domingo, 11 de abril de 2010

Eletrolipoforese ou Eletrolipólise

Definição:

A eletrolipoforese é uma técnica destinada ao tratamento das adiposidades (gordura) e acúmulo de ácidos graxos localizados.

Essa técnica é freqüentemente utilizada em clínicas de fisioterapia dermato-funcional para redução de medidas da região abdominal, quadril e coxas por acúmulo de adiposidade.

Caracteriza-se pela aplicação de microcorrente específica de baixa freqüência que atua diretamente no nível dos adipócitos (célula de gordura) e dos lipídeos acumulados, que consequentemente produz destruição e favorece sua posterior eliminação.

Tipos de Aplicação:

- Com agulha: Nessa aplicação utiliza-se agulha de acupuntura descartável no tecido subcutâneo, a fim de servirem como condutoras da corrente elétrica que irá estimular a lipólise (redução de gordura). O campo elétrico que se origina entre as agulhas, provoca em nível local uma série de manifestações, fisiológicas que são responsáveis pelo fenômeno da eletrolipoforese.


- Sem agulha: Essa aplicação é feita por eletrodos de silicone com gel condutivo, dispostos na região de acúmulo de gordura, dando origem as manifestações fisiológicas responsáveis pela eletrolipoforese.


Tratamento:
A sessão dura em torno de uma hora, após o procedimento pode ser realizados tratamentos complementares como: Estímulo muscular, drenagem linfática, entre outros, de acordo com as necessidades de cada paciente. Antes de iniciar o tratamento a paciente é submetida à avaliação fisioterapêutica.

Indicações:
- Gordura Localizada;
- Celulite.

Contra-Indicações:
- Lesões de pele;
- Tumores malignos;
- Pacientes em tratamento com cortocóides e progesterona prolongados;
- Pacientes com mioma uterino;
- Pacientes com implantes metálicos na área a ser tratada;
- Gravidez.

Fonte:
-SCORZA, F. A,; FIGUEREDO, M. M.; LIAO, C. O.; BORGES, F. S.; Estudo comparativo dos efeitos da eletrolipólise com uso de tens modo brust e modo normal no tratamento de adiposidade localizada abdominal. Rev. Ensaios e ciência: ciências biológicas, agrárias e da saúde, v.12, 2008, p. 49 – 62.

-Fotos: google imagem.

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