quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pais paulistas têm o direito de assistir a parto sem pagar

Do Metro
cidades@eband.com.br

Maternidades privadas de São Paulo não podem mais cobrar nenhuma taxa para permitir a presença de pais ou acompanhantes nas salas de parto.
Lei diz que hospital não pode cobrar taxas de acompanhante na sala de parto

Decreto publicado ontem no “Diário Oficial” sanciona projeto de lei, de autoria do ex-deputado Conte Lopes (PTB), que proíbe os hospitais de pedirem qualquer quantia para higienização, esterilização ou outro tipo de procedimento necessário para que uma pessoa possa entrar no centro obstétrico. Ao apresentar o texto, o ex-deputado relatou que maternidades do Estado cobravam taxas entre R$ 113 e R$ 340 para autorizar o acompanhamento do parto.

A Secretaria Estadual da Saúde informa que a lei será regulamentada nos próximos dias. O órgão também definirá a multa para quem desrespeitar a lei e quem será responsável por fiscalizá-la.

Para a diretora do Procon-SP, Selma do Amaral, a lei reforça uma resolução da Anvisa que libera a presença de um acompanhante na sala de parto em toda a rede conveniada ao SUS . “A ANS (Agência Nacional de Saúde) também já havia determinado que os convênios médicos têm de cobrir as despesas do acompanhante. Agora, a nova lei enquadra os hospitais, que ficam impedidos de criar qualquer cobrança extra”.

Selma diz que denúncias relatando o pedido de um valor extra pelo acompanhante são comuns e que o órgão já atuava, desde 2005, para reduzir essa prática.

Procurado, o Sindhosp, que representa os hospitais privados, informou que seu departamento jurídico ainda vai avaliar a lei.



 
[...]

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Projeto de Lei

LEI Nº 14.396, DE 11 DE ABRIL DE 2011
( Projeto de lei nº 417/10, do Deputado Conte Lopes - PTB)

Proíbe a cobrança por maternidades particulares, para permitir que o pai ou acompanhante assista ao parto no Centro Obstétrico.



O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Fica proibida, no âmbito do Estado, a cobrança de qualquer valor ou taxa, pelas maternidades particulares, para permitir que o pai ou acompanhante assistam ao parto dentro do centro obstétrico.

Parágrafo único - A vedação do “caput” refere-se aos valores cobrados a título de higienização, esterilização e demais procedimentos necessários para que a pessoa possa adentrar o centro obstétrico, independentemente da nomenclatura dada à cobrança, excluídos os valores cobrados a título de outros serviços ofertados pela maternidade.

Artigo 2º - vetado.

Artigo 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.


Palácio dos Bandeirantes, 11 de abril de 2011.

GERALDO ALCKMIN

Giovanni Guido Cerri

Secretário da Saúde

Eloisa de Souza Arruda

Secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania

Sidney Estanislau Beraldo

Secretário-Chefe da Casa Civil

Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 11

de abril de 2011.

Fonte: ftp://ftp.saude.sp.gov.br/ftpsessp/bibliote/informe_eletronico/2011/iels.abr.11/Iels68/E_LE-14396_110411.pdf
[...]

domingo, 10 de abril de 2011

Indução eletiva do parto está relacionada a maiores riscos

New York Times
08/03/2011 09:42


Segundo pesquisa norte-americana, mãe e bebê são prejudicados com o hábito de induzir o parto artificialmente

Segundo uma nova pesquisa americana, a decisão cada vez mais comum por parte de gestantes e médicos de induzir o trabalho de parto por razões de conveniência, e não pela necessidade médica, envolve riscos à saúde da mãe e do bebê.

Marcar data para o parto é atitude comum entre mulheres hoje em dia


O novo estudo destaca o impacto negativo do método conhecido como “indução eletiva” para as mulheres que dão à luz pela primeira vez. Esta indução aumenta as chances de necessidade de uma cesariana, além de oferecer mais riscos de perda de sangue por parte da mãe e de uma hospitalização mais longa após o parto, conclui a pesquisa.

“Os benefícios de um procedimento devem sempre superar seus riscos. Se não existem benefícios para a saúde com a indução do parto, é difícil justificar realizá-lo de forma eletiva quando sabemos que esta opção aumenta os riscos para a mãe e para o bebê”, disse Christopher Glantz, professor de medicina materno-fetal do Centro Médico da Universidade de Rochester e autor do estudo.

Glantz e seus colegas relataram as descobertas na edição de fevereiro do periódico norte-americano “Journal of Reproductive Medicine”.

Os pesquisadores ressaltaram que a indução eletiva em grande parte se tornou um aspecto de rotina dos cuidados do obstetra. Mas eles advertem que a decisão não está isenta de consequências, já que o processo não se desenrola da mesma forma como o trabalho de parto natural.

Ao analisar as fichas médicas de 485 mulheres que deram à luz o primeiro filho no Centro Médico da Universidade de Rochester em 2007, investigadores contataram que cerca de um terço daquelas que optaram pelo parto induzido teve de passar por uma cesariana, em comparação a apenas um quinto das gestantes que não realizaram a indução eletiva.

A cesariana é considerada uma cirurgia de grande porte que oferece riscos de infecções, complicações e mesmo de cirurgias adicionais. Além disso, foi registrado um total de 88 dias adicionais para cada 100 mulheres que optaram pela indução eletiva, constatou a equipe de pesquisa.

Os bebês nascidos através do parto induzido também apresentaram maiores riscos de necessitar de oxigênio logo após o nascimento e de cuidados especiais na unidade de terapia intensiva neonatal.

Mulheres que já tiveram pelo menos um parto podem não sofrer as mesmas consequências negativas, segundo os pesquisadores. “Se você já deu à luz uma vez, seu corpo conhece os mecanismos e pode repeti-los”, disse Glantz.

(Tradução: Claudia Batista Arantes)

[...]

Pacientes de plano pagam taxa extra para fazer o parto

27/03/2011 - 10h58
DE SÃO PAULO

Clientes das Unimeds em São Paulo gastam até R$ 2.000 para ter o parto realizado pelo médico que acompanhou toda a gravidez. A informação é de reportagem de Hélia Araújo, publicada na Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

A exigência no plano de saúde --que é uma cooperativa de médicos-- acontece em cidades como Franca, Campinas e Americana. A cobrança ocorre porque esses planos criaram escalas fixas de obstetras plantonistas. São eles que fazem os partos sem custo adicional. Caso as futuras mães queiram escolher outro médico, elas pagam um adicional, a "taxa de chamada".

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), responsável pela fiscalização dos planos de saúde, diz que a paciente pode exigir que o parto seja feito pelo médico dela, sem que tenha que pagar adicional. Se a informação sobre a taxa não estiver clara no contrato, o médico e o plano de saúde não podem fazer a cobrança.
Flaviane Soares, 25, com a filha Isadora; a mãe pagou taxa de R$ 500 para ter parto com seu médico

OUTRO LADO

A Unimed afirma que a "taxa de chamada" não é reconhecida oficialmente pela operadora, embora admita que a prática exista e é aplicada pelos médicos da cooperativa de saúde.

 As assessorias de imprensa das Unimeds de Campinas, Americana e Franca informaram que a negociação é feita diretamente entre os médicos e as pacientes. Segundo elas, não há nenhuma interferência da operadora de plano de saúde.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/894540-pacientes-de-plano-pagam-taxa-extra-para-fazer-o-parto.shtml


[...]

sábado, 9 de abril de 2011

Video: Parto Pélvico

Parto Pélvico? Bebê sentado? É possivel?




Assista o video....Em breve falaremos mais sobre o assunto...

[...]

Video: Yo Puedo Cambiar el Mundo

[...]

Filha de Ana Maria Braga relata como foi dar à luz em casa, sem uso de anestesia

CARLA NEVES

do UOL, no Rio

Dar à luz em casa, ao lado da família, e sem anestesia. Foi assim que Mariana Maffei Feola, de 28 anos, filha da apresentadora Ana Maria Braga, escolheu trazer a pequena Joana ao mundo, no último dia 3 de fevereiro, em São Paulo. A menina é fruto do casamento de Mariana com o corretor de imóveis Paschoal Feola, de 32. “Optei pelo parto em casa, sem intervenção médica. É uma experiência mágica para quem pode. Até porque, não é uma modalidade de parto para toda gestante. Existe todo um preparo psicológico e a gravidez deve ser de baixíssimo risco, como foi a minha”, contou Mariana ao UOL.

Durante o trabalho de parto, que começou no dia anterior, a filha de Ana Maria Braga contou com a ajuda das parteiras Márcia Koiffman e Priscila Colacciopo e da doula Marcelly Ribeiro. Mariana explicou como funciona o trabalho da doula, que é uma assistente que dá apoio emocional à parturiente: “Fazia aulas de ioga com a Marcelly duas vezes por semana. No dia do parto, liguei para ela assim que a contração ficou mais forte. Durante o trabalho de parto, ela fez massagens na minha lombar e me indicou posturas para quando viessem as contrações”.

Joana toma banho em um balde após nascer (3/2/2011)

Para Mariana, além do auxílio das profissionais, foi ótimo ela ter se preparado psicológica e fisicamente no decorrer da gestação. “A preparação é importantíssima. Foi fundamental eu ter feito ioga. Fiquei mais saudável. E tem toda a questão da respiração que a ioga proporciona. Porque o parto natural é basicamente respirar profundamente”, explicou Mariana, admitindo que, apesar de ser calma, teve alguns momentos de descontrole durante o trabalho de parto. “Gritei, xinguei (risos). É uma prova de resistência. Tem horas em que a dor vai embora, mas depois volta. Você não sabe quando vai nascer”, contou.

Mariana contou que, assim que começou a ter as primeiras contrações, chegou a ficar dentro de uma banheira. “Mas depois quis sair”, disse ela, lembrando que embora o trabalho de parto tenha durado a noite inteira, Joana nasceu rápido. “O período expulsivo foi muito rápido. Não tive nenhuma laceração no períneo. Foi fantástico”, afirmou ela, dizendo que no parto domiciliar, se necessário, há tempo de a parturiente ser removida para um hospital próximo. “É transformador segurar seu neném diretamente, na paz da sua casa”, elogiou.

Após dar à luz Joana, Mariana contou que logo a amamentou. “A Joana mamou, tomou um banho de balde e foi acalmando. Depois também tomei banho”, acrescentou. A filha de Ana Maria Braga disse que ela e o marido quiseram plantar a placenta no quintal de sua casa. “Plantamos a placenta debaixo de uma ameixeira”, afirmou Mariana, que só disse à mãe que havia dado à luz depois do parto. “Avisei a meus pais só depois que a Joana nasceu. Minha mãe estava fora do Brasil, só chegou um dia depois. Foi uma explosão de alegria”, contou.

Cocô no potinho

Além de ter optado pelo parto domiciliar, Mariana também escolheu ter cuidados especiais com a pequena Joana. “Descobri umas fraldas de pano modernas, daquelas com calças plásticas acopladas, e resolvi usá-las na Joana. Achei legal a ideia de não usar fraldas descartáveis”, contou ela, que encomendou várias para a neném no exterior.

O período expulsivo foi muito rápido. Não tive nenhuma laceração no períneo. Foi fantástico. É transformador segurar seu neném diretamente, na paz da sua casa

Mariana Maffei, filha de Ana Maria BragaNa segunda semana de vida de Joana, contudo, Mariana disse que ela apareceu com uma assadura. “Estava muito quente e apareceram umas bolinhas nela. Então comecei a pesquisar o que poderia fazer para evitar isso e descobri a ‘evacuation communication’, que é a comunicação da evacuação. Ela é praticada de recém-nascido até a idade de 36 meses, quando a criança começa o treino para fazer xixi e cocô”, explicou ela, que, desde então, não usa mais fraldas em Joana.

Mariana explicou que, quando está em casa, a neném fica o tempo inteiro sem fralda. “Eu a coloco para evacuar no potinho. E o xixi ela acorda e faz. Às vezes acontece de ela fazer xixi quando está tirando uma soneca. Mas ela nunca fica molhada”, garantiu Mariana, que também optou pela amamentação exclusiva até Joana completar seis meses de idade.

A filha de Ana Maria Braga também contou que tem usado roupinhas que foram dela quando nasceu. “Quando estava com sete meses de gravidez, no Natal, minha mãe me deu uma malinha com várias roupas que foram minhas: a primeira roupinha da maternidade, casaquinhos, cueiros, sapatinhos. Uma coisa linda!”, declarou.

Para acessar fotos do parto acesse o link:

Fonte: http://celebridades.uol.com.br/ultnot/2011/04/06/filha-de-ana-maria-braga-fala-sobre-os-beneficios-do-parto-domiciliar.jhtm
[...]

Entenda a opção pela obstetrícia. E se puder, apóie a causa.

Repassando informações de um e-mail que recebi....ainda dá tempo de ajudar.

Entenda a opção pela obstetrícia. E se puder, apóie a causa.

Meu nome é Ana Cristina Duarte. Coordeno no GAMA - Grupo de Apoio à Maternidade Ativa (www.maternidadeativa.com.br).

Sou obstetriz formada pela USP-EACH.

Quando decidi me dedicar ao atendimento de mães e bebês, já casada, dois filhos, vida estabilizada, eu poderia ter trilhado qualquer caminho que quisesse, qualquer carreira. Mas eu esperei por alguns anos, perseguindo a Profª Dulce Gualda em todos os eventos de Humanização para saber quando sairia o prometido curso de obstetrícia da USP. No tempo em que esperei o curso sair, eu poderia já ter completado um curso de enfermagem! Mais dois semestres e algumas horas de estágio, eu já poderia ser enfermeira obstetra. Mas não era o meu sonho. Eu não me via como enfermeira, eu não queria estudar doenças, hospitais, cuidado com idosos, crianças, UTI, procedimentos, cardiologia, oncologia, sistematização do processo de cuidar, antes de me dedicar à minha paixão.

Eu queria estudar a mulher, seus processos, a gravidez, seus partos, seus bebês. Eu queria reinventar o cuidado na gravidez, parto e pós-parto. Eu queria pensar em como cuidar da mesma mulher desde o resultado do exame de gravidez, até ela estar amamentando seu bebê. Eu queria estar com ela desde o início, até o fim do processo. Com a mesma mulher, na sua família, na sua casa, no seu contexto social, emocional, afetivo. Eu me via assim, parteira. Eu não me via assim, antes enfermeira, depois especialista. Questão de identidade pessoal com uma carreira que já existe internacionalmente e já existiu no Brasil!

Quando o curso saiu para o vestibular de 2005, eu devo ter sido a primeira a me inscrever! Foram quatro anos de dedicação. Quatro anos estudando tudo o que se refere à mulher, nesta fase da vida. Tínhamos na ponta da língua tudo o que era normal e o que era anormal. Normal na média, normal fora da média, anormal. Exames, diagnósticos, sintomas. Equipe multidisciplinar, UBS, alto risco, baixo risco. Fisiologia, anatomia, nutrição, sociologia, psicologia. Mecanismos do parto, manobras, posições, apresentações, distocias, eutocia. Intervenções, estatísticas, saúde pública e privada. Filmes de parto entre técnicas de esterilização. Parto na água entre elaborações de escala.

Sacolejando em trens ou parados na Marginal Tietê ao final de um dia cansativo, nós sobrevivemos a quatro anos de intenso treinamento focado na assistência humanizada, segura e baseada em evidências no ciclo da gravidez, parto e puerpério.

Foram quatro intensos e difíceis semestres de estágio, porque ainda não existem campos de estágio onde a mulher seja vista e tratada como nós, alunos, havíamos aprendido na escola. Mas ainda assim pudemos atender muitos partos, consultas de pré natal, consultas de pós parto, em ambulatório e domicílio. Massagem nas costas e partograma, palavras de incentivo, acocorar no banheiro, abraçar, controlar a dinâmica e o gotejamento (desse não pudemos escapar). Proteção do períneo, clampeamento tardio (quando conseguíamos), contato pele-a-pele (quando transgredíamos).

Tivemos um excelente curso, que certamente poderia ser melhor (tudo pode ser sempre melhor) e que desde então vem sendo melhorado ano a ano, com novas disciplinas, reestruturação da grade, adaptação a exigências. Formamo-nos obstetrizes competentes e sedentos por trabalhar na assistência. Não queremos ser enfermeiros, nem médicos, nem psicólogos. Queremos trabalhar na assistência à saúde da mulher durante a gravidez, parto e puerpério. Apenas obstetrizes, como existem em todo o mundo sob os curiosos nomes de sage-femme, midwife, matrona, partera, hebamme, ostetrica, obstetrix, llevadora. Não estamos reinventando a roda e não negamos a importância de todas as outras profissões que existem.

Quero apenas continuar fazendo o que amo: assistência dentro de equipe multidisciplinar, com parceiros obstetras, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, doulas, educadoras, pediatras e muitos outros. Quero continuar parceira respeitosa e privilegiada desses maravilhosos médicos e enfermeiras obstetras que têm nos dado os braços nessa longa jornada pela melhoria da assistência à saúde no Brasil. Mas não quero ser enfermeira nem médica. Eu sou obstetriz.

Neste momento o primeiro e único (por enquanto) curso de formação de obstetrizes do país está sob ameaça. A USP pretende encerrar as vagas para a carreira já no próximo ano. A justificativa é que o COFEN (Conselho Federal de Enfermeiros) não nos reconhece como enfermeiros (que não queremos ser), bem como não mais reconhece a profissão obstetriz, apesar dela ser mais antiga que a enfermagem obstétrica. A proposta oficial da USP é "Fundir o curso de obstetrícia com a enfermagem", ou seja, aumentar um pouco o número de vagas para Enfermagem no vestibular e extinguir de vez a Obstetrícia.

Esse é o começo do fim. Sem vagas, sem alunos. Sem alunos, sem curso. Sem curso, sem carreira. Sem carreira, sem obstetrizes. Mesmo as que existem serão como solitárias andorinhas voando sem um bando. Sem fazer verão. Sem mudanças no cenário. Continuaremos como era antes, o que não era nada bom. Para impedir que isso aconteça, é necessária muita pressão da sociedade e é isso que estamos tentando fazer. Para isso peço sua ajuda neste momento.

Assinando nossa petição, manifestando nela a sua opinião, vamos mostrando que o curso não é uma manifestação de 250 alunos e 150 obstetrizes formados. Não estamos falando mais de um vestibular, nem de alguns formados a procurarem uma nova carreira. Assinando e manifestando repulsa a essa amputação proposta pela USP, mostramos que o curso e seu ideário são uma manifestação da sociedade por um mundo melhor, por uma forma diferente e justa de se gestar, nascer, dar à luz e amamentar seus filhos, que seja acessível a todas as mulheres. A obstetrícia não diz respeito a obstetrizes, enfermeiros, médicos, USP, CFM ou COFEN. A obstetrícia diz respeito à vida de todos e ao futuro dos nossos filhos.

Para assinar nossa petição: clique em http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8452

Basta nome e RG, mas você também pode deixar uma mensagem de apoio. Não precisa preencher os outros dados.

Assinaturas já recolhidas (7800 na última visita):


Vídeo da Manifestação de apoio ao curso de obstetrícia da USP:


Reportagem da Globo:


Reportagem no blog da fotógrafa Bia Fioretti:


Grupo de Apoio no Facebook:


Blog Obstetrizes Já:


Grata pela colaboração! E assine a petição, clicando aqui:

Ana Cristina Duarte
Obstetriz
GAMA

[...]

Parto normal aumenta sensibilidade da mãe ao choro do bebê, diz estudo

Reinaldo José Lopes
Do G1, em São Paulo

Pesquisa foi feita medindo ativação de áreas 'maternais' do cérebro.

Trabalho tem implicações para entender e até prever depressão pós-parto
 
 Uma pesquisa publicada na revista científica "The Journal of Child Psychology" sugere que pode haver um elo mais poderoso entre mãe que tiveram filhos por parto normal e seus bebês do que aquele que existe entre mães e seus filhos nascidos por cesariana. Segundo os pesquisadores, a primeira categoria de mães é mais sensível ao choro de seu próprio filho, a julgar pelo padrão de ativação cerebral materno, medido com a ajuda de ressonância magnética de duas a quatro semanas depois do parto.

Para ser mais exato, a resposta aumentada das mães de parto normal aparece em regiões do cérebro ligadas à regulação de emoções, motivação e comportamentos habituais. A conclusão faz algum sentido diante do aparente elo que existe entre o parto por cesariana e um risco aumentado de depressão pós-parto, verificado em mulheres, e também do cuidado diminuído com a cria presente em animais cujos filhotes não nascem por via vaginal.

Os conhecimentos atuais sobre o parto normal também indicam que ele ajuda a desenvolver os circuitos cerebrais ligados ao apego pelos recém-nascidos. Exemplo disso é a liberação periódica de oxitocina, o famoso "hormônio da confiança" (ou "hormônio do apego") durante o nascimento natural.

Menos ativas

"Queríamos saber quais áreas do cérebro ficariam menos ativas em mães que têm seus filhos por cesariana", diz James Swain, pesquisador do Centro de Estudos da Infância da Universidade Yale (EUA). "Nossos resultados apóiam a teoria de que variações nas condições de nascimento que alteram as experiências neurohormonais do parto podem diminuir a sensibilidade do cérebro materno humano no começo da fase pós-parto."

Outro detalhe importante: as mesmas áreas ligadas ao esforço do nascimento também influenciam o estado emocional da mãe. "Conforme mais e mais mães optam por ter filhos mais velhas, tendo, portanto, mais chances de passar por uma cesariana, esses resultados vão se tornando importantes. Podem, por exemplo, ajudar a identificar precocemente o risco de depressão pós-parto e atacar o problema", afirma Swain.

fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL747057-5603,00-PARTO%20NORMAL%20AUMENTA%20SENSIBILIDADE%20DA%20MAE%20AO%20CHORO%20DO%20BEBE%20DIZ%20ESTUDO.html



[...]

Filme - Vida no Ventre

Sinopse

Vida no Ventre nos leva a uma série de "viagens" incríveis que mostrarão o mundo fantástico do desenvolvimento dos fetos.

Com fotos inéditas, efeitos especiais de última geração e imagens surpreendentes em 4D, "Vida no Ventre", do National Geographic Channel, nos leva a uma série de "viagens" incríveis que revelarão o mundo fantástico do desenvolvimento dos fetos. Seremos testemunhas do momento em que um óvulo fertilizado se divide em dois para gerar gêmeos idênticos. Exploraremos o processo complexo que acontece dentro do útero durante a gestação de dois grandes predadores: o leão e o gato.

Acompanharemos as duas primeiras etapas de vida do cachorro e do seu antepassado, o lobo. Seremos testemunhas dos momentos mais importantes dos processos de reprodução e gestação, entre eles a evolução do embrião de um tubarão que se transforma em canibal e o comportamento da vespa que invade outros corpos para alimentar a sua cria. De fatos bizarros a processos impressionantes, nessas quatro "viagens" únicas você vai saber tudo sobre o desenvolvimento dos fetos e como a vida se desenvolve no útero materno - como você nunca viu antes.




[...]

Dia da Doula - Campinas - Aprovado

O projeto de lei para criação do "Dia Municipal da Doula" foi aprovado por unanimadade em votação no dia 28 de fevereiro na Câmara Municipal de Campinas. O dia será comemorado no dia 18 de dezembro, dia da Nossa Senhora do Bom Parto. Espero que dessa forma, o trabalho da Doula seja mais divulgado e respeitado na região.
Segue imagem e orações da Nossa Senhora do Bom Parto.



HINO À NOSSA SENHORA DO BOM PARTO

De Maria publiquemos,
Seu desvelo maternal;
à Senhora do Bom Parto,
nosso afeto filial.

Ó Maria, Mãe de Cristo,
és modelo de amor
em Teu seio encerraste
do universo o Salvador.

Maria, mulher bendita
és a Mãe universal
e mereces ser Rainha
da Igreja mundial.

Das mães és o modelo
e a forte proteção
para elas és consolo
e alívio em aflição.

Ó Maria, és Padroeira,
desse bairro, nosso lar
na paróquia, que moramos
nós queremos Te invocar.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO BOM PARTO

Ò Maria Santíssima, vós, por um privilégio especial de Deus, não sofrestes as dores do parto, mas, sem dúvida, compreendeis perfeitamente as angústias e aflições das mães que esperam um filho, das que o carregam durante a gravidez e das que, por diferentes motivos, aguardam angustiadas a hora do parto. Olhai para mim, vossa serva, que na aproximação do parto, sofro angústias e incertezas. Dai-me a graça de ter um parto feliz. Fazei que meu bebê nasça com saúde, forte e perfeito. Eu vos prometo orientar meu filho sempre pelo caminho certo, o caminho que o vosso filho, Jesus, traçou para todos os homens: o caminho do bem, do amor, da justiça e da paz.

Virgem, Mãe do Menino Jesus, agora me sinto mais calma e mais tranqüila porque já sinto a vossa maternal proteção.

Nossa Senhora do Bom Parto,

ROGAI POR NÓS!


ORAÇÃO ANTES DO NASCIMENTO

Deus, Nosso Senhor, fizestes em mim "grandes coisas", como outrora em Maria de Nazaré. Aguardo um(a) filho(a) que irá nascer, mas a quem já amo mais do que a mim própria.

Estou aqui, diante do presépio do Menino Jesus, para sentir, o que Maria sentiu na santa noite do Natal do Menino Jesus.

Enriquecei meu(minha) filho(a) das mais belas qualidades e daí-lhe bom coração. Que ele(ela) nasça bem e eu possa passar por todos esses momentos com serenidade e confiança.

Abençoai, ó Deus, a mim e ao pai desta criança, meu marido. Ficai comigo nestes meses de espera.

Abençoai a nós três. Amém.

ORAÇÃO APÓS O NASCIMENTO

Deus, Nosso Pai, olhai para mim, quando de novo apareço nesta igreja.
Maria, após o nascimento de seu filho Jesus, foi ao templo de Jerusalém para agradecer.
Da mesma forma eu vim a esta igreja, para vós oferecer meu(minha) filho(a) e receber a vossa benção.
Eu vos prometo ser sempre uma boa mãe, dando exemplo de virtude e de piedade.
Eu vos prometo educar meu(minha) filho(a) para que ele(a) seja bom(boa), justo(a), misericordioso(a), fraterno(a), solidário(a) e um(a) verdadeiro(a) construtor(a) da paz.

Abençoai o pai desta criança, meu marido, e meu(minha) filho(a), a fim de que permaneçamos sempre unidos e felizes.

Maria, modelo das mães, ajudai-nos a construir um lar que seja, para o(a) nosso(a) filho(a), a primeira escola e a primeira Igreja.

Amém.

[...]
 

©2009 Espaço Materna | by TNB