segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

CFM quer facilitar parto normal

23 de dezembro de 2010  0h 00
FABIANE LEITE - O Estado de S.Paulo

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou ontem parecer que defende a existência de plantonistas de obstetrícia para as parturientes, o que propicia o parto normal. O parecer também pede que as gestantes sejam informadas, logo no início do pré-natal, sobre como será o acompanhamento do parto.


Atualmente, muitas mulheres são submetidas à cesariana, que é pior para a mulher e o bebê na grande maioria dos casos, em razão da não disponibilidade do médico que a acompanhou durante o pré-natal.

A baixa remuneração dos partos normais, principalmente na rede privada de saúde, propicia a decisão pela cesariana, independentemente de sua real necessidade. Atualmente a maioria dos partos nos planos é por meio de cesariana.

Segundo o conselheiro do CFM José Hiran da Silva Gallo, é importante deixar claro que uma equipe poderá realizar o parto. "Toda a gestante deve ter direito a um serviço 24 horas, com médicos obstetras habilitados."

O parecer deverá ser enviado a todos os conselhos regionais de medicina e às sociedades de especialidades médicas.

Fonte:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101223/not_imp657264,0.php
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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!!!!

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domingo, 31 de outubro de 2010

Pilates para Gestante e Pós-Parto - Novidade!!

Estou oferecendo aulas de Pilates para Gestante e Pós-Parto aqui em Campinas em um estúdio de Pilates no bairro Cambuí. As aulas duram 1 hora, podendo ser realizadas individual ou em dupla. Também estou montando turmas para o Pilates de Solo em Barão Geraldo no espaço Sabiah.

Quem tiver interesse de conhecer meu trabalho, estarei oferecendo aula experimental sem nenhum custo é só entrar em contato pelo e-mail: nathaliahelena@yahoo.com.br ou pelos tels: 3012-6288 ou 9204-5729 para agendar horário.

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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Blog em Manutenção!!

Meninas!!

Ocorreu um problema com o template do Blog! Estou tentando resolver o problema o mais rápido possível!

Beijos

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

História do Método Pilates

O nascimento do Pilates
      Nascido na cidade de Mönchengladbach, na Alemanha, em 1881, Joseph Hubertus Pilates, criador do Método Pilates, era uma criança doente que sofria de asma, raquitismo e febre reumática. Sua determinação em se tornar fisicamente mais forte o levou a estudar varias formas diferentes de movimento durante toda sua vida. Na juventude praticou muitos esportes como ginástica, esqui, mergulho e boxe.
      Durante a Primeira Guerra Mundia, em 1912, Joseph Pilates ganhava a vida na Inglaterra como lutador de boxe e foi considerado um inimigo estrangeiro sendo preso em um campo de concentração. Trabalhou nesse período em um hospital com exilados e mutilados,lá ele iniciou o uso de molas no tratamento médico, o que seria a base para mais tarde o ajudar no desenvolvimento de um sistema de exercícios e equipamentos. Alguns anos depois ele retornou à Alemanha, onde permaneceu pouco tempo.



     Em 1926 Pilates emigrou para os EUA e fundou um studio na cidade de Nova York, denominando seus método como “Contrologia”. Seu trabalho, porém, só teve repercursão a partir dos anos 40, principalmente entre os dançarinos, tais como Ruth St. Denis, Ted Shawn, Martha Graham, George Balanchine e Jerome Robbins.


    Joseph Pilates viveu um vida longa e saudável, morreu em 1967, aos 87 anos, sem deixar herdeiros. Clara Pilates, sua esposa, assumiu então a direção do studio, dando continuidade ao trabalho do marido. Por volta de 1970, ela fez convites a alguns alunos de Joseph Pilates, passando a direção do Studio a Romana Kryzanowska, uma antiga aluna do studio na década de 50.


   Muitos estudantes de Joseph e Clara Pilates abriram seus próprios studios. Ron Fletcher,(um dançarino, que estudou com Joseph nos na década de 40), abriu seu studio em Los Angeles, em 1970. Clara ficou fascinada com o trabalho de Ron Fletcher e lhe deu permissão para difundir o nome e o trabalho de “Pilates”. Junto com Carola Trier, Fletcher trouxe inúmeras inovações e avanços para o trabalho de “Pilates”.


    Desde então o método cresceu muito e hoje em dia, o Método Pilates não é usado mais somente como atividade física, mas também para fins de reabilitação, podendo tratar uma grande variedade de patologias.
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Cientistas descobrem a causa da hipertensão durante a gravidez

DA REUTERS

Cientistas descobriram um mecanismo que aumenta a pressão arterial em pré-eclâmpsia, uma condição que pode levar à morte durante a gravidez. A descoberta ainda pode ajudar a desenvolver novos medicamentos para a hipertensão.


Pesquisadores das universidades britânicas Cambridge e Nottingham decifraram o primeiro passo do processo principal que controla a pressão arterial --a liberação de um hormônio chamado angiotensina, desde a sua fonte proteica, o angiotensinogênio.

"Embora tenhamos focado principalmente na pré-eclâmpsia, a pesquisa também abre novas pistas para futuras investigações sobre as causas da hipertensão arterial em geral", disse Zhou Aiwu da Universidade de Cambridge, cujo trabalho foi publicado na revista "Nature".

Especialistas estimam que o custo do tratamento de mulheres grávidas com pré-eclâmpsia é de US $ 45 bilhões por ano nos Estados Unidos, Europa, Ásia, Austrália e Nova Zelândia. Nos países em desenvolvimento, estima-se que 75.000 mulheres morrem a cada ano devido à condição.

Se as mães e seus bebês sobrevivem, as mulheres correm um maior risco de sofrer pressão alta, doença cardíaca, derrame e diabetes. Os bebês geralmente nascem prematuros e podem sofrer complicações mais tarde na vida.

A hipertensão é classificada como o maior fator de risco para as causas de morte no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

As drogas usadas atualmente para tratar a pressão arterial elevada incluem inibidores que bloqueiam a produção de angiotensina, ou bloqueadores dos receptores da angiotensina, que impedem o efeito da angiotensina no corpo após sua liberação.

Robin Carrell, que liderou o projeto de pesquisa por 20 anos, disse que esses tipos de drogas geralmente funcionam bem no tratamento da hipertensão padrão, mas não podem ser administrados a mulheres grávidas, uma vez que representam um risco para o desenvolvimento do bebê.

Para o estudo, os cientistas usaram um feixe de raio-X intenso para analisar a estrutura do angiotensinogênio e descobriram que ele pode ser oxidado e se transforma numa enzima chamada renina. Em seguida, a renina interage com a proteína para liberar o hormônio angiotensina, que por sua vez aumenta a pressão arterial.

Os investigadores de Nottingham testaram os resultados de laboratório em análises de amostras de sangue de mulheres com pré-eclâmpsia e pessoas com pressão arterial normal. Eles verificaram que a quantidade de angiotensinogênio oxidado --e, portanto, mais ativo-- foi maior em mulheres com pré-eclâmpsia.

Carrel disse que a primeira etapa do trabalho ajudou a explicar por que a pressão arterial elevada, por vezes, ocorre na gravidez quando o corpo reajusta para a necessidade de oxigênio do feto.

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

FDA alerta para uso de almofadas que evitam movimento de bebês durante o sono

DA FRANCE PRESSE

Autoridades americanas pediram na quarta-feira (29) que os pais deixem de usar as almofadas posicionadoras que evitam que os bebês virem durante o sono, porque elas podem ser fatais.


A comissão de segurança de produtos de consumo (CPSC, da sigla em inglês) e a FDA (agência de controle de alimentos e medicamentos nos EUA) advertiram os pais e babás que deixem de usar esses travesseiros, pois receberam dezenas de informes sobre bebês de cerca de quatro meses que morreram por conta do acessório.

A maioria das crianças foi sufocada e morreu ao ficar de barriga para baixo depois girar para o lado, mas outros se asfixiaram ao ficar presos entre o travesseiro e um lado do berço.

"Pedimos aos pais e às babás que considerem seriamente nossa advertência e deixem de usar esses posicionadores, para que as crianças tenham um sono mais seguro", disse a presidente da CPSC, Inez Tenenbaum.

As mortes e os incidentes ocorridos por conta dessas almofadas foram registrados em um período de 13 anos, informaram ambas as agências

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/806825-fda-alerta-para-uso-de-almofadas-que-evitam-movimento-de-bebes-durante-o-sono.shtml
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Divulgação - Encontro Semana Nacional de Incentivo ao Sling

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sábado, 2 de outubro de 2010

O leite no ‘tribunal científico’

Livro aponta prós e contras do consumo de leite por adultos

Carmo Gallo Netto


O leite de vaca tornou- se um alimento polêmico. Existe o consenso de que as crianças devem tomar leite, desde que não apresentem hipersensibilidade às suas proteínas, intolerância à lactose ou manifestem outros fatores impeditivos. Quanto aos adultos, a ingestão de leite é controversa. O leite é visto como causador de alergias – principalmente, sua fração protéica –, intolerância à lactose, asma, rinite, aumento da produção de secreções mucosas, diabetes, catarata, câncer do ovário, entre outras doenças.


Ademais, a despeito dos avanços da indústria de laticínios – que com o desenvolvimento de novas técnicas de processamento têm possibilitado a obtenção de produtos mais seguros do ponto de vista higiênico-sanitário –, ainda assim existem problemas de contaminação do leite por antibióticos, micotoxinas, hormônios e pesticidas agrícolas – além da ocorrência de fraudes.

Entretanto, o leite e seus derivados constituem importantes fontes de minerais, vitaminas e proteínas de alto valor biológico. O produto contém nutrientes capazes de modular funções fisiológicas específicas, o que o torna fonte de ingredientes funcionais promotores da imunomodulação – estimulação do sistema imune. O consumo de leite está associado à prevenção de osteoporose, hipertensão arterial, ao controle do peso corpóreo e até a modulação da gordura corporal, entre outros fatores. Contribui também na atividade antimicrobiana e antiviral.

O consumidor, ao se defrontar com problemas e benefícios associados à ingestão de leite, se sente sem rumo e em geral não encontra orientação consensual entre os profissionais da saúde. Motivada pela polêmica e pela desorientação envolvendo o consumo de leite por adultos, a pesquisadora Adriane Elisabete Antunes de Moraes, docente do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), do campus de Limeira da Unicamp, uniu-se à pesquisadora Maria Teresa Bertoldo Pacheco, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), com o objetivo de realizar uma revisão abrangente da literatura científica envolvendo o tema.

O objetivo era resgatar evidências científicas que permitissem apresentar mitos e fatos envolvendo o consumo de leite pelo adulto. Ao se darem conta da dimensão da tarefa, as pesquisadoras decidiram levá-la a cabo organizando uma equipe multidisciplinar constituída por profissionais das áreas de Nutrição, Biologia, Medicina, Engenharia de Alimentos, Química, Bioquímica, Zootecnia, Farmácia e Economia.

Do trabalho resultou o livro Leite para adultos: mitos e fatos frente à ciência, editado por elas, também autoras de vários dos capítulos. Dividida em quatro partes, a obra aborda o leite como alimento polêmico; alimento nutritivo; fonte de ingredientes funcionais; e dá um panorama da evolução histórica de seu consumo, focando aspectos genéticos. O trabalho foi realizado em apenas dois anos, desde a primeira reunião até o lançamento da obra, que tem cerca de 500 páginas.

A professora afirma que “a ideia foi apresentar argumentos contrários e favoráveis ao consumo de leite por adultos para que o leitor possa tomar sua decisão individualmente”. Reconhece que o público alvo deve ser mais especificamente constituído por profissionais ligados à área da saúde e alimentos: nutricionistas, médicos, zootecnistas, veterinários e os que trabalham na cadeia do leite.

Adriane esclarece que a obra traz informações atualizadas e abrangentes sobre o tema e pretende oferecer aos profissionais da área de alimentos e saúde, bem como para a população em geral, um manual de consulta que possa trazer benéficos individuais e coletivos.

Ao final do prefácio, as autoras-editoras convidam o leitor “a ser júri deste ‘tribunal científico’ e a formar uma opinião crítica sobre o tema e desta forma absolver ou condenar o réu”.

Mitos e fatos

Adriane sempre teve interesse em pesquisas com leite e derivados, mesmo estando pessoalmente desvinculada dos meios produtivos e comerciais. Segundo ela, o leite é um alimento de excelente qualidade nutricional. Apresenta adequado equilíbrio de macro e micronutrientes, fatores de crescimento, imunoglobulinas, satisfazendo todas as necessidades nutricionais dos recém-nascidos nos primeiros meses de vida.

O homem optou pela ingestão do leite ao longo da vida devido à escassez de alimentos e até de água, por apreciar-lhe o gosto, por questões psicológico-afetivas relacionadas à infância e para promoção da saúde, principalmente as relacionadas à manutenção da saúde de ossos e dentes.

A introdução do leite na dieta do homem adulto, lembra, foi possível graças à domesticação do gado e ao desenvolvimento de tecnologias de refrigeração, de pasteurização e ultra-pasteurização, do envase e à distribuição que permitiram sua industrialização e sua fácil disponibilidade para o mercado consumidor.

Segundo ela, o trabalho de revisão procurou buscar argumentos favoráveis e contrários ao consumo de leite pelos adultos e examiná-los e discuti-los com base em fundamentações científicas.

Ela entende que realmente existem pessoas que não devem consumir leite, da mesma forma que outras não devem consumir outros tipos de alimentos como trigo e soja, por exemplo, porque lhes causam alergias ou provocam reações indesejáveis no organismo.

Entre os mitos analisados no livro, a docente destaca a afirmação de que o homem é o único animal que continua ingerindo leite na fase adulta. Rebate dizendo que os animais mamíferos adultos também bebem leite desde que lhes seja ofertado e isso não acontece por se tratar de um alimento caro. O desmame dos animais ocorre porque o leite precisa ser preservado para as novas crias. A propósito, lembra que o soro do leite resultante da fabricação do queijo é utilizado para alimentar porcos adultos.

Constitui para ela outro mito a afirmação de que o homem não necessita incluir leite na sua dieta. Ela diz que isso até pode ser verdadeiro desde que se fique atento a outras fontes de cálcio, o que não é fácil. E esclarece: “Todo cálcio que o ser humano precisa pode vir dos vegetais, a exemplo do que acontece com animais como girafa e elefantes, que vivem de folhas. Mas a comparação dificilmente atende às necessidades humanas porque os animais passam muitas horas do dia se alimentando. A biodisponibilidade de cálcio nas folhas é pequena comparada ao leite e existem ainda alguns fatores anti-nutricionais que dificultam sua absorção, o que torna seu aproveitamento mais difícil”. Ela afirma que quem não consome leite e derivados e não se alimenta de vegetais ricos em cálcio poderá vir a desenvolver osteoporose.

A pesquisadora lembra que à exceção da manteiga, que é obtida da porção gordurosa do leite, a grande fonte de cálcio é constituída pelo leite e derivados. Três copos, do tipo americano, de leite diários são suficientes para atender cerca de 75% das recomendações nutricionais do organismo. Para obter as mesmas quantidades de cálcio, com a ingestão do leite, é necessário o consumo de um grande volume de vegetais, o que não é frequentemente observado na dieta da maioria das pessoas.

Entre os fatos envolvendo o consumo de leite por adultos, Adriane comenta a intolerância à lactose, que é o açúcar que se encontra apenas no leite de todos os mamíferos. O fato de dois terços da população mundial serem resistentes à lactose serve de argumento para os que são contrários ao consumo do leite, considerando-o alimento não adequado na fase adulta.

Enzima

Essa intolerância é decorrente de o organismo cessar ou reduzir a produção da enzima que quebra esse açúcar. A professora explica que certas pessoas depois do desmame perdem a capacidade de secretar essa enzima ou a produzem menos. Aí surgem os sintomas da intolerância, como diarréia osmótica, cólicas, flatulência, dor e distensão abdominal. Como mostra o livro, essa intolerância está relacionada também a fatores raciais. No Brasil, devido à miscigenação, apenas 25% da população apresenta intolerância à lactose, porcentagem muito baixa em relação à de muitos países. Na África, na China e no Japão quase toda a polução é intolerante a esse açúcar. Mas em países como a Nova Zelândia, Austrália e em regiões como o norte europeu a intolerância à lactose é mínima.

Adriane explica que essa adaptação orgânica está relacionada a fatores históricos, envolvendo domesticação do gado e consumo de produtos lácteos que propiciaram uma mutação genética que favorece a produção da enzima necessária para quebra do açúcar do leite. Ou seja, a intolerância original à lactose foi se modificando com o consumo de leite, o que não aconteceu com os que não o utilizavam em suas dietas.

Para ressaltar a importância alimentar do leite e o seu papel como alimento funcional, a pesquisadora lembra que a China, onde tradicionalmente não se consome o produto, ele começa a ser introduzido, naturalmente sem lactose. Com a decisão, o governo pretende não só reduzir os altíssimos índices de osteoporose verificados no país como o problema da baixa estatura da população.

A docente menciona ainda o fato de o leite ser considerado um dos alimentos mais alergênicos, o que para ela é verdade. O produto está no topo do grupo dos alimentos que causam alergia. Por quê? Adriane lembra que a amamentação com leite materno em geral tem sido muito curta sendo logo substituída pela alimentação com leite de vaca. Na tenra idade, o trato digestório da criança apresenta permeabilidade maior para que ela possa adquirir os anticorpos presentes no leite da mãe. Devido a essa permeabilidade maior, com a introdução precoce do leite de origem animal o organismo da criança acaba gerando anticorpos contra as proteínas que desconhece. Essa alergia, explica a professora, não aconteceria ou diminuiria muito se a criança fosse amamentada com leite materno até o sexto mês.

Pelos menos as gerações mais antigas acreditam piamente que ingerir leite com manga faz mal ou pode levar à morte. Adriane conta que essa é uma lenda que surgiu na época da escravatura para que os negros consumissem as mangas abundantes e preservassem o leite para os senhores. Ela diz que, para que a crença se estabelecesse, muitos escravos foram envenenados e adoeceram ou até morreram. Hoje nas gôndolas dos supermercados encontram-se iogurtes sabor manga.

No passado, conta Adriane, acreditava- se que o leite, como alimento neutro, seria bom para o tratamento de gastrite. Segundo ela, existem pessoas com gastrite que submetidas ao tratamento com leite pioram porque, nesses casos, ele ativa a acidez do estômago. Embora esse efeito varie de intensidade de pessoa para pessoa, ela conclui que o leite pode não ser um bom alimento para os portadores do problema.

Fonte:http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2010/ju476_pag11.php#
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Bebês mimados tornam-se adultos menos estressados, diz estudo

DA FRANCE PRESSE

A afeição maternal transbordante dada aos bebês de alguns meses torna-os mais bem preparados para enfrentar os problemas da vida na idade adulta, segundo um estudo publicado na terça-feira (27) no "Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária", uma revista americana.

Na pesquisa realizada durante vários anos com 482 pessoas no Estado americano de Rhode Island, os cientistas compararam dados sobre a relação dos bebês de 8 meses com sua mãe e seu desempenho emocional, medido por testes, aos 34 anos de idade.


Eles queriam verificar a noção segundo a qual os vínculos afetivos fortes a partir da primeira infância fornecem uma base sólida para se sair bem ante os problemas da vida.

Até então, os estudos sobre o assunto eram baseados em relatos de lembranças da infância, sem um acompanhamento.

A qualidade da interação dos bebês com suas mães aos 8 meses foi avaliada por um psicólogo, que anotou as reações de afeto e atenção da mãe. A classificação - datando dos anos 60 - ia de "negativa" à "excessiva", passando por "calorosas".

Em cerca de um caso em dez, o psicólogo notou um baixo nível de afeto maternal em relação ao bebê. Em 85% dos casos, o nível de afeição era normal, e elevado em 6% dos casos.

Essas pessoas acompanhadas foram testadas, depois, aos 34 anos, sobre uma lista de sintomas reveladores de ansiedade e hostilidade e mal-estar em relação ao mundo.

Qualquer que fosse o meio social, ficou constatado que os que foram objeto de mais carinhos aos 8 meses tinham os níveis de ansiedade, hostilidade e mal-estar mais baixos. A diferença chegava a 7 pontos no item ansiedade em relação aos outros; de mais de 3 pontos para hostilidade e de 5 pontos para o mal-estar.

Curiosamente, não havia diferença entre os que receberam um nível de afeto baixo e o normal. Isso poderia ser explicado, principalmente, segundo os pesquisadores, pela falta de interações verdadeiramente negativas na mostra observada.

Segundo eles, isto confirma que as experiências, mesmo as mais precoces, podem influenciar na vida adulta. As memórias biológicas construídas cedo podem "produzir vulnerabilidades latentes", dia o estudo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/774689-bebes-mimados-tornam-se-adultos-menos-estressados-diz-estudo.shtml
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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Álcool durante a gravidez traz problemas no futuro

Fertilidade do filho é comprometida na fase adulta

Médicos dinamarqueses descobriram que mães que haviam bebido 4,5 drinques, ou mais, por semana, durante a gravidez, interferiram diretamente na quantidade de esperma produzida por seus filhos, posteriormente.

Segundo os pesquisadores, vinte anos após o nascimento destes meninos a concentração do esperma destes homens foi um terço menor em comparação às amostras seminais de homens que não foram expostos ao álcool, enquanto estavam no útero materno.


A quantidade da bebida que pode interferir na fertilidade masculina foi determinada pelos estudiosos, liderados por Cecilia Ramlau-Hansen, integrante do Departamento de Medicina Ocupacional do Hospital da Universidade de Aarhus, na Dinamarca: 12 gramas de álcool, o equivalente a um copo de 330 ml de cerveja, um pequeno (120 ml) copo de vinho ou um copo de aguardente (40 ml).

Os pesquisadores analisaram dados de 347 filhos de 11.980 mulheres com gestações únicas que foram recrutados para o estudo dinamarquês Healthy habits for two, que durou de 1984 a 1987.

As mães responderam a um questionário sobre o consumo de álcool, estilo de vida e saúde na 36ª semana de gravidez. Os filhos destas mulheres foram acompanhados entre 2005 e 2006 quando atingiram idades entre 18 e 21 anos. Foi realizada a coleta de amostra de sêmen e sangue.

Para fazer a pesquisa, os estudiosos dividiram os filhos em quatro grupos, que vão desde aqueles que foram menos expostos ao álcool - suas mães tinham bebido menos de um drinque por semana.

Este era o grupo de referência em relação aos demais grupos que foram avaliados: aqueles onde estavam os filhos cujas mães beberam 1-1,5 bebidas por semana, 2-4 drinques por semana, ou 4,5 ou mais drinques por semana.

Os filhos de mães que beberam 4,5 ou mais bebidas alcoólicas, por semana, apresentaram concentrações de esperma média de 25 milhões por mililitro, enquanto os filhos que foram menos expostos ao álcool apresentaram concentrações de espermatozóides de 40 milhões / ml.

A Organização Mundial de Saúde define como "nível normal" de concentração espermática 20 milhões / ml ou mais. De acordo com Cecilia Ramlau-Hansen, "a baixa concentração de espermatozóides nos homens mais expostos ao álcool está bastante próxima do limite mínimo que a OMS define para a fertilidade masculina. A probabilidade de concepção aumenta com a concentração espermática. Portanto, é possível que homens mais expostos ao álcool poderiam ser menos férteis do que os menos expostos", conclui.
 
"Como o estudo foi observacional, não podemos dizer com certeza que o álcool é o responsável pela menor concentração de espermatozóides. É muito provável que a ingestão de álcool durante a gravidez tenha efeitos nocivos sobre a formação dos tecidos fetais produtores de esperma, o que provocaria a baixa qualidade do sêmen na vida adulta. Ainda assim, o estudo é pioneiro, mas outras pesquisas neste campo precisam validar o nexo de causalidade que encontramos para serem criados limites para a ingestão de álcool durante a gestação", afirma a estudiosa.

Os pesquisadores investigaram também se o consumo de álcool pelo pai poderia ter algum efeito sobre a produção espermática dos filhos.

"Investigamos a associação entre a ingestão de álcool total dos pais e a qualidade do sêmen dos filhos e descobrimos que a ingestão de álcool paterna não foi associada com o volume de sêmen ou a concentração de espermatozóides", informou Cecilia Ramlau-Hansen.

O consumo de álcool durante a gestação

Já sabíamos que a bebida alcoólica pode causar sérios problemas ao feto. A ingestão de álcool durante a gestação, eventualmente, pode provocar problemas com o feto, que vão do retardo de desenvolvimento à chamada Síndrome Alcoólica Fetal. Não há nenhum estudo que assegure existir uma quantidade segura para a ingestão de álcool, durante a gravidez. 
 
Ao contrário do que se pensava antes, os efeitos nocivos do álcool não se fazem sentir apenas no primeiro trimestre da gestação, período crucial para o desenvolvimento embrionário.


Um estudo norte-americano mostrou que o abuso de bebida durante o segundo trimestre está associado à dificuldade dos filhos para aprender a ler e a escrever.

Agora, com o estudo dinamarquês, acrescentamos outra razão para insistir na proibição de álcool durante a gestação pelas mulheres.

Se a pesquisa dinamarquesa revelou que o consumo de álcool materno é uma das causas da baixa concentração de sêmen na descendência masculina, podemos estar mais perto de uma explicação para um fenômeno atual: o porquê a qualidade do sêmen pode ter diminuído, nas últimas décadas, em alguns grupos populacionais.

Se a exposição ao álcool na vida fetal provoca baixa qualidade seminal na vida adulta, populações onde as mulheres grávidas consomem muito álcool apresentariam, de uma maneira geral, baixa fertilidade masculina, em comparação com populações onde as mulheres grávidas não bebem.

Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/11948-Alcool-durante-a-gravidez-traz-problemas-no-futuro.htm
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Comprovada presença de anticorpos contra o rotavírus no leite materno

Estudo inédito foi desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Instituto Butantã

É extensa a lista dos benefícios à saúde proporcionados pela amamentação o leite materno é rico em nutrientes, vitaminas e agentes imunológicos e contribui para o desenvolvimento intelectual, psíquico e emocional do bebê. A prática é tão importante que o Ministério da Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e a manutenção da amamentação até os dois anos de idade.

Confirmando a importância da amamentação para a formação do sistema imunológico dos bebês, estudo desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Instituto Butantã identificou a presença de anticorpos contra o rotavírus no leite humano. Os resultados inéditos serão apresentados no 5º Congresso Brasileiro / 1º Congresso Iberoamericano de Bancos de Leite Humano, que ocorrerá de 28 a 30 de setembro, em Brasília.


A análise do leite humano de mulheres não vacinadas contra o rotavírus identificou a presença de anticorpos no leite materno que podem proteger os bebês contra as doenças diarréicas provocadas pelo vírus" , resume a pediatra Virgínia Spinola Quintal, coordenadora do Banco de Leite Humano do Hospital Universitário da USP. Virgínia informa que o sorotipo do vírus estudado o rotavírus g9p é um dos sorotipos presentes na atual vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde e tem prevalência emergente no Brasil.

A quantificação dos níveis de anticorpos presentes no leite humano mostrou que a concentração de agentes imunoprotetores contra o rotavírus varia de mãe para mãe aspecto que ainda será esclarecido pelos pesquisadores. Virgínia explica que, como as mulheres têm concentrações diferentes de anticorpos, não é possível assegurar que, em todos os casos, a mãe transmitirá quantidade suficiente de anticorpos para proteger a criança. Por isso, a vacinação deve permanecer.


"O estudo sugere uma avaliação mais profunda do efeito protetor do aleitamento materno sobre a infecção pelo rotavírus, considerando a possibilidade de interferência da amamentação na resposta da criança à vacina. Os resultados desta investigação podem colaborar para a revisão da atual estratégia de vacinação contra o rotavírus" , a pesquisadora apresenta.

Atualmente, a vacina contra o rotavírus é administrada por via oral em duas doses, aos dois e aos quatro meses de vida. Não há associação com a amamentação porque o efeito protetor do leite humano contra o rotavírus ainda não era conhecido. "É preciso entender como os anticorpos do leite humano e os componentes da vacina interagem, para verificar se a proteção transmitida pela mãe pode neutralizar o efeito da vacina. O objetivo é propor novas estratégias de imunização contra o rotavírus, combinando amamentação e vacinação" , Virgínia adianta.

Os resultados comprovam a eficácia do aleitamento materno como estratégia para a redução da mortalidade infantil uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). As doenças diarréicas estão entre as principais causas de óbito entre crianças menores de cinco anos e a amamentação é internacionalmente reconhecida como estratégia eficaz para redução do problema.

O 5º Congresso Brasileiro / 1º Congresso Iberoamericano de Bancos de Leite Humano reunirá em Brasília representantes dos 23 países que compõem o Programa Iberoamericano da Bancos de Leite Humano (IberBLH), coordenado pela Fiocruz. O Brasil é pioneiro na área e concentra, em todo o país, 200 bancos de leite humano, que compõem a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RedeBLH). O impacto da iniciativa sobre a saúde pública é tão significativo que, em 2001, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a RedeBLH como a ação que mais contribuiu para a redução da mortalidade infantil no mundo, na década de 1990.

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Cinematerna - 14 de setembro - terça-feira


Filme: Nosso Lar

Dia: 14 de setembro - terça-feira

Local: Cinemark Iguatemi Campinas - Campinas - SP

Horário: 14h

Elenco: Fernando Alves Pinto, Othon Bastos

Direção: Wagner de Assis

País de Origem: Brasil

Gênero: Ficção

Duração: 102min

Classificação Indicativa: 10 anos

Site Oficial: www.nossolar.com.br

Sinopse

Ao abrir os olhos, André Luiz sabe que não está mais vivo. embora sinta fome, sede, frio, ele percebe que não pertence mais ao mundo dos encarnados. Ao seu redor, uma planície escura, desértica, tenebrosa, marcada por gritos e seres que vivem à sombra. As dúvidas e as dores intensificam-se. Que destino seria esse? A trajetória deste médico bem-sucedido pelo mundo espiritual é a história de Nossa Lar. Após o sofrimento nessas zonas purgatórias, ele é levado para cidade que intitula o filme. Novas lições e conhecimentos, marcados ainda por momentos de dos e sofrimento, estão no caminho deste homem, que enquanto aprende como é a vida em outra dimensão, também anseia voltar à Terra e rever a família. Só que ao conseguir ver entes queridos, André Luiz percebe a grande verdade - A vida continua para todos.
 
Assista ao trailer
 
Fonte: http://www.cinematerna.org.br/web/Programacao.aspx?ProgID=304
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domingo, 5 de setembro de 2010

Estudo inédito revela que alguns pais também produzem hormônio ligado à maternidade

IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO
 
Pela primeira vez, um estudo mostrou o papel do hormônio ocitocina na criação de vínculos afetivos entre o pai e o filho recém-nascido.
 
Essa substância já é conhecida por estimular as contrações uterinas no trabalho de parto, a ejeção do leite na amamentação e a criação de laços entre mãe e bebê.

Mas a nova pesquisa, publicada no periódico "Biological Psychiatry", avaliou o efeitos do hormônio da maternidade em homens que eram pais pela primeira vez.

As conclusões são estimulantes para essa geração de homens que participa mais na criação dos filhos.

Estudo inédito mostra que a produção de ocitocina também dispara em homens mais envolvidos com seus bebês

SEM DAR DE MAMAR

Os pesquisadores descobriram que, embora a lactação seja um poderoso estímulo à produção de ocitocina, não é preciso dar o peito para que isso ocorra.

Os níveis de hormônio foram medidos nos 160 participantes do estudo (80 casais) seis semanas após o nascimento do bebê e logo após ele completar seis meses.

Constatou-se que a concentração de ocitocina nos homens era igual à das mães de seus filhos. Isso sugere, segundo os pesquisadores, que os mecanismos que regulam os níveis do hormônio também estão ligados ao relacionamento do casal.

Além disso, o estudo mostrou uma forte associação entre os níveis de ocitocina e a capacidade paterna de se relacionar com seu bebê.

Não se sabe se o aumento de hormônio é causa ou efeito do comportamento. Mas foi verificada a relação entre a ocitocina e as atitudes dos pais com as crianças.

Elas são diferentes para pais e mães. Nelas, troca afetuosa de olhares, carinhos e palavras maternais são os comportamentos associados ao aumento da ocitocina.

Nos pais, a alta do hormônio ocorre quando ele estimula o filho -por exemplo, mostrando objetos ou fazendo com que agarre sua mão.

"Isso é lindo. Mostra que a ocitocina é quase um medidor biológico da capacidade de um homem permanecer cuidando de sua família", diz a endocrinologista Vânia Assaly, membro da International Hormone Society.

O endocrinologista Luís Eduardo Calliari, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, conta que alguns estudos em animais já indicavam algo semelhante.

Foram observados dois tipos de ratos: um que cuidava de sua prole, "constituía família", e outro que abandonava a fêmea depois do acasalamento. Os animais fiéis tinham concentrações de ocitocina bem maiores do que as dos ratos canalhas.



CAUSA OU EFEITO?

"Teoricamente, [o hormônio] pode estar relacionado ao envolvimento do pai. Mas, como em outros estudos sobre ocitocina e comportamento humano, esse não é conclusivo. Não dá para saber se o aumento da substância é causa ou efeito do comportamento", diz Calliari.

Vários estudos feitos com o hormônio (leia acima) sugerem que ele age como modulador do comportamento. O aumento da ocitocina deixa a pessoa mais generosa, compreensiva, amorosa.

Calliari pondera: "Isso pode indicar que vale a pena deixar o pai mais perto do recém-nascido, para facilitar a criação de vínculos".

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/788507-estudo-inedito-revela-que-alguns-pais-tambem-produzem-hormonio-ligado-a-maternidade.shtml
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sábado, 4 de setembro de 2010

Campinas busca reduzir cesarianas

02/09/2010

- Incentivos aos hospitais que cumprem meta de reduzir cesarianas já são dados pela prefeitura

- Plano de saúde Unimed decide aumento de 80% no pagamento para médicos que optarem por nascimentos sem intervenção cirúrgica

- Poder público e iniciativa privada adotam incentivos financeiros para estimular parto normal

Kátia Sacchetto, grávida de 8 meses, quer parto normal

           O MPF (Ministério Público Federal) – que quer forçar a redução das cesarianas no Brasil por meio de açãocontra a ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar) – tem parceiros em Campinas.
           Na rede municipal de Saúde, há um incentivo financeiro pago aos hospitais e maternidades conveniadas com a Prefeitura de Campinas para aqueles que não ultrapassarem o teto de 35% de partos cesarianas. O índice recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 15%.
          A Unimed/Campinas, convênio particular, vota hoje no conselho um aumento de 80% na remuneração de obstetras, anestesistas e pediatras que optarem pelo parto normal. Segundo o presidente da cooperativa, Plínio Conte de Faria Júnior, 95% dos 6 mil partos anuais são cesarianas. Hoje, são pagos R$ 300 para ambos os tipos de parto. Segundo ele, o equilíbrio financeiro se dará com a economia do custo de internação das mães e das crianças. “Uma cesárea obriga a internação por três dias. O normal exige apenas um dia”, disse.
        Na rede pública, a equação muda. Segundo o coordenador da Saúde da Mulher, Fernando Brandão,
pelo SUS (Sistema Único de Saúde) 46% são cesarianas e 55% normais. “Existe uma cultura da opção pela cesariana no Brasil. Em nossas unidades, mostramos às mulheres os benefícios do parto normal”, disse Brandão.

2 milhões de partos foram realizados no Brasil pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em 2009.   
  Desse total, 687,4 mil foram cesarianas.

Fonte: http://publimetro.band.com.br/pdf/20100902_MetroCampinas.pdf
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pilates pode ser um bom aliado da vida sexual

Por Isis Brum

São Paulo, 2 (AE) - O pilates não serve apenas para melhorar a flexibilidade do corpo e a postura. Ele também pode ser um bom aliado da vida sexual. Os exercícios, explica o fisioterapeuta Sergio Machado, um dos sócios da Metacorpus Pilates, trabalham sistematicamente a musculatura abdominal e o assoalho pélvico. No caso das mulheres, o fortalecimento dessas regiões leva ao melhor controle dos músculos da vagina, ampliando seu potencial de prazer e também o do companheiro.


De acordo com Machado, os benefícios do Pilates começam a surgir já no terceiro mês de atividade regular. "Em três meses de aula, três vezes por semana, a pessoa tem um corpo novo", garante ele. O controle da respiração é parte determinante para os bons resultados dos exercícios. "Melhora a harmonia e a percepção corporal, direcionando o esforço para determinada região", completa.

Instrutora de pilates há dois anos na Academia Vila Olímpica, em Santo Amaro, Mercês Regina da Silva acrescenta que o praticante do método tem mais resistência física para prolongar o ato sexual e mais sustentação muscular para variar as posições. "Como ganha força e resistência, o corpo não fica tão cansado", observa a profissional.

Cristiane Siqueira, de 24 anos, começou a praticar o pilates há pouco mais de um mês. Se o sexo melhorou, a resposta, segundo Cristiane, veio com a aprovação do namorado. "O pilates dá mais resistência física e mais flexibilidade, que são importantes para o sexo", comenta. Ela garante que, após três meses, já conseguia sentir os benefícios dos exercícios e lamenta, agora, só poder frequentar a academia duas vezes por semana.

Para o diretor do Instituto para Saúde Sexual (Ibrasexo), Alfredo Romero, a prática de exercícios é sempre positiva para um bom sexo. "A vida sexual dos casais se norteia por padrões de boa saúde", afirma. Isso significa, para ele, não apenas um corpo livre de doenças, mas também com peso adequado e movimentação frequente. Segundo o especialista, quase todos os pacientes que apresentam problemas de disfunção sexual têm sobrepeso ou são obesos.

Romero diz que o pilates é uma boa opção para manter o corpo bem-disposto, flexível e alongado. "Esse método une ginástica com fisioterapia e pode ser praticado por pessoas de qualquer idade", avalia. "O pilates devolve o equilíbrio e a elasticidade e reúne uma quantidade de movimentos que poucos exercícios trabalham de uma só vez", completa. O ideal, garante o profissional, é fazer os exercícios durante uma hora por dia.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/02092010/25/entretenimento-pilates-bom-aliado-da-vida.html
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

MPF quer que ANS regulamente cesáreas feitas por planos de saúde

Objetivo é diminuir ou evitar a realização de cirurgias desnecessárias e incentivar o parto normal

Julia Baptista, do estadão.com.br

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo informou nesta terça-feira, 24, que entrou com ação civil pública para que a Justiça obrigue a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a expedir, dentro de um prazo a ser definido, uma regulamentação dos serviços obstétricos realizados por planos de saúde privados no País. O objetivo é diminuir ou evitar a realização de cirurgias cesarianas desnecessárias.


O MPF pede que a regulamentação obrigue as operadoras de planos privados de saúde e hospitais a credenciar e possibilitar a atuação dos enfermeiros obstétricos no acompanhamento de trabalho de parto e do parto.

A regulamentação ainda deve criar indicadores e notas de qualificação para operadoras e hospitais específicos, visando à redução do número de cesarianas, e estabelecer que a remuneração dos honorários médicos a serem pagos pelas operadoras seja proporcional e significativamente superior para o parto normal em relação à cesariana, em valor a ser definido pela ANS.

Para o MPF, todos os estudos desenvolvidos sobre o tema levam a concluir que a realização de uma cirurgia cesariana implica em maiores riscos de morte materna e fetal, em comparação ao parto normal, além de outras complicações. A opção pela realização da cirurgia se justifica unicamente se existirem outros riscos para o nascimento por parto normal, que sejam maiores e mais graves que os causados pela cesárea.

Excesso

O MPF apurou também que o problema do excesso do número de cesáreas é reconhecido pelo poder público e por todos os demais setores envolvidos. No entanto, o ministério informou que nenhum órgão ou entidade compareceu aos autos, eventos e reuniões nem sequer apresentou documentos para defender a legitimidade e o benefício em se manter a taxa de cesárea do setor suplementar de saúde em 80% dos nascimentos.

Também foi constatado pelos procuradores que as altas taxas de cesáreas existentes no setor privado de saúde se devem ao fato de que a maioria dos médicos que realiza partos é remunerada pelo plano de saúde e não pratica partos normais por causa da demora do procedimento cirúrgico e ao fato de a remuneração para ambos os procedimentos ser a mesma, tornando-se financeiramente interessante optar pela cesárea.

Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mpf-quer-que-ans-regulamente-cesareas-feitas-por-planos-de-saude,599728,0.htm
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sábado, 14 de agosto de 2010

Cinematerna - 17 de agosto - terça-feira


Filme: O bem amado

Dia: 17 de agosto - terça-feira
Local: Cinemark Iguatemi Campinas - Campinas - SP

Horário: 14h

Elenco: Marco Nanini, José Wilker

Direção: Guel Arraes

País de Origem: Brasil

Gênero: Comédia

Duração: 107min

Classificação Indicativa: 12 anos

Site Oficial: http://www.obemamado.com.br/

Sinopse

Odorico Paraguaçu (Marco Nanini) é o prefeito da cidade de Sucupira. Pilantra, ele tem uma plataforma de campanha: erguer um cemitério na cidade. O problema é que, após a construção, ninguém morre para inaugurar o local.
 
Assista ao Trailer!

 
Fonte:http://www.cinematerna.org.br/web/Programacao.aspx?ProgID=264
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Parteiras buscam parceria com profissionais de saúde e apoio do SUS

Hoje, cerca de 30% dos partos no País são domiciliares, segundo subsecretária de Direitos Humanos

Terça, 09 de Agosto de 2010, 18h32

BRASÍLIA - A inclusão do parto domiciliar assistido por parteiras no Sistema Único de Saúde (SUS) será discutida até esta sexta-feira, 13, em Brasília, por profissionais de saúde, parteiras, gestores, representantes de organizações não governamentais e pesquisadores de 15 Estados brasileiros. Eles participam do Encontro Nacional de Parteiras Tradicionais: Inclusão e Melhoria da Qualidade da Assistência ao Parto Domiciliar no Sistema Único de Saúde.


Ainda hoje, cerca de 30% dos partos feitos no País são domiciliares, informa a subsecretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Lena Peres. Segundo ela, a alta porcentagem se deve ao fato de que as parteiras vêm se modernizando, com o incentivo aos exames pré-natal - que garantem um parto mais seguro - e atuando também nas casas de parto de centros urbanos.

De acordo com Lena, a partir do reconhecimento do SUS as parteiras poderão ser cadastradas, receber qualificação para orientar as mães sobre os cuidados com os bebê e ter acesso a materiais (como luvas e álcool) e transporte no caso de complicações no parto, além de fichas de identificação para facilitar o registro civil. Elas também buscam o direito a remuneração e aposentadoria.

 É comum encontrar parteiras no interior do Norte e do Nordeste, em geral em regiões pouco urbanizadas. Elas costumam passar vários dias na casa da parturiente até que a mulher se recupere depois do nascimento do filho. É a parteira que cuida da mãe, do bebê e dos afazeres domésticos. A maioria não cobra pelo serviço, mas a família dá uma contribuição, que costuma ser pequena por se tratar de regiões pobres.

Segundo a consultora de temas ligados à saúde da mulher, Nubia Melo, o nascimento domiciliar assistido por parteira já é responsabilidade do SUS, mas os acordos assinados nesse sentido têm pouco efeito prático. “Nos locais onde elas atuam, a realidade é de abandono, exclusão e atuação isolada. Obviamente esse isolamento aumenta o risco, pois a mulher que ela assiste é a que tem menos acesso ao pré-natal”, disse.

Além do isolamento, muitas sofrem com o preconceito de profissionais de saúde, como relata Edite Maria da Silva, moradora de Palmares (PE) e parteira há 44 anos. “Cada vez somos mais desprezadas por médicos e chefes de saúde, que dizem para a mulher não fazer parto tradicional porque a criança pode estar numa posição errada para nascer. Mas, em quatro décadas, já peguei menino até pelo bumbum e ele e a mãe passaram bem. O médico também não pode subir o morro, acompanhar a mulher e acudi-la de madrugada, enquanto nós fazemos o que precisar, colocando amor e conhecimento nas mãos para pegar a criança”, afirma.

 A dificuldade de integração entre o trabalho feito pelas parteiras e a estrutura de saúde pública também foi citada como um dos motivos para a necessidade de a profissão ser reconhecida pelo SUS. “Parteiras são barradas em maternidades quando querem acompanhar a mulher ou pedir materiais, mas elas são as verdadeiras profissionais de saúde da floresta, porque são formadas lá e têm mas experiência do que quem tem a teoria”, disse Edna Brandão, da tribo Shanenawa (AC), coordenadora de uma organização de mulheres indígenas. Apesar de depender de um conhecimento tradicional, normalmente repassado de mãe para as filhas, o trabalho dessas mulheres é, às vezes, a única alternativa de apoio às gestantes.

Fonte: http://m.estadao.com.br/noticias/vidae,parteiras-buscam-parceria-com-profissionais-de-saude-e-apoio-do-sus,592651.htm
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mais Você apresenta o lindo trabalho das doulas

O maior desejo de uma grávida é que tudo corra bem na hora do parto, não é mesmo? Isso costuma gerar muita ansiedade, principalmente nas mães de primeira viagem. Antigamente, as mulheres viviam mais próximas de suas famílias. A maioria delas fazia parto normal e esse conhecimento era passado de mãe para filha.


Como isso acontece cada vez menos, muitas mulheres que optam pelo parto normal se sentem inseguras e somente a orientação médica não acalma a ansiedade delas. É aí que entra o trabalho da doula. Você já ouviu falar? Doula é a acompanhante que ajuda a mulher na hora do parto. Dá apoio, orienta e fica ali do lado principalmente quando o parto é normal.

O acompanhamento de uma doula particular custa em média R$ 600 e existem cursos que formam estas profissionais. Nas aulas, as futuras doulas não recebem nenhuma formação específica, seja em medicina, ou psicologia. Elas simplesmente são preparadas pra identificar as dificuldades mais comuns na hora do parto e proporcionar conforto e segurança às mulheres.

Marcele Ribeiro é professora de ioga e descobriu há dois anos a atividade de doula, por experiência própria. Contratou uma para ajudá-la na primeira gravidez e gostou tanto que resolveu se tornar uma também.

O que essas mamães de hoje estão descobrindo, na verdade não é nenhuma novidade. O papel da doula existe há milênios. Em grego, a palavra quer dizer: mulher que serve. Mas não precisa nem ir tão longe. Na nossa história mesmo, até algumas décadas atrás, a maioria das mulheres dava a luz em casa e eram as mães ou parentes das gestantes que faziam o trabalho de doula, junto com as parteiras.

Hoje, o valor desse apoio é reconhecido pelo Ministério da Saúde, que incentiva a presença de doulas voluntárias nas maternidades públicas.
Para falar mais sobre o assunto, Ana Maria conversou com a doula Maria de Lourdes Teixeira, mais conhecida como Fadynha. Ela também recebeu mães que contaram com a ajuda da doula em seus partos. “Sou uma das doulas mais antigas do Brasil. Comecei quando as grávidas começaram a pedir que eu as acompanhasse nos partos, na época em que dava aula de ioga. Foi espontâneo”, disse.

Por sua vez, a mãe Viviane Varela contou que cresceu com a ideia de que o parto normal era difícil. “Mas acabei optando por esse tipo de parto. Vi o nome da Fadynha, tive todas as informações dela e foi ótimo. Fiquei muito surpresa com a minha ignorância sobre o assunto. Havia muita coisa bonita do parto que eu não sabia. Sou grata a ela primeiramente pelas informações que recebi. O parto pode, sim, ser prazeroso”, contou.
Fadynha explicou que existem dois tipos de doula. “Existe a doula de parto e a que faz o acompanhamento somente após o parto. É bom lembrar que a doula não pode interferir no nascimento. Ela se incorpora à equipe e acompanha o processo”, explicou.
 
Assista o video!! A matéria ficou ótima = )
 
                        
 
Fonte: http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1612809-10345,00-MAIS+VOCE+APRESENTA+O+LINDO+TRABALHO+DAS+DOULAS.html
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mulheres têm direito garantido por lei de acompanhamento durante o parto

O Jornal Hoje flagrou maternidades cobrando ilegalmente a taxa para acompanhante na hora do parto. Tem família que chega a gastar R$ 100.

Eunice Ramos - Cuiabá 

Toda mulher grávida tem direito a um acompanhante durante o parto. É uma garantia prevista em lei.


O Jornal Hoje flagrou maternidades cobrando ilegalmente a taxa para acompanhante. Tem família que chega a gastar R$ 100. Esta reportagem foi pedida pelos nossos telespectadores.

Com uma micro-câmera, nossa equipe percorreu quatro maternidades de Cuiabá e confirmou a cobrança. Em um dos hospitais, o pai pode assistir ao parto sem custo, mas se for outra pessoa a taxa é cobrada. O valor varia de um hospital para outro.

Melissa queria dividir com o marido a chegada do primeiro filho, mas esse desejo teve um custo: uma taxa de R$ 100. “Eu acho um absurdo, porque eu acho que o marido ou a mãe, as pessoas que estão diretamente ligadas têm o direito de assistir, de poder filmar, fotografar, registrar esse momento tão especial, tão lindo, da vida das pessoas”, diz ela.

Nem toda a gestante sabe, mas a cobrança de uma taxa extra para que uma pessoa da família ou amiga possa ficar com ela durante o parto é ilegal. Segundo o Procon, ter um acompanhante sem nenhum custo adicional é um direto garantido por lei.

A lei que entrou em vigor em 2005, diz que pelo SUS a gestante tem direito a um acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto, que são as primeiras 24 horas após o nascimento do bebê.

Uma Resolução Normativa da Agência Nacional de Saúde, que entrou em vigor no dia 07 de junho, também obriga os Planos de saúde a incluírem a cobertura do acompanhante neste período.

“Se há a lei, deve ser obedecida. Quando se cobra este preço, geralmente é para inibir a presença do acompanhante dentro daquela instituição”, afirma José Ricardo de Mello, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde particulares e Filantrópicos.

Em hipótese alguma o hospital pode cobrar taxa extra do acompanhante ou impedir a presença dele quando for pelo SUS. “Tanto o PROCON como a agência, quando se tratar de planos de saúde, são órgãos administrativos que podem aplicar multas. Multas essas que variam de R$ 300 reais à R$ 3 milhões de reais, mas para isso é importante que o consumidor denuncie”, explica Gisela Viana, superintendente do PROCON/MT.

Foi o que Jamile Fleury Ferreira fez quando soube que não poderia ficar com a mãe durante o parto. “As pessoas precisam saber que existe essa lei, que é direito de cada um. Tem que ir atrás, como eu consegui, todos vão conseguir. Se todo mundo exigir, vai ser cumprida!", diz.

“Você se sente mais segura, se sente melhor sabendo que tem alguém ali olhando na hora em que o bebê nasce, vendo tudo, registrando, você fica mais tranquila”, garante Maria Aparecida Verlangieri do Carmo, médica.

Assista o Video!

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Situação do aleitamento materno em São Paulo é crítica

Por Rodrigo de Oliveira Andrade e Samuel Antenor
06/08/2010

Pesquisadores do Instituto de Saúde (IS) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), com apoio da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (MS), realizaram, durante a 2ª fase da campanha de multivacinação de 2008, a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal – PPAM/Capitais e DF, a fim de obter dados sobre a situação da prática do aleitamento materno no país. O objetivo do estudo foi analisar a evolução dos indicadores de aleitamento materno (AM) no período de 1999 a 2008, identificar grupos populacionais mais vulneráveis à interrupção do AM e avaliar práticas alimentares saudáveis e não saudáveis. Além de todas as capitais e DF, participaram do estudo mais 200 municípios brasileiros.


A PPAM debruçou-se, também, sobre a influência da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) sobre as taxas de amamentação no país. Para isso, foram analisadas informações das 120.125 crianças incluídas no estudo, sobre seus respectivos hospitais de nascimento, tornando possível identificar que 28,9% delas haviam nascido nesses hospitais. A IHAC foi lançada em 1991 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), junto ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com o objetivo de promover a amamentação nas maternidades e garantir o cumprimento do Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno.

Aleitamento materno requer atenção em SP

Dentre as regiões inseridas na pesquisa, a Sudeste foi a que apresentou maior número de municípios envolvidos no inquérito. No caso de São Paulo, 77 municípios participaram da coleta de dados, referente à prevalência de crianças menores de 1 ano que foram amamentadas na 1ª hora de vida. Desses, 49 apresentaram prevalências superiores à média nacional. No entanto, embora o estado São Paulo possua 36 hospitais credenciados na IHAC, mais de 27 municípios paulistas tiveram índices de prevalência de amamentação na 1ª hora de vida inferiores aos da média brasileira (67,7%), incluindo grandes cidades como São Paulo, Campinas e Santos. Para Sonia Venâncio, pesquisadora do Instituto de Saúde e coordenadora do estudo, “é fundamental ampliar o número de hospitais amigos da criança no estado, tendo em vista que estudos nacionais e internacionais têm mostrado o impacto positivo dessa iniciativa sobre os indicadores de amamentação”.

Ao todo, em São Paulo, 62,4% das crianças tiveram o AM na 1ª hora de vida, índice menor que a média nacional, embora percentualmente maior que o encontrado na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, de 2006 – PNDS/2006 (43%). Nacionalmente, no entanto, constatou-se que há maior proporção de crianças menores de um ano amamentadas na 1ª hora de vida entre as que nasceram em HAC (71,9%), quando comparadas àquelas nascidas em maternidades não credenciadas na Iniciativa (65,6%).

No que se refere às práticas de aleitamento materno exclusivo em menores de seis meses no estado de São Paulo, 39,1% das crianças analisadas se alimentaram apenas do leite da mãe. Em 38 municípios paulistas as prevalências foram superiores à média nacional e 39 municípios, incluindo a capital, apresentaram prevalências de AM exclusivo inferiores à prevalência do Brasil (41%), mas superior à média registrada no PNDS de 2006 (39,8%). Quanto à proporção de crianças menores de seis meses amamentadas exclusivamente no dia anterior à pesquisa, verificou-se que, no Brasil, 50% delas nasceram em HAC, enquanto que 46% nasceram em maternidades não credenciadas à Iniciativa. Por fim, em relação ao aleitamento materno em crianças entre 9-12 meses, 59 municípios paulistas apresentaram médias inferiores à prevalência do Brasil. Ainda de acordo com a pesquisa, nos 77 municípios do Estado de São Paulo, 48,75% das crianças entre 9 e 12 meses receberam leite materno. No Brasil, a média foi de 58,74%, sendo a região Norte a apresentar, dentre todas, a melhor situação, com 76,9% das crianças amamentadas nessa faixa etária.
Situação no Brasil

Observou-se que, em todas as regiões do país, as probabilidades de as crianças estarem sendo amamentadas nos primeiros dias de vida são superiores a 90%, com queda mais acentuada após o quarto mês. A análise da situação do Brasil, no que diz respeito à situação do aleitamento materno, de acordo com parâmetros propostos pela OMS, constatou, ainda, que, em relação ao AM na 1ª hora de vida, todas as capitais e Distrito Federal apresentam uma situação considerada “boa”. Já em relação ao aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses, apesar dos avanços do país, 23 capitais ainda se encontram em uma situação considerada “ruim”, segundo a OMS, com apenas 4 capitais em “boa situação”.

Apesar da evidência de uma significativa melhora da situação entre 1999 e 2008, ainda é distante o cumprimento das metas propostas pela OMS e o Ministério da Saúde, por meio da Política Nacional de Aleitamento Materno, criada em 1981. Entretanto, de acordo com Venâncio, a comparação dos resultados alcançados a partir da análise dos dados coletados na pesquisa com aqueles provenientes do estudo realizado nas capitais em 1999 poderá fornecer informações importantes para a avaliação das ações de incentivo à amamentação no país, "bem como para o planejamento de estratégias futuras", afirma.

Ação global

“Amamentação: apenas dez passos para um bom começo de vida” foi o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno 2010, comemorada entre os dias 1 e 7 de agosto. Esta é mais uma das ações que vêm sendo empreendidas com o objetivo de chamar a atenção da população sobre a importância do aleitamento materno. Recentemente, a Unicef divulgou a redução da mortalidade infantil de 13 milhões, em 1990, para 8,8 milhões em 2008, e enfatizou que a diminuição deste número está estritamente relacionada com a adoção de intervenções básicas de saúde, como a do aleitamento materno exclusivo.

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