quarta-feira, 18 de maio de 2011

Bebês que nascem de cesárea têm 58% mais chances de serem obesos

É o que aponta um estudo brasileiro feito com mais de 2 mil crianças. Entenda por que...


 
Crianças que nascem de cesárea teriam 58% mais chance de se tornarem obesas na idade adulta do que as que passaram pelo parto normal. A conclusão é do estudo conduzido pelo pediatra por Marco Antônio Barbieri, professor do Departamento de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, em São Paulo. A pesquisa começou ainda em 1978 quando o especialista e sua equipe criaram um banco de dados com informações de mais de 6 mil recém-nascidos na cidade.

A segunda fase do estudo foi feita quando as crianças estavam com cerca de 8 anos. A coleta de dados se repetiu quando eles completaram 18 anos e, finalmente, 24 (nesse momento, 2.057 pessoas continuavam participando do estudo). Foram cerca de 12 mil avaliações ao todo desde o nascimento, que permitiram uma série de pesquisas no Brasil e no mundo. Dentre os vários tópicos analisados, chamou a atenção dos pesquisadores uma possível relação entre o tipo de parto e o desenvolvimento de obesidade.

Baseado em outros trabalhos, a equipe levantou uma hipótese para explicar esse fenômeno. De acordo com a gastroenterologista pediátrica Helena Goldani, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a literatura científica mostra que a microbiota, isto é, as bactérias do intestino, das crianças que nascem de parto normal e cesariana são diferentes. E isso acontece porque durante o parto normal, o bebê passa pelo canal vaginal e tem contato com muitas bactérias. Outro estudo mostra que quanto mais contato com bifidobactérias (bactérias que vivem no intestino) a criança tiver no primeiro ano de vida, menores as chances de se tornar obesa aos 7 anos. Isso também pode acontecer por meio da alimentação, já que ela está presente no iogurte, por exemplo, e outros alimentos têm a capacidade de aumentar o número delas no organismo (como é o caso da aveia, banana, leite e mel).

Relacionando todos esses trabalhos e os dados que levantaram, os pesquisadores acreditam que a explicação pode estar relacionada ao sistema imunológico. A obesidade se desenvolve mais facilmente em crianças com organismo com baixa defesa, por isso, quanto mais contato com diferentes bactérias, mais forte se torna a imunidade ao longo da infância. Assim, essa transferência entre certos tipos de bactéria que ocorre durante o parto vaginal também seria importante.

“Mas esse dado está é apenas uma hipótese", diz Marco. "Estamos preparando um estudo maior que vai considerar questões como o peso das mulheres antes de engravidar, o desenvolvimento intrauterino, amamentação e os hábitos alimentares das crianças durante os primeiros anos de vida.”

O que todos concordam é que, independente disso tudo, o parto normal, quando viável, ainda é a opção mais saudável para a mãe e o bebê.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI231962-10591,00-BEBES%20QUE%20NASCEM%20DE%20CESAREA%20TEM%20MAIS%20CHANCES%20DE%20SEREM%20OBESOS.html
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domingo, 15 de maio de 2011

Aula Experimental - Pilates para Gestante

 Olá Meninas,

Quarta-feira (18/05) 9:30 teremos aula experimental de Pilates para Gestante no Espaço Sabiah em Barão Geraldo.



Quem quiser participar é só enviar e-mail para: nathaliahelena@yahoo.com.br ou confirmar pelo telefone: 9204-5729.

Endereço: Rua: Paulo Lanza, 91 - Barão Geraldo.

Espero vocês lá!!
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domingo, 1 de maio de 2011

Síndrome do Túnel do Carpo na Gestação

A síndrome do túnel do carpo surge pela compressão do nervo mediano do punho, geralmente como decorrência de um aumento do edema ou alterações posturais.

Essa síndrome habitualmente surge durante o último trimestre da gravidez.
Os sintomas principais são: dor, queimação, dormência do indicador e dos dedos médios, falta de destreza ao utilizar a mão, diminuição da força muscular, secundariamente à perda da função do polegar.  Esses sintomas costumam acordar a gestante com frequência durante a noite.


 O tratamento durante a gestação consiste em imobilização do punho na posição neutra com os dedos livres para permitir as atividades do dia a dia. Algumas vezes, o uso é necessário apenas durante a noite, para evitar a hiperflexão do punho, que tende a reduzir o espaço disponível no túnel do carpo.
Bolsas de gelo podem ser aplicadas na área 2 a 3 vezes ao dia para ajudar a limitar a inflamação, porque medicação antiinflamatória geralmente não é prescrita durante a gestação. A fisioterapia também é indicada: drenagem linfática para reduzir edema, terapia manual e alongamentos para melhorar a função e aumentar a formação de líquido sinovial.

Também é importante evitar atividades repetitivas, realizando intervalos durante digitação, diversificar trabalhos e manter uma postura adequada.
Geralmente, os sintomas são resolvidos no pós-parto.

Fonte: Fisioterapia Aplicada à Ginecologia e Obstetrícia; O Exercício na Gravidez;   Fisioterapia Aplicada à Obstetrícia – Aspectos de Ginecologia e Neonatologia.
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