto físico e emocional.

Parto humanizado

O anestesiologista Cássio Régis, criador do site Parto Sem Dor conta que uma das formas de se fazer o parto humanizado sem sofrimento é com o método psicoprofilático ou Lamaze, desenvolvido nos anos 50 por especialistas russos e aprimorado pelo médico francês Fernand Lamaze. "Infelizmente, essa prática foi sendo deixada de lado por exigir muito tempo e treinamento mental e físico da gestante. É preciso fazer exercícios de respiração e relaxamento, e exercícios perineais durante o pré-natal. E para aprender tudo isso deve-se buscar pessoas que saibam a técnica", comenta o médico.

Um dos princípios do parto psicoprofilático é estimular a participação ativa e completa da mulher neste momento de sua vida, ensinando-a a equilibrar seu cérebro, a adaptar-se e a ter controle sobre si.

A psicóloga Andrea de Almeida Prado, de 37 anos, é doula e defende o chamado "parto natural", sem intervenções e apenas com o acompanhamento do obstetra, muitas vezes feito em casa mesmo. Dois de seus três filhos nasceram assim e ela garante que, apesar de ainda ter sentido algumas dores, a decisão pela método mais humanizado foi recompensadora. "O primeiro parto foi no hospital, induzido e com injeção anestésica só no final. Senti dor. O segundo foi em casa, sem indução nem anestesia. As contrações incomodaram na última meia hora, mas não me lembro do parto como sendo doloroso. A alegria foi muito grande. O terceiro trabalho de parto, também em casa, foi bem dolorido e intenso, e ficar embaixo do chuveiro foi fundamental. Assim que minha filha nasceu, não senti mais nada. Valeu a pena, estava com meu marido e uma profissional em quem confiava", relata Andrea, que é uma das idealizadoras do site Amigas do Parto.

De acordo com ela, existem várias técnicas que ajudam a aliviar a dor no parto natural. "Em primeiro lugar, a mulher precisa sentir-se segura e bem amparada. Massagem pode ajudar, especialmente na lombar. Entrar no chuveiro ou na banheira também é muito bom, assim como movimentar-se à vontade, experimentando qual a melhor posição... E respirar bem, naturalmente", diz. Por isso, quem costuma praticar yoga, por exemplo, sabe que terá vantagens na hora de parir seu filho.

Andrea ainda ressalta que o local onde o bebê irá nascer é capaz de influenciar as sensações da mãe: "Um ambiente em que a mulher fique estressada vai aumentar sua percepção da dor. Barulho, gente estranha em volta, tudo isso pode atrapalhar. Um lugar calmo, tranqüilo, onde ela se sinta segura é o ideal. A mulher precisa se sentir respeitada", destaca a psicóloga.

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Licença-Maternidade

EMPRESAS JÁ PODEM ADERIR À LICENÇA MATERNIDADE DE 6 MESES

Enfim, as gestantes e adotantes brasileiras conseguiram uma grande conquista: já está valendo a lei que permite às empresas concederem licença maternidade com duração de 6 meses. Esse é um direito que as trabalhadoras brasileiras buscavam há anos, espelhadas nas leis de outros países.


Trata-se do Programa Empresa Cidadã, que prevê o abatimento de impostos para as empresas que prorrogarem a licença de suas empregadas por mais 60 dias, além dos 120 que já lhes era de direito, somando um total de 6 meses de licença maternidade.

O pedido de extensão da licença deve partir da empregada, que tem um mês após o parto para fazê-lo, ou após a data em que obtiveram a guarda, no caso de mães que adotaram uma criança. Por enquanto, não são todas as funcionárias que têm esse benefício. Apenas as empresas que fazem sua declaração por lucro real podem fazer a adesão ao programa através de cadastramento no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br). Hoje, cerca de 150 mil empresas no país fazem sua declaração pelo lucro real.

A licença complementar de 2 meses começa a valer após o fim da licença maternidade. A lei exige que a empregada não exerça atividade remunerada nesse período nem deixei a criança sob os cuidados de uma creche, sob pena de perder o benefício.

A empresa, porém, não é obrigada a conceder a extensão da licença à funcionária. Essa é uma decisão interna e a empresa poderá negar o pedido se entender que não é vantajoso.

Para a advogada trabalhista Bruna Esteves Sá, o Programa oferece grandes vantagens para a empresa, mesmo que a funcionária fique mais dois meses afastada do serviço. “A extensão da licença maternidade é uma tendência, já que o Brasil é um dos poucos países em que a licença é de apenas 4 meses. Muitas empresas multinacionais já possuem uma política interna de conceder períodos maiores, mas não tinham vantagem nenhuma no Brasil. Esta licença maior demonstra a responsabilidade social da empresa, tanto perante seus acionistas quanto a seus clientes e, consequentemente, atrai melhores talentos para a empresa, que sempre estarão à procura de um lugar melhor para trabalhar”.

O informe da publicação foi feito pela Receita Federal através da Instrução Normativa n°991 no dia 21 de janeiro de 2010 e a lei entrou em vigor no dia 25 de janeiro de 2010. As servidoras públicas já haviam conquistado este direito desde o dia 10 de setembro de 2008 através da Lei n°11.770.

Como Proceder

É a empregada gestante quem deve dar o primeiro passo no processo. Ela deve requerer a prorrogação do salário-maternidade por mais dois meses no RH da empresa até, no máximo, o final do primeiro mês após o parto. Somente as empresas que fazem a declaração através do lucro real poderão conceder o benefício e descontar o valor do salário do imposto de renda.

Após o pedido da funcionária, a empresa deve se cadastrar no Programa Empresa Cidadã na Receita Federal, através da Internet (www.receita.fazenda.gov.br). O requerimento de adesão da pessoa jurídica deve ser formulado em nome do estabelecimento matriz, pelo responsável perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). O acesso ao endereço eletrônico é feito através de código de acesso, a ser obtido no sítio da RFB, ou mediante certificado digital válido.

Paula Ramos Franco

Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/gestantes/licenca_maternidade_de_6_meses.htm

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Parto humanizado conquista grávidas

Prática surge para acabar de vez com o mito da cesárea

WILL MONTENEGRO


Na banheira ou dentro de casa. As modalidades de partos normais são diversas, no entanto, o que modifica, é a maneira de como o parto é conduzido e realizado. O mito de uma vez cesárea, sempre cesárea, em pouco tempo, pode ser quebrado, com a efetivação do parto ativo ou mais conhecido como parto humanizado. O nascimento normal sem intervenções cirúrgicas também é caracterizado como humanizado e independe dos espaço em que é realizado. Pode ser no hospital ou em outro local adequado. É claro que em casos extremos e de complicações, a cesárea é a cirurgia salvadora da mãe e do bebê. Entretanto, métodos alternativos estão, cada vez mais, sendo implantandados no segmento da saúde brasileira.

Prova disso, é o reconhecimento do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) dos benefícios do parto normal, tanto para a mãe como para o seu bebê. Os benefícios podem ir desde uma melhor recuperação da mulher e redução de riscos de infeccção hospitalar até vantagens financeiras quando o assunto é parto normal. Com base em dados do Sistema Único de Saúde (SUS), a prática custa R$ 291, enquanto a cesárea, R$ 402. A cesariana inclue também infecções e hemorragias e até risco para o bebê, durante o corte da parede uterina.

De acordo com o gerente de toco-ginecologia da Santa Casa de Misericódia do Pará, Antônio Sérgio Carvalho, o parto humanizado conforme o que determina o Ministério da Saúde, começa com assistência pré-natal, depois o acolhimento da gestante e, finalmente, o direito ao acompanhante de ficar com a gestante desde a internação até a alta hospitalar. 'E o trabalho é direcionado para fazer com que se reduzam as intervenções no trabalho de parto. Tais como a colocação de soro com hormônio que acelera a contração, lavagem intestinal, raspagem dos pêlos pubianos e minimizar a taxa de cortes realizados na vagina', afirma.

Entranto, mais do que o simples acompamento adequado da gravidez, o parto humanizado preconiza um trabalho biopsicossocial realizado ao longo da gestação com mulher. Além de ressaltar, a necessidade do processo da natureza humana de parir. Caso mais recente foi da top model brasileira Gisele Bündchen, que preferiu, na hora do parto, estar em casa com o marido e usando apenas um banho quente para aliviar a dor.

Servidora passou 22h em trabalho de parto

A bolsa se rompeu às 21 horas e o bebê só nasceu às 19 horas do dia seguinte. Foram 22 horas de trabalho de parto até ouvir o primeiro choro do filho. Para a servidora pública Ana Paula Gaia, a internet foi a principal ferramenta que a apresentou às modalidades de parto e informações sobre a gravidez, em especial, o parto humanizado. A partir das informações disponibilizadas na rede mundial de computadores, ela começou a frequentar grupos de apoio e participar de discussões com outras mulheres sobre a prática.

'Minha bolsa se rompeu à noite e só fui para o hospital às cinco horas da manhã, porque não tinha necessidade de ir logo. A bolsa rompida requer um pouco mais de cuidado, mas depende muito de cada caso. Até às 10 horas da manhã, ainda não estava em trabalho de parto. A minha médica esperou entrar em trabalho no final da manhã', relata.

Ana Paula é integrante da rede Parto do Princípio, que está presente em 16 Estados brasileiros e no Distrito Federal. A rede é formada essencialmente por mulheres que crêem na sua capacidade de tomar para si as decisões sobre o seu corpo nos processos de gestação, parto e pós-parto. Sem vínculos com profissionais, organizações e planos de saúde, a rede busca oferecer informações às usuárias. 'São mulheres que buscam informação e orientações sobre a capacidade de parir e de amamentar. De resgatar o processo de parir', diz.

Segundo ela, as mulheres sofrem intervenções ao serem entregues, no trabalho de parto, nas mãos de médicos e enfermeiros e, consequentemente, acabam não seguindo a sua natureza de parir. 'Quando ela está nas mãos dos profissionais, a mulher fica o tempo todo passiva. Fica recebendo ordem e o processo de parir não é natural, leva anestesias, procedimentos cirúrgicos e isso quando ela não vai para uma cesárea. Buscamos informar que ela é capaz de parir, de se movimentar na hora do trabalho de parto. O corpo simplesmente expele o bebê e não precisa ficar sedada. Basta que ela aceite essa condição e deixe o corpo agir naturalmente. Lógico que ela precisa de liberdade e privacidade.', explica.

A cesárea não é condenada pela rede, que divulga o seu trabalho através do endereço eletrônico: www.partodoprincipio.com.br. Pelo contrário, considera a cirúrgia salvadora. 'O que condenamos é uma cesárea eletiva', afirma.

Obstetra: menor risco para as mães e bebês

'Não é uma preferência e, sim, um compromisso'. É desta forma que a obstetra, Neila Dahas Jorge, se refere ao parto normal. Ela atua na especialidade há 29 anos e teve a formação voltada para prática por se tratar de uma via natural e de menor risco à mãe e ao bebê. Para a médica, a cesárea foi inventada para salvar a vida - de mãe e filho - nos casos em que o parto normal os expunha aos riscos.

'A cesárea foi banalizada e, devido a vários fatores ligados à mãe e ao médico, tornou-se indicação básica. A mãe não quer sentir dor e escolhe o dia e a hora do nascimento. Ela acredita que o parto normal possa danificar-lhe a genitália comprometendo sua atividade sexual', justifica.

Apesar disso, Neila considera que a cesariana tem indicações nas gestações de alto risco e ainda durante o trabalho de parto. São elas: desproporção entre a cabeça fetal e a bacia materna, sofrimento fetal agudo, irregularidades incorrigíveis nas contrações e/ou na dilatação do colo, entre outros. Segundo a obstetra, um parto normal conduzido corretamente e humanizado, possibilita melhor e mais rápida recuperação para a mãe, menos riscos de prematuridade e de angústia respiratória do recém-nascido. A médica não sabe mensurar o número de partos realizados ao longo da carreira.

'A família reforça o elo do casal, e mais rapidamente é estabelecido o vínculo mãe e filho através da amamentação precoce. Não faço idéia de quantos partos ou cesáreos já realizei. Nunca contei, porque quando jovem, no Rio de Janeiro, fazia plantões seguidos e a quantidade era absurda de procedimentos (10 a 20 pacientes por 24 horas), diz Neila Dahas.

Analista funda grupo que já atua em belém

A internet também foi a porta de entrada sobre o parto humanizado da analista de sistema Thayssa Rocha. Ela começou a frequentar os grupos de apoios sobre a temática em 2006, quando ainda morava na cidade de Olinda, em Recife. Thayssa ressalta a importância de grupos de apoio para auxiliar a grávida, já que estava em busca de uma alternativa de parto, que não fosse a cesárea nem o parto normal.

Após freqüentar os grupos de discussão e o nascimento do filho, Thayssa quis retribuir os conhecimentos adquiridos durante a gravidez. Juntou-se às amigas e fundou o grupo Ishita-Recife, que tinha o objetivo de oferecer informações para grávidas sobre o parto humanizado. Em 2008, Thayssa se mudou para a capital paraense e deu início às atividades do Ishita-Belém.

O grupo Ishita trabalha com reuniões semanais com o intuito de trocar as experiências do parto humanizado. Além de contar com uma equipe de profissionais de saúde multidisciplinar. Entre eles, obstetras, enfermeiros, fisioterapeutas, educadores físicos e demais profissionais de saúde adeptos do parto sem intervenções cirúrgicas desnecessárias. Segundo Thayssa, as reuniões são compostas, em média, de 10 mulheres que buscam informações sobre o parto normal e, então, que queiram desmistificar a prática cesariana. 'Basicamente elas chegam procurando informação. São reuniões quinzenais e temáticas. É importante para a mulher grávida se sentir parte de um grupo. Para mim, isso foi muito importante', diz.

Thayssa afirma que a presença de maridos, avós e parentes é constante no grupo e é um apoio para a mulher imersa na sociedade que preconiza a cesárea. Ela não é contra a cesárea, no entanto, a considera como uma cirurgia de resgate, quando indicada.

Além de atuar o grupo, Thayssa é doula (palavra grega, que significa: 'mulher que serve'). São mulheres voluntárias com experiência em ajudar e tranquilizar as gestantes. A doula, segundo explica, tem o obejtivo de acompahar a grávida desde pré-natal até o pós-parto, minizando as consequências do estado.

Nascimento em casa volta a ser incentivado por profissionais

Condução é a palavra mais adequada para definir quem auxilia no parto humanizado. O enfermeiro-obstetra e professor da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Horácio Bastos, já conduziu três partos em casa. Ele também participa dos encontros do Ishita e afirma que não é toda grávida que pode fazer o parto em casa. 'É preciso acompanhar a mulher desde pré-natal até o pós-parto, e para isso uma equipe de profissionais precisa acompanhá-la. Nem toda mulher poder fazer isso. Ela precisa ser muito bem atendida. Há uma maternidade de retaguarda para caso aconteça alguma complicação', explica.

O professor conta que foi partir de uma exposição fotográfica de partos normais que despertou o interesse, principalmente, em bibliográficas científicas que abordassem o assunto. Hoje, ele repassa os conhecimentos adquiridos aos alunos e demonstra que existem alternativas que não é somente a cesárea.

Foi através de uma amiga que trabalha com grupo de mulheres, no Rio de Janeiro, que a professora Edna Abreu tomou conhecimento do parto humanizado. Hoje, aos 40 anos de idade, ela tem dois filhos. Todos nascidos de parto humanizado e realizados dentro de casa.

Na época, ela morava no Rio de Janeiro, quando engravidou da primeira filha. Depois, no segundo filho, o parto foi realizado em Belém. Segundo ela, as duas experiências foram pensadas no bem-estar dos filhos. 'Eu e meu marido, optamos por isso em respeito a mim e aos nossos filhos que nasceram na companhia de profissionais que respeitaram o meu processo fisiológico e tudo foi feito com muita informação, esclarecimento e diálogo. Dentro de casa nós temos total liberdade de movimento, posição e toda disponibilidade de tempo, temos o direito a fazer as escolhas que consideramos melhores', relata.

Rede ajuda mulheres a perder medo de ter filho naturalmente

A usuária da rede considera que as mulheres têm medo do trabalho de parto, principalmente de como ele é demonstrado para a sociedade. De acordo com Ana Paula, isso ocorre quando a mulher está entre uma equipe médica fora dos padrões de humanização. 'As mulheres precisam se sentir seguras no trabalho de parto. Ela sente o corpo, mas, é claro, que ela geme, dá aqueles sinais naturais de uma mulher que vai ter um filho e é por causa disso que muitas mulheres temem o parto normal, além de que não têm informações suficientes de quando precisam de uma cesárea', completa.

Para ela, os profissionais de saúde precisam ter confiança na capacidade natural de parir, além de disponibilidade de tempo para a realização do parto natural, sem precisar induzir o nascimento do bebê com intervenções cirúrgicas, como por exemplo, a injeção de ocitocina para acelerar o trabalho de parto, aumentando a força das contrações. Ou ainda o períneo (corte vaginal) para facilitar a passagem da criança.

Fonte:http://www.orm.com.br/amazoniajornal/interna/default.asp?modulo=222&codigo=457840
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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Parto do Princípio - Mulheres em Rede pela Maternidade Ativa

Video muito especial...sobre a Parto do Princípio!

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Sobrepeso e obesidade estão ligados à fase de amamentação

Risco de sobrepeso é maior quando bebês comem papinha antes dos seis meses

Esperar mais tempo para começar a dar alimentos sólidos a recém-nascidos pode evitar com que eles se tornem adultos gordinhos.

Segundo um estudo da Universidade de Copenhagen (Dinamarca), quanto mais tarde as papinhas forem introduzidas na dieta dos bebês, menores são os riscos dessas crianças tornarem-se adultos com sobrepeso ou obesos. Ainda que os dados não sejam conclusivos, alguns estudos mostram que o leite materno protege a criança contra a obesidade.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que os bebês sejam alimentados no peito, principalmente nos primeiros seis meses de vida. A pesquisa analisou pouco mais de 5 mil homens e mulheres nascidos em Copenhague entre os anos de 1959 e 1961. Nessa época, os pais eram instruídos a começarem a dar comida entre quatro e seis meses de vida da criança, mas muitos deles começavam antes.

Metade dos analisados foi alimentada com leite materno por pelo menos dois meses e meio. Enquanto outra metade, já passou a receber comida sólida a partir dos três meses e meio, em média.

Desses, 17% recebeu alimentos sólidos antes dos dois meses e 46% não começou a comer até os quatro meses. No primeiro ano de vida, bebês que eram amamentados possuíam menor Índice de Massa Corporal (IMC).

Os pesquisadores encontraram correlação entre a idade de introdução de alimentos e o IMC dos participantes na idade adulta. A cada mês de atraso de início de cardápio com alimentos sólidos, o risco de sobrepeso diminui entre 5% e 10%.

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

CINEMATERNA - 23 de Fevereiro

Filme: Idas e Vindas do Amor


Dia: 23 de fevereiro - terça-feira

Local: Cinemark Iguatemi Campinas - Campinas - SP

Horário: 14h

Elenco: Jessica Alba, Jessica Biel, Anne Hathaway, Ashton Kutcher

Direção: Garry Marshall

País de Origem: EUA

Gênero: Romance

Duração: 90min

Classificação indicativa: n\d

Sinopse
Em 'Idas e Vindas do Amor', dez diferentes histórias de casais comemoram o Dia dos Namorados em Los Angeles.

Fonte: cinematerna
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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Convênios

Em Breve!
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Profissional

Dra. Nathália Helena de Souza Teixeira

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialista em Fisioterapia aplicada à Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Estadual de Campinas- Unicamp. Doula formada pela Associação Nacional de Doulas. Atualmente é Fisioterapeuta voluntária do Grupo de Parto Alternativo da Unicamp. Tem experiência na área de Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, Fisioterapia Obstétrica e Dermato-Funcional.




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Localização

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Localizado no Bairro Taquaral

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http://www.espacomaterna.com.br/blog


*Também realizamos atendimento domiciliar na cidade de Campinas.
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Telefones

(19) 3012-6288 
(19) 9204-5729

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Serviços

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