sábado, 8 de outubro de 2011

Grávidas praticam menos exercícios que o indicado


Sedentarismo durante a gestação causa problemas para a mulher e o bebê


Duas em cada três mulheres grávidas em São Paulo não praticam o tempo mínimo diário recomendado de exercícios físicos, diz um levantamento feito pela Secretaria Estadual da Saúde e pelo Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul. Segundo a pesquisa, o número pode ser usado como parâmetro para as gestantes de todo o Brasil. 

Participaram da pesquisa 127 gestantes de 16 a 40 anos. Durante toda a gestação, elas usaram um pedômetro, que media o número de passos dados ao longo do dia, e responderam a um questionário sobre a prática de atividades físicas nessa fase. Os dados mostraram que 65% das mulheres praticavam menos de 30 minutos diários de exercícios, número de tempo mínimo recomentando pela Organização Mundial da Saúde.  A pesquisa também mostrou que a frequência da atividade física diminuiu com o avanço da gravidez.

No segundo trimestre de gestação, as mulheres praticavam 34% menos exercícios do que na primeira fase.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o sedentarismo durante a gravidez pode levar a problemas para a mulher, como hipertensão e diabetes, e aumenta o risco de o bebê nascer com sobrepeso ou desenvolver essas mesmas doenças crônicas.

Os pesquisadores alertam que, a não ser em casos contraindicados como gravidez de alto risco ou de mãe hipertensa, o ideal é que a gestante pratique atividades como andar, pedalar, dançar ou caminhar rapidamente por 30 minutos seguidos ou em três ciclos de dez minutos, cada um em um período do dia. 


Exercício durante a gravidez 
Para as futuras mamães que ainda não se sentiram motivadas a praticar exercícios físicos, uma nova pesquisa aponta um resultado que poderá fazer pender a balança: a atividade física é a primeira intervenção estratégica para beneficiar a saúde do coração do bebê, durante e após a gravidez. 

Um estudo realizado em 2008 pela Universidade de Medicina e Biociências de Kansas City, nos Estados Unidos, já havia indicado que grávidas que praticavam exercícios por pelo menos 30 minutos, três vezes por semana, tinham fetos com menor frequência cardíaca durante as últimas semanas de desenvolvimento, um sinal da saúde do coração.  

Agora, a mesma equipe mostrou que mães ativas podem ter bebês com uma melhoria cardíaca que é mantida depois do nascimento. Foram analisadas 61 grávidas, que tiveram os seus corações e do feto monitorados quatro vezes ao longo do estudo. Os níveis de atividade aeróbica das mulheres variavam entre caminhada, corrida e algumas participantes também levantaram pesos e praticaram ioga.

Os bebês foram acompanhados até um mês de vida e, como resultado, continuaram a ter um coração mais saudável mesmo depois do nascimento. Segundo os pesquisadores, o sistema que controla a função cardíaca melhorou com o exercício aeróbico regular, ajudando tanto na saúde das mães quanto na continuidade de uma vida saudável para os filhos depois do parto.


fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/14027-gravidas-praticam-menos-exercicios-que-o-indicado.htm

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