Mãe
Mãe é como árvore, já repararam ?
É acolhedora, tranquila, segura, presa firmemente ao solo, ao mesmo que espalha as quatro ventos
a galharia fresca, a copa verdejante.
Mãe é repouso e sossego.
Quando a gente está cansado ou triste, desiludido ou desanimado, ela nos reconforta, cobrindo-nos com a sua sombra e o farfalhar de suas folhas.
O mundo é uma floresta de mães:
Mães novas e mães velhas,
Mães magras e mães gordas,
Mães analfabetas e mães letradas,
Mães presentes e mães ausentes,
Mães enrodilhadas de tanto sofrer,
Mães na pujança da seiva e do vigor!
Floresta enorme, bem trançadinha de mil segredos, com riachos, com lagoas, pirilampos, rouxinóis, pardais e sabiás.
Floresta de mães, trançada com os mil segredos de ternura, e do bem-querer.
A mãe quando morre é uma árvore que tomba . É uma clareira que se abre. Clareira batida de sol, de vento, de tempestade, de mil medos e temores que inquietam o coração do filho(a).
Vida de filho(a) sem mãe, é solidão e isolamento.
É saudade doída daquela árvore tão verde, tão copada, tão fresca !
É vida sozinha...na floresta vazia !
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